De re-diplomatica: novos usos à antiga arte. no ar desde 25 maio 2009
24 setembro 2010
Blog DTD dá boas vindas aos calouros da Arquivologia UnB
Separando o joio do trigo
23 setembro 2010
"Blogosfera" unida!
Os resultados das avaliações da metodologia de trabalho da disciplina, por parte dos próprios alunos, nos deixam apenas uma certeza: a de que podemos continuar com os blogs como uma maneira interativa de discussão da Diplomática contemporânea. O ensino por intermédio dos blogs ganha intensidade tanto pela maneira didática de aprender brincando, quanto pela oportunidade de se debater Arquivística de uma maneira pop, conforme discutido no post anterior.
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20 setembro 2010
ARQUIVÍSTICA POP
Nos blogs vinculados à disciplina, produções da cultura pop têm sido, recorrentemente, utilizadas como pano de fundo para discussão de conceitos ligados à Diplomática e à Arquivologia. Confirmem essa constatação relendo alguns posts do semestre passado, onde foram explorados filmes como Os irresistíveis Falsários, El Secreto de Sus Ojos, Ilha do Medo, Brazil e Os Falsários.
Escrever de forma leve, criativa, falando da informação arquivística (e seu universo) como algo presente no cotidiano de todos é uma prática que merece ser desenvolvida e encorajada.
Não é raro encontrar nas outras áreas produções, best sellers inclusive, que tratam de assuntos sérios, mas de uma forma acessível ao grande público. Basta ir a qualquer livraria e observar alguns títulos provenientes, por exemplo, da Administração "Quem mexeu no meu queijo", "Como enrolar seu chefe e progredir na empresa"; da Economia "Freakonomics" [freak mesmo!], "O economista clandestino"; ou