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Autenticidade e veracidade são características documentais que costumam ser confundidas. Nem tudo que não á autêntico é inverídico e vice-versa. O Cap 01 do livro de Luciana Duranti (dicponível aqui) é bastante explicativo quanto a questão. Uma análise mais detalhada, relacionada aos documentos fotográficos pode ser baixada aqui. As pilhas da imagem acima deixam de ser pilhas porque a marca é falsa? Uma notícia de jornal que possa levantar questionamentos quanto à veracidade das informações deixa de ser um documento autêntico? A sugestão de atividade é a análise de veracidade e autenticidade de dois documentos:
- a) notícia de jornal disponível em
http://www.correioweb.com.br/euestudante/noticias.php?id=16344 - b) nota de divulgação disponível em
http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=4894
A atividade é optativa para todos os interessados e deverá ser feira no campo "Comente&Argumente", abaixo. Para os alunos da turma 1/2011 sua realização contará pontos extras na avaliação continuada.
As duas reportagens tratam do mesmo assunto, o lamentável sofrimento do ICC - Norte em época de chuva. Apesar de uma reportagem parecer discordar do conteúdo da outra, não é isso que acontece, pois, o assunto é tratado em anos diferentes (dezembro de 2010 e abril 2011) e em diferentes condições de alagamento. Desta forma as duas reportagens são autênticas e verídicas.
ResponderExcluirAs duas reportagens retratam o mesmo problema: a falta de estrutura para drenagem da grande quantidade de água que se acumula na UnB quando ocorrem chuvas mais densas.
ResponderExcluirAs reportagens apresentam dados contraditórios, como a quantidade de chuva que veio a cair na UnB. Porém, essa contradição se explica por serem reportagens feitas em anos diferentes, a primeira em 2010 e a segunda, a mais recente, em 2011, o que as fazem ser autenticas e verídicas.
A relação que existe entre as duas reportagens é que, ambas retratam o problema de drenagem da água da chuva que afeta sempre a UnB, principalmente o ICC. São reportagens que questionam a falta de estrutura que constantemente afeta as atividades da Universidade.
ResponderExcluirA princípio parecem ser reportagens contraditórias, mas se analisarmos as datas é possível verificar que elas foram feitas em momentos distintos, então não há nada que indique que não são verídicas e autenticas.
As duas fontes aparentam ser autênticas e verídicas, tratando sobre os problemas na estrutura de nossa Universidade com os problemas de drenagem, problema esse que não é novidade para ninguém, tanto é que a primeira reportagem é do ano de 2010, mas como nenhuma medida foi tomada para que ocorressem melhorias vimos no que deu...
ResponderExcluirAs duas reportagens são autênticas e verídicas, apesar de serem um pouco conflitantes, o que acontece principalmente pelo fato de terem sido feitas em momentos diferentes. Mas a distância de tempo entre elas não é o único motivo, o fato de uma terem sido feitas sobre diferentes pontos de vista também fizeram com que houvesse certa contradição entre as duas, uma vez que uma foi feita sob o ponto de vista interno, o da UnB, e a outra sob um ângulo externo, um jornal da cidade.
ResponderExcluirEm um primeiro momento, pode-se notar uma visão contraditória em ambos os textos, essas contadições se explicam pela diferenciação de datas das publicações e uma é de um jornal e outra da própria UnB. Ambas tratam do problema de falta de estrutura na Universidade como o problema da drenagem.As duas reportagens são autênticas e Verídicas.
ResponderExcluirTambém considero as duas reportagens autênticas e verídicas (em parte), apesar de como já aqui explicitado, terem sido produzidas em datas distintas. Percebemos porém a divergência quanto a abordagem de responsabilidades pelos problemas causados pelas chuvas à UnB. Enquanto a notícia divulgada no portal Eu Estudante em dezembro de 2010 atribui os alagamentos na UnB como sendo consequência da falta de calhas e por conta do entupimento das bocas de lobo da Universidade, a reportagem atual aborda um problema estrutural maior ligado ao sistema de drenagem da água da Asa Norte. Ambas abordam um mesmo problema, em momentos diferentes, porém atribuem a estes motivos distintos. Observo porém, que o ponto de vista (interno ou externo) não interfere, pois, observem que as duas reportagens foram produzidas pela UnB Agência. Talvez possamos questionar a veracidade pois a falta de calhas e bocas de lobo entupidas também podem ter influenciado no alagamento recente, para isso deveríamos investigar se foram tomadas providências de depois de Dezembro quanto ao assunto.
