30 abril 2011

Dia do Trabalho, Justiça do Trabalho e Arquivos



Reprodução: "Operários" Tarcila do Amaral



Neste 1° de Maio, Dia Mundial do Trabalho, comemora-se também o aniversário de 70 anos da Justiça do Trabalho (JT) no Brasil. A premissa básica para existência desse ramo do Poder Judiciário é que entre empregador e empregado há um claro desnível de poder.


Hoje nos parece a coisa mais normal do mundo que, por exemplo, as mulheres tenham direito a licença maternidade, a jornada de trabalho seja de 8 horas, as férias sejam remuneradas, haja percepção de 13° salário. Porém, obter e consolidar direitos dessa natureza nunca foi algo fácil; muito pelo contrário, esses processos sociais têm como característica a complexidade, a morosidade e a violência.


A JT foi (e ainda é) um dos mais destacados palcos do confronto entre quem é dono dos meios de produção e quem só tem como posse a própria força de trabalho, os arquivos comprovam. Processos judiciais trabalhistas que atravessaram o tempo (graças à intervenção arquivística, é óbvio) nos permitem compreender como o Direito e as relações laborais se desenvolveram num período que vai de 1923 até hoje.


Alguém pode fazer a conta e se perguntar “Não é desde 1941? Se a comemoração é só de 70 anos como já haviam processos em 1923?”. Explico: em 1923, no âmbito do Poder Executivo, foi criado o Conselho Nacional do Trabalho (CNT), primeiro órgão estatal responsável, exclusivamente, por dirimir os conflitos advindos das relações de trabalho. Em 1° de Maio de 1941, no estádio do Vasco da Gama (São Januário), o então presidente Getúlio Vargas fez (por conta de reestruturações das competências do CNT) um inflamado discurso que é considerado e comemorado hoje como o marco da instalação da JT.


(Apesar de datar de 1° de Maio de 1951, este vídeo nos dá uma idéia de como eram os tradicionais discurso de Vargas, em São Januário, por ocasição das comemorações do Dia do Trabalho)


Porém, apenas com a Constituição de 1946 essa “Justiça do Trabalho”, que era ligada ao Executivo, passou efetivamente para o âmbito do Poder Judiciário. O CNT foi extinto e para sucedê-lo e dar continuidade às suas atividades foi criado o Tribunal Superior do Trabalho (TST).


Temos então dois Fundos, um do CNT (1923-1946), fechado; e outro do TST (1946-atualidade). Dois microcosmos que possibilitam a compreensão dos costumes jurídicos administrativos e sociais de boa parte do século XX. Numa série tipológica qualquer do Fundo CNT é possível notar, à margem dos julgamentos, um conjunto de contextos e falas que denotam a ingenuidade e belicismo do período entre guerras, a caça aos comunistas, a ascensão das estradas de ferro e dos portos, o processo de urbanização e por fim o terror da 2° GM.


Contar a história do trabalho é também contar a história da riqueza e, de certa forma, da miséria humana. Como a ufana sociedade do conhecimento, da tecnologia, da rasgação de seda democrática ainda convive com situações como trabalho escravo, trabalho infantil? Compreender as raízes desses problemas depende, sem dúvida, dos métodos e técnicas dos pesquisadores, historiadores, sociólogos etc. Porém dar sentido aos registros que mostram o desenrolar desses fatos só é possível através da aplicação dos métodos da arquivologia.


(Processo do CNT de 1940 sendo preparado para a restauração)

Por isso, os arquivos permanentes precisam de um projeto de trabalho bem estruturado, as atividades devem ser planejadas no contexto de 4 funções arquivísticas, em ordem de importância: Classificação (arranjo), Descrição, Preservação e Difusão. Como relato de experiência apresento um produto relacionado a uma das atividades de Difusão desenvolvidas pela Coordenadoria de Gestão Documental do TST, que hoje tem a custódia do Fundo CNT.


(Informativo criado para divulgar arquivos permanentes - baixe em PDF e tamanho original AQUI)


Os pré-requisitos para o trabalho, é claro, foram: estrutura de classificação criada a partir do estudo dos estatutos e das funções administrativas e judicantes do CNT, descrição no padrão NOBRADE e programa de restauração e digitalização de processos com integridade em risco.


O Informativo intitulado "Labor!", faz parte do programa Memória Viva do TST e é publicado quinzenalmente, pelo setor de Arquivo da instituição.


O texto foi elaborado com base na análise de um processo judicial de 1933 e teve como objetivo mostrar a evolução de um instituto de direito do trabalho, a estabilidade no emprego, a partir da história de um ferroviário, o Sr. Reynaldo Amorim que se sentiu injustiçado por sua demissão. A colagem de imagens digitalizadas do processo ao corpo do informativo visou trazer ao leitor a idéia de proximidade com o documento, sua forma de escrita, textura, cor; ou seja, tem-se a análise feita pelo historiador aliada a imagens do processo.


Não é algo fantástico, apenas uma forma mais palatável para se apresentar as características e potenciais linhas de pesquisa do Fundo. E também para se buscar novas clientelas, como alunos do curso de arquivologia, por exemplo. Atualmente o Fundo CNT é objeto de interesse de estudiosos do Direito e também da História Social do Trabalho. Várias pesquisas acadêmicas estão sendo desenvolvidas a partir dos desses arquivos, uma já finalizada é a Tese Coagidos ou subornados: trabalhadores, sindicatos, Estado e as leis do trabalho nos anos 1930” de Samuel Fernando de Souza da UNICAMP.


Dentro da JT esses arquivos servem à elaboração de discursos de autoridades por ocasião de solenidades (a de 70 anos por exemplo), à pesquisa jurisprudêncial, à pesquisa estatística, à pesquisa de decisões em acórdãos antigos (direito comparado).


Pensando-se nas estratégias de atuação dos setores de arquivo, a importância de trabalhos dessa natureza deveria ser melhor avaliada. Alguns dos benefícios estão relacionados a questões afetas ao discurso da 'Memória Institucional', do 'resgate da memória', outros nem tanto. Sei que tem muita abobrinha nessa literatura que fala de Memória Institucional, mas na de gestão do conhecimento e da informação também tem e nem por isso ela está descartada. Talvez só precisem de ajustes, mais pesquisas, novos entendimentos. Não acho que seja um "caminho do mal", de certa forma até vejo (guardadas suas devidas proporções, não me compreendam mal) Memória Institucional quase que como um neologismo para as atividades de Arquivo Permanente. E digo mais, seja qual for o nome:


1 - Atualmente é objeto de grandes expectativas institucionais;


2 - Dá uma enorme projeção para o nosso trabalho;


3 – Se o arquivista não quiser o pessoal da Biblioteca, da Comunicação Social, dos Cerimoniais, com certeza vai querer. Acreditem, eles estão dispostos a levar os documentos arquivísticos para seus setores e realizar o trabalho.


4 – Fugindo de cafonices e patriotadas (no caso de quem trabalha em órgãos públicos) pode ser algo muito bom para a instituição e ótimo para a sociedade.


5 – Sem dúvida tem a ver com nossas bases teóricas e metodológicas e, por fim, é um trabalho muito legal e prazeroso de fazer.


Vamos lá! Revisitem, revisem Bellotto e mãos à obra!


Postado por: Leonardo N. Moreira

25 abril 2011

As cartas na mesa




Capas de CD's, DVD's, canetas, anéis, preservativos, e muitos outros objetos que, à primeira vista, nos parecem esquisitos; tudo isso em cima de uma mesa, num auditório, com pessoas ao redor, curiosas em descobrir o que eles significam, pra que foram produzidos e qual o sentido de estarem ali. 