ResponderExcluirps: estou confuso...
Apesar da contradição explícita entre as duas reportagens, ambas são verídicas e autênticas, justamente porque essa contradição se dá pelo fato de serem matérias publicadas em períodos diferentes, porém retratando a mesma problemática:a derenagem das águas da chuva na UnB.Mas é interessante ressaltar também, que como afirmou o Márcio, a responsabilidade pelo problema é dado para causas destintas, o que na minha opinião não tira a veracidade das resportagens.
ResponderExcluirAmbas reportagens tratam da mesma coisa, a falta de estrutura do Instituto Central de Ciências da UnB em relação a drenagem de águas pluviais. A diferença entre as duas matérias, é que datam de épocas diferentes. As duas matérias são verídicas e autênticas, apesar da distinção em relação as causas dos alagamentos.
ResponderExcluirSarah Almeida Lima 090013891
O tema central de ambas as reportagens é igual, o alagamento do ICC-UnB quando ocorrem chuvas mais densas.
ResponderExcluirMas existem diferenças entre elas:
- Datas diferentes (Eu Estudante de Dez./2010 e sITE UnB abr.2011);
- Eu Estudante foca o problema do alagamento nas faltas de calhas e bocas de lobo entupidas. E a UnB foca na localização do ICC, que se encontra numa região em que o sistema de drenagem esta em colapso.
Entendo que as duas reportagens são diferentes apesar de tratarem do mesmo assunto e portanto são autênticas e verídicas.
Obs: Particularmente, uma reportagem completa a outra. A mais antiga já revelava um problema que se repetiu drasticamente agora e os motivos levantados, em comparação, são mais simples do que um sistema de grenagem em colapsado.
O que parece é que os motivos dos alagamentos são todos os levantados nas 2 reportagens só que o maior de todos: “O sistema de drenagem da cidade não está preparado para temporais como o de ontem, por isso a água empoçou no subsolo do Minhocão”, só foi revelado agora, diante da desgraça que aconteceu.
corrigindo as fontes não são diferentes, as duas são da UnB
ResponderExcluirAmbas notícias são autênticas e verídicas, porém a matéria mais recente tenta de alguma maneira "empurrar" a culpa para a administração de Brasília. É verdade que existem diversos problemas, tanto na drenagem da asa norte, quanto na drenagem da UnB, más ninguém fornece uma solução para nossas piscinas e cachoeiras dos Anfiteatros.
ResponderExcluirApós a explicação dada pelo Professor em sala de aula, ficaram claros para todos sobre a autenticidade e veracidade?
ResponderExcluirUma sugestão que dou aos alunos é não se prender em contar os fatos, mas contestá-los sob um olhar arquivístico. Nem sempre o que o documento se apresenta é o que aparenta ser. Como posso verificar isto?
Outra dica é ter mais atenção aos conceitos explicados por Duranti, no texto apresentado pelo Professor. A leitura é simples e agradável, apesar de estar em língua espanhola.
Aliás, sinto que a turma está meio perdida em relação aos direcionamentos dados pelos monitores, tutores, voluntários e professor. Não esperem apenas pela nossa ajuda preciosa. Pensem! Vocês são alunos universitários e hoje quem tem que estar à frente de desenvolver algo são vocês.
Leiam os textos de forma incessante, pois todos os conceitos a serem trabalhados estão neles. Sem leitura, não há aula que caminhe, ok?
Abs,
Roselene
Muito importante a colocação da Roselene: "pensem!" Há dois textos de Stephen Kanitz, indicados na página de links deste blog (acesse aqui), que bem traduzem essa diretriz do "pensar" adotada nesta disciplina.
ResponderExcluirDepois da explicação em aula, a possibilidade de contar ponto extra encerrou-se aqui. As demais participações continuam a ser benvindas
ResponderExcluirSegue e-mail que recebi da Adumb, que traz mais elementos para discutir a veracidade dos documentos propostos para o exercício:
ResponderExcluirEm 27 de abril de 2011 16:52, Adunbss escreveu:
A enchente no ICC norte poderia ser evitada? Carta do Prof. Dr. Flósculo, de novembro de 2010 alertando a Reitoria para este perigo, nunca foi respondida.
A Diretoria da ADUnB torna público a carta do Prof. Dr. Frederico Flósculo.
A Diretoria
Brasília, 10 de novembro de 2010
Magnífico Reitor da Universidade de Brasília,
Prof. José Geraldo de Sousa Júnior:
Venho, muito respeitosamente, solicitar providências com relação à segurança de nossa universidade contra sinistros, especialmente no Instituto Central de Ciências (ICC).
Como professor de arquitetura, creio ser inadiável a solicitação, por parte do senhor, como Reitor da Universidade de Brasília, de vistoria integral do ICC, pelo Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal. Há responsabilidades civil, administrativa e criminal a serem consideradas, e ofereço essa preocupação em benefício de nossas autoridades maiores e da instituição: não é possível adiar por mais tempo uma vistoria INDEPENDENTE E COMPETENTE, relativa a todos os aspectos previstos na legislação, com respeito à segurança das pessoas e do patrimônio da Universidade, sobretudo no ICC.
Essa questão foi levantada por mim em uma das primeiras reuniões da Comissão da Agenda Ambiental da UnB, há meses atrás, e os membros presentes concordaram com a correção da solicitação – apenas verbal – mas apresentaram objeções do tipo “SE UMA VISTORIA ASSIM FOR FEITA, FECHAM O ICC, FECHAM A UnB”, tal o conjunto de irregularidades que parece ser do conhecimento de todos. É uma Declaração e Impotência e Inação. E descamba para a nossa (ir)responsabilidade coletiva.
Evidentemente, a Comissão da Agenda Ambiental da UnB tem uma pauta mais ampla, que está a ser atendida, mas esse ponto não voltou à discussão, e me confesso absolutamente insatisfeito com isso. Como disse, há responsabilidades civil, administrativa e criminal a serem consideradas, e uma tal vistoria deve auxiliar a UnB a estabelecer prioridades de intervenções e de obras corretivas, com urgência, antes que algo realmente grave ocorra.
Em especial, peço atenção ao caso de meu próprio local de trabalho. Dou aulas de projeto arquitetônico e de outras matérias em ateliê do subsolo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, onde o corredor foi TOTALMENTE bloqueado em uma de suas DUAS saídas OBRIGATÓRIAS POR LEI, por uma obra irresponsável, uma improvisação que se tornou permanente, que criou um depósito que impede TOTALMENTE a evasão dos estudantes, funcionários e professores em caso de incêndio ou outro sinistro – desabamento, contaminação, violência, para citar alguns. Essa obra é responsabilidade da Direção da FAUUnB, que sabe perfeitamente do risco que todos correm, há anos! Nesse mesmo trecho de subsolo há um auditório, e vários laboratórios da FAUUnB. Não sei dizer se há materiais inflamáveis e/ou combustíveis nesse depósito que bloqueia a saída do corredor do subsolo, mas é provável que haja, o que agrava ainda mais o perigo, a irregularidade - e caracteriza a temeridade do responsável por esse estado de coisas.
Peço a imediata demolição dessa gambiarra, por segurança e para o cumprimento da Lei e das normas técnicas que devem ser respeitadas sobretudo pela UnB, sobretudo por uma Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Se houver dúvida, peço, agora, formalmente, a Vossa Magnificência, a Perícia do Corpo de Bombeiros. Por respeito à vida das pessoas!
Fico ao vosso inteiro dispor para maiores esclarecimentos. Devemos abrir o caminho para que essas salas de aula, esses alunos, funcionários e professores tenham segurança!
Com a melhor atenção do professor Frederico Flósculo Pinheiro Barreto.
MAT. UnB: 137651