Há tempos, quando tive a oportunidade de fazer a disciplina de Diplomática, foi reforçada a imagem de uma disciplina antiga, obsoleta, sem utilidade alguma para os tempos atuais. No futuro percebi o grande equivoco a que fui submetido. E agora você deve estar se perguntando, qual a utilidade desses objetos numa sala de aula? Também me perguntei quando presenciei o fato. Ai começa a sua participação e a construção do conhecimento de maneira individual e ao mesmo tempo coletiva. As pessoas ficavam ali tentando reconhecer as coisas, e, sem perceber, estavam construindo uma análise, uma dissecação dos elementos do documento, que não estavam apresentados a priori, mas que foram desenvolvidos pela conduta do raciocínio. Na minha época de graduação, essa aula já bastava para compreender a importância da Diplomática; sem ter nenhuma resposta em mente, mas várias perguntas no trajeto do ônibus até a minha casa.

Acostumados com os livros do ensino médio, entramos na universidade esperando um conceito, um quadrado com letras chamativas, destacado no livro, e o professor dizendo "a Diplomática é a disciplina que estuda...". Nesse quadro, o conceito é a linha de partida pra quem se contenta em saber o que lhe ensinam. Por outro lado, a definição é a linha de chegada para aquele que constrói o próprio caminho com os elementos disponíveis, integrando-os a outros por intermédio da reflexão. Esses pontos foram destacados nos trabalhos com os blogs. ACESSE AQUI.

Quando Paulo Freire nos apresentou os pensamentos inovadores para a educação, pensando numa Pedagogia da autonomia, tínhamos ali a esperança de um ambiente educacional que versasse pela independência do sujeito que constrói o pensamento, e não mais uma mera replicação de um sistema hierárquico, baseado na figura de uma pirâmide, no argumento de autoridade de um professor que transfere luz aos "a"lunos. Das fileiras de cadeiras postas diante de nós pelos monges da Idade Média, passamos a pensar em círculos, em transmitir o que se pensa e reconstruir o que se tem com o auxílio das outras "autonomias".

Um dentre tantos exemplos, Glauber Rocha, quando criança, pediu a sua mãe que lhe ensinasse a ler e escrever, e acrescentou: "Mãe, o resto eu faço sozinho". Construiu a sua independência, ditou os seus rumos e criou a sua estrada. Pensou com autonomia um Brasil que refletisse os problemas de seu povo, deixando de lado tentativas e fórmulas miraculosas de se reconstruir uma realidade tão distinta. O pensar crítico e a autonomia necessitam de coragem, constroem novas maneiras de se repensar os problemas, demonstrando espaços até então inexplorados.

Pra que serve um arquivista numa sociedade que preza cada vez mais pelo imediatismo? Pra que serve uma universidade pública? Como podemos repensar as estruturas universitárias? Estas e tantas outras questões já foram discutidas aqui neste espaço, demonstrando uma roda de conversa virtual. Se estas e tantas outras questões não forem revistas, continuaremos em nosso estado de esquizofrenia diante de tudo que nos cerca; fingindo uma importância que só cabe a si mesma, e que só se contenta em resolver os seus próprios problemas.

Sinceramente, espero que os objetos possam continuar em cima da mesa, que o professor não me diga, num primeiro momento, o que eles representam. Assim, levantemos a oportunidade de desconstruí-los, repensá-los e de torná-los úteis de outras maneiras. Que possamos errar várias vezes e de diversas maneiras, porque não há teoria do conhecimento sem a possibilidade de erro.



Postado, voluntariamente, por:
Rodrigo Fortes de Ávila.

24 abril 2011

História sem fim...

Foto de Kim Gibson

Em abril deste ano, uma rápida chuva deixou estragos que ainda marcam nossa querida UnB. Em pouco menos de uma hora choveu cerca de 30% do esperado para todo o mês. Isso foi mais que suficiente para alagar e abalar a estrutura do subsolo no ICC, destruíndo diversas salas de aula, centros acadêmicos, laboratórios, secretarias e a UnB TV, sem falar nos anfiteatros que foram completamente inundados de forma assutadora.

Diante desta situação, onde no momento não nos cabe apontar os culpados; pois a questão da estrutura e falta de investimento para a Universidade é uma discussão de vários anos, o Reitor José Geraldo de Sousa suspendeu as aulas nos dias 11 e 12 de abril.

A suspensão das aulas foi divulgada pela imprensa de diversas formas, ainda sim alguns professores chegaram a enviar emails convocando os alunos para atividades normais, alegando que alguns departamentos não sofreram danos. Porém, ao mais tardar, o Reitor em nota oficial disse que as aulas estariam suspensas em todos os Campus da Universidade.

Este triste episódio de nossa Universidade será o pontapé inicial de nossa "História sem fim".


Como fazer?
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A atividade consiste na criação de uma história que será desenvolvida sequencialmente por cada blog da seguinte maneira:

* O grupo que estiver escrevendo a história será considerado o blog da vez.
* O primeiro grupo (blog da vez) deverá encontrar um documento, com maior grau de autenticidade possível, que conste a determinação de suspensão das aulas durante os 2 dias após o alagamento.
* O blog da vez fará a análise diplomática e tipológica do documento encontrado.
* Realizada a análise, o blog da vez terá de iniciar uma história envolvendo o documento analisado.
* Analisado o documento e iniciada a história, caberá ao blog da vez indicar um documento a ser analisado pelo próximo blog (blog subsequente), capaz de dar continuidade à narrativa.
* Da mesma forma, o blog subsequente deverá realizar a análise diplomática e tipológica; continuar a história iniciada pelo blog anterior e indicar um novo documento ao blog posterior.
* A mesma atividade será desenvolvida sequencialmente por todos os blogs.

Requisitos para a atividade:

* Fazer a análise tipológica e diplomática;
* Usar a criatividade para contextualizar o documento à história criada;
* Cumprir os prazos estabelecidos a cada blog, para que o blog subsequente não se prejudique.

O que tem que ter na postagem?

A indicação de um documento para ser analisado pelo próximo blog que seja relacionado com a história contada e o nome do blog seguinte.



Blog da vez
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Deverá seguir, necessariamente esta ordem:

O Arquivo Veste Prada (prazo até às 18h59min do dia 29/04 - sexta-feira)
Paladarq (prazo até às 18h59min do dia 06/05 - sexta-feira)
Licitações e Contratos (prazo até às 18h59min do dia 13/05 - sexta-feira)
Arquivo em Forma (prazo até às 18h59min do dia 20/05 - sexta-feira)
Skin Files (prazo até às 18h59min do dia 27/05 - sexta-feira)
Cerveja Diplomática (prazo até às 18h59min do dia 03/06 - sexta-feira)
Arquivos da Night (prazo até às 18h59min do dia 10/06 - sexta-feira)
Passaporte para Informação (prazo até às 18h59min do dia 17/06 - sexta-feira)
Diplomática na Copa (prazo até às 18h59min do dia 24/06 - sexta-feira)




Observação: Esta é uma atividade obrigatória para todos os grupos.

Postado por: Fabrício Carpaneda e Jonathan de Araujo.

20 abril 2011

Pior do que tá, fica: mais uma atividade...

Copiada do site da revista Época.

O Deputado Federal Tiririca, eleito em 2010 com mais de um milhão de votos, já foi julgado e absorvido da acusação de falsificar uma declaração para provar que sabe ler e escrever (requisito básico para que alguém assuma um cargo político no Brasil). A declaração foi apresentada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo e, segundo as normas legais, deve ser escrita de próprio punho. Entretanto, hoje, para muitos, ainda fica a dúvida: Tiririca, de fato, sabe ler e escrever? Uma reportagem da revista Época do mês de setembro do ano passado traz indícios que apontam para o analfabetismo. Na época, o então candidato foi questionado sobre críticas feitas a sua candidatura nos jornais e dissera: “Eu não leio nada, mas minha mulher lê tudo para mim”. Além do mais, Tiririca ficou visivelmente assustado no momento em que a reportagem pediu para que ele lesse uma mensagem de celular. Veja reportagem completa aqui.

Primeira situação a ser trabalhada: A suposta declaração falsificada.

- Um laudo elaborado pelo Instituto de Criminalística detectou que “o autor dos manuscritos examinados possui uma habilidade gráfica maior do que aquela que ele objetivou registrar ao longo do texto da declaração”.

- Tiririca admitiu que teve ajuda da sua mulher para escrever a declaração. Veja reportagem completa aqui.

A partir da imagem da declaração acima e do contexto apresentado, responda:

1. O documento em questão é autêntico e verídico? Justifique.

2. O documento em questão pode ser considerado um instrumento de prova genuinamente arquivístico? Justifique.

Segunda situação a ser trabalhada: A Carteira Nacional de Habilitação de Tiririca.

- Saber ler e escrever também é critério para dirigir no território nacional. Então, para piorar a situação de Tiririca, caso fosse considerado analfabeto, teria que responder como assinou sua carteira de habilitação, tirada em 1996.

- De acordo com uma reportagem da revista Veja do mês de outubro do ano de 2010, o promotor Maurício Ribeiro Lopes desconfia que a habilitação tenha sido fraudada. Veja reportagem completa aqui.

Levando em consideração que a Carteira Nacional de Habilitação de Tiririca tenha sido emitida pelo DETRAN e que supostamente o Deputado Federal admitisse ser analfabeto, responda:

1. O documento em questão é legalmente autêntico? E diplomaticamente autêntico? E historicamente autêntico? Justifique.

2. Dê um exemplo de situação em que podemos trabalhar os conceitos de autenticidade legal, diplomática e histórica. No texto de Luciana Duranti, ela exemplifica dizendo que “(...) um certificado emitido por uma autoridade pública que respeita as regras burocráticas, mas que contém informações que não correspondem com a realidade é legal e diplomaticamente autêntico, mas historicamente falso”. Sejam criativos e não copiem os exemplos dos coleguinhas.


Leitura obrigatória para realização desta atividade: Capítulo 1 do texto de Luciana Duranti. Aqui.

Essa atividade é individual, obrigatória e deve ser postada na parte dos “comentários” do blog-mãe até o dia 29 de abril, às 18:59.

:)

Postada por: Adrielly Torres

17 abril 2011

Sapo Queijo Nada?

Copiado do Aleh Blog

Sapo, queijo, nada? Essa vai para vocês caríssimos alunos!

Um brasiliense foi surpreendido ao ver que uma de suas correspondências estava com o endereço: "SAPO QUEIJO NADA, 214 - ASA NORTE". Título, no mínimo, engraçado e sugestivo, não? Leia a noticia em G1.

De posse das informações e de conhecimentos apreendidos na aula de diplomática, o desafio da semana consiste em discutir em seus respectivos blogs:

- Que conclusões podemos tirar acerca da autenticidade e veracidade do documento em questão? 
- Que outros elementos garantiram que o documento chegasse ao seu destino? Explique.
- Quais as possíveis análises diplomática e tipológica do referido documento.
Observação: Postar no blog-mãe o link que remeta à atividade
 
Os textos trabalhados em sala de Mariano Ruiperez, deverão ser  usados obrigatoriamente para resolver o desafio. O grupo deverá buscar argumentos nos textos que sustente sua reflexão.

Este é um desafio obrigatório para os alunos de diplomática do 1º/2011, devendo ser postado até o dia 22/04 (sexta-feira) às 18:59.

Postado por: Fabrício Carpaneda e Maiara Portela.

14 abril 2011

Autenticidade e Veracidade

Copiado de Elante photostream

Autenticidade e veracidade são características documentais que costumam ser confundidas. Nem tudo que não á autêntico é inverídico e vice-versa. O Cap 01 do livro de Luciana Duranti (dicponível aqui) é bastante explicativo quanto a questão. Uma análise mais detalhada, relacionada aos documentos fotográficos pode ser baixada aqui. As pilhas da imagem acima deixam de ser pilhas porque a marca é falsa? Uma notícia de jornal que possa levantar questionamentos quanto à veracidade das informações deixa de ser um documento autêntico? A sugestão de atividade é a análise de veracidade e autenticidade de dois documentos:
A atividade é optativa para todos os interessados e deverá ser feira no campo "Comente&Argumente", abaixo. Para os alunos da turma 1/2011 sua realização contará pontos extras na avaliação continuada.

12 abril 2011

Tarefa Obrigatória

lugardeeducacaovivenciada.blogspot.com
"Ciranda cirandinha vamos todos cirandar..."

Olá caros alunos,

Espero que todos já tenham o texto referente ao estudo de Mariano García Ruiperez sobre tipologia. Para estimular a leitura de vocês, vamos voltar no tempo e cantar a velha cantiga das brincadeiras de criança: "Ciranda cirandinha vamos todos cirandar..."
A brincadeira é a seguinte: um faz a pergunta (com um comentário individual aqui nesta postagem), outro vem e responde. Depois de responder faz outra pergunta. E assim a gente vai dando as mãos e construindo a roda do conhecimento. Lembrando que as perguntas devem estar relacionadas ao texto de Mariano García Ruiperez, adiantando que não vale perguntar por perguntar, as perguntas serão avaliadas pelo contexto e qualidade de cada uma. Resumindo a brincadeira:

- "X" pergunta;
- "Y" responde a pergunta de "X" e faz uma pergunta a "Z";
- "Z" responde a perguna de "Y" e faz uma pergunta a "C";

E assim o ciclo vai se repetindo até que todos participem. O prazo dessa atividade é sexta-feira (15/04) às 18:59.


Postado por: Maiara Portela

10 abril 2011

Tarefa Semanal

http://images.fanpop.com

Olá caros alunos,

Após a primeira aula prática no CEDOC (Centro de Documentação em Ensino de Ciências), vocês deverão realizar as seguintes taferas:

- Fazer a análise diplomática e tipológica de todos os documentos entregues a cada grupo;
- Propor um plano de classificação, tomando por base os documentos analisados;
- Ao fim, postar a atividade nos seus respectivos blogs;

Observação: colocar no blog-mãe o link que remeta à atividade.

Lembrando que o prazo é até o dia 15/04, às 18:59.

Aproveitando o post, é importante ressaltar que um dos objetivos desse blog é promover e disseminar conhecimentos não somente relativos à disciplina Diplomática e Tipologia Documental, mas também ao curso de Arquivologia e outros assuntos correlatos. Isso é feito, entre outros meios, com as sugestões e as críticas dos alunos. Vocês são os principais responsáveis pelo bom “caminhar” da disciplina. Desse modo, utilizem o que tem de melhor em vocês, comentem, questionem, critiquem, sugiram... E que isso seja feito de maneira coerente e com bom senso, grosso modo:

Usem a INTELIGÊNCIA.

Postado por: Fabrício Carpaneda e Maiara Portela

04 abril 2011

Primeiros passos 1º/2011

copiado do  Aron Corea

Saudações, alunos!
Após algumas aulas para os novos aventureiros do semestre poderem situar-se na Diplomática, escolherem seus temas para trabalharem durante o semestre e responderem os questionários iniciais, vamos começar a por a mão nos blogs.

Primeiramente, o que são os requisitos básicos? São itens obrigatórios que deverão conter no blogs de vocês e que serão avaliados posteriormente. Então, confira abaixo o que deverá haver inicialmente nos blogs:



Requisitos Básicos
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Nome e e-mail dos componentes do grupo (em destaque na página);
Explicação do tema escolhido / PROPOSTA de trabalho;
Tarefas das aulas e links que remetam a elas;
Textos e Links relacionados ao tema de trabalho, à diplomática e tipologia e a arquivologia;
Links para o "blog-mãe" e os demais blogs da turma;
Link para a atividade "documento pra chamar de seu"
Bibliografia




Atividades
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Criar um blog, com o tema decidido pelo grupo, e postar seu endereço aqui no Blog-Mãe até as 18:59 horas do dia 08/04;
Postar um documento relacionado ao tema escolhido pelo blog e realizar uma análise tipológica e diplomática do mesmo. (Dica: Façam uma visita aos primeiros posts dos blogs anteriores, caso se sintam perdidos.)




Lembrando a todos que a próxima aula (08/04) será realizada no CEDOC e será iniciada pontualmente às 19 horas. Até breve, pessoal.

Postado por: Maiara Portela e Jonathan de Araújo

01 abril 2011

Painel geral dos blogs 2-2010





Depois de uma longa espera, finalmete divulga-se o quadro geral dos melhores blogs do semestre anterior e do prêmio Top-post (ver aqui). A avaliação contou com a seleta equipe de avaliadores formada por:
  • Profa. Dra. Sonia Maria Troitiño Rodriguez (Lattes aqui) , responsável pela disciplina de diplomática em nosso curso irmão da Unesp de Marília;
  • Estevão Cubas (aluno de bio-química) "especialista" em blogs como instrumento de aprendizagem, com experiência "do outro lado do balção";
  • Caroline Santos, jornalista "multimedia" e bloggeira, que procura na criatividade e no humor traçar o próprio caminho e buscar referências (twitter: @carolapple);
  • Andréa Carla Udi (aluna de Ciência da Informação e "especialista" em pedagogia);
  • Votação dos alunos em classe, com cédula anônima;
  • André Porto Ancona Lopez, responsável por essa disiciplina e por esse blog;
Buscou-se entender a produção discente sob diferentes prismas interdisciplinares, no entanto; o resultado final, quanto ao mérito acadêmico, foi definido em função da adequação aos obejtivos da disciplina (em última análise julgados por mim) e aos princípios da Arquivologia e da Tipologia documental (analisados pela Profa. Sônia e por mim). Dentro dos preceitos da liberdade de cátedra; os parâmetros finais da avaliação quanto ao mérito couberam a mim, independentemente de um trabalho ser bem ou mal analisado pelos demais membros avaliadores.

Resulados dos analisadores:

Sônia Troitiño:

Estevão Cubas:
  • Atratividade: Arquivo Sustentável;
  • Usabilidade: Diplomática do prazer;
  • Clareza: CAARQ;
  • Precisão: CAARQ;
  • Completude: Cine Arq;
  • Comentários: A pesquisa até a exaustão dos temas no Google é uma ideia importante e que também é trabalhada pelos blogs de bioquímica. Lá, embora não haja um número definido de postagens obrigatórias, cada blog conta com um tutor que faz o controle de qualidade e quantidade dos arquivos. O maior defeito desse método de controle por monitores é não ser padronizado, na minha opinião. Por exemplo, uma opção seria a obrigatoriedade de toda semana o grupo tivesse que mandar um post a ser avaliado pelo tutor, antes de ser postado no blog. Como o que movimenta o mundo é o dinheiro (ou, em sua versão acadêmica, pontos e notas), essa assiduidade pode ser incentivada configurando uma parte fixa da avaliação final dos blogs. Pesquisou as 3 fontes ou mandou post toda semana, ganha 1 ponto. Mandou ás vezes, ganha meio. Mandou quase nunca, não ganha. (...) com os blogs do prof. Marcelo Hermes, um tipo de problema que ocasionalmente surge é a questão do plágio, e a questão das fontes é bem importante. Ainda há a questão das atividades de monitoria. Na parte de bioquímica, os tutores dos blogs do primeiro semestre são alunos do 2º e 3º que fazem uma matéria de aprofundamento, Tópicos em Bioquímica. Não sei se há alguma matéria de aprofundamento parecida para vocês, mas a experiência com Biobio tem dado certo. A parte de divisão das aulas em partes teórica clássica e método ativo de aprendizagem é um tópico que constantemente surge no módulo do Marcelo de Bioquímica Básica. Todo semestre, no final de cada prova, os alunos são perguntados como gostariam mais da divisão de tempo entre os métodos. Assim como os alunos do senhor comentaram, é muito importante, para os ex-alunos de bioquímica, uma parte significativa do tempo das aulas ser dedicada ao método clássico de aulas expositivas. Na minha época de aluno de Biobio a minha opinião era exatamente a mesma. Aulas expositivas são muito importantes para dar uma boa base em relação ao assunto, e certos conceitos não devem ser deixados para o aluno construir sozinho. Não tenho de cabeça quanto era a divisão preferida, mas para a bioquímica básica a divisão ficava em torno de 50% aulas clássicas 50% método ativo (que no caso também era diferente, com divisão de grupos para fazer provas antigas).

Caroline Santos:
  • Atratividade - Memórias Póstumas - o layout está bem criativo;
  • Usabilidade - Arquivo Sustentável;
  • Clareza - Cemitério. Esclarece muito bem o assunto abordado, mesmo sendo um assunto que as pessoas não querem saber muito;
  • Precisão - Futebol na gaveta. Posts pequenos, mas com imagens e vídeos;
  • Completude - Arquivo sustentável;
  • Top post:
  • Comentários: Minha análise foi feita com base no uso de cores, elementos e ferramentas. Posts pequenos ganham pontos, lembrando que fisiologicamente nossa visão se cansa rápido da leitura no computador, então não importa o quão interessante seja, a probabilidade do leitor perder o interesse é grande. Blogs devem ser pensados com produtos de uma grande vitrine (a internet) com tantas opções é melhor cuidar muito bem do layout. O assunto sendo bom e o blogueiro ganhando leitores a parte de ferramentas pode ser melhorada até mesmo com a própria opinião deles. Hiperlinks diretos devem ser valorizados sempre, inclusive fácil acesso a Home. Com base nisso fiz minhas escolhas. Quanto ao post: Pequeno e interessante serão mais lidos que grandes e super interessantes. É um desafio!

Andréa Carla:
  • Minha indicação para votar no melhor é: Diplomática do prazer;
  • Visualização: muito interessante. O uso de bastante fotos adequadas ao tema colabora com a proposta (atenção: pede uma revisão da tipologia: corpo pequeno, letra com serifa = difícil leitura). Mesmo assim não foram colocadas de qualquer maneira, o que permitiu um bom equilíbrio na composição;
  • Conteúdo: tema é interessante (sexo é o principal assunto explorado na web) e que certamente atrai muita atenção dos “blogueiros”. O glossário está funcionando (alguns dos analisados estavam com problemas de navegação, outros simplesmente não tinham conteúdo neste tópico, apesar de disponibilizarem no menu). As Fontes de Informação aparentemente atendem ao propósito da disciplina e a ergonomia está ótima (boa usabilidade)!
  • Top-post:
  • 1/2010: http://amigosdadiplomatica.blogspot.com/2010/06/resumao-ii.html (Gostei da temática do Queer Beings. Contudo, estetica e funcionamente falando, O Liga Vai pareceu-me o melhor)
  • 2/2009: http://maisdoquemerosdetalhes.blogspot.com/2009/09/punicoes-para-falsificacao-de.html (apresenta mais possibilidade de interação - fotos e textos melhor disponibilizados, o que torna-o mais atraente);

Alunos:
  • Atratividade: Diplomática do prazer 19, Aurquivo 9, nenhum dos outros tem mais do que 3 votos.
  • Usabilidade: Aurquivo 7, Olha o passarinho 6, nenhum dos outros tem mais do que 3 votos.
  • Clareza: Diplomática do prazer e Aurquivo 6 cada, nenhum dos outros tem mais do que 4 votos.
  • Precisão: Aurquivo 6, Arquivo Sustentáve e ArqComicsl 5 cada, nenhum dos outros tem mais do que 3 votos.
  • Completude: Diplomática do prazer 8, Olha o passarinho 7, nenhum dos outros tem mais do que 3 votos.
  • Resultado geral: 1º Diplomática do prazer, 2º Aurquivo, 3º Olha o passarinho.

Prof. André:

RESULTADOS FINAIS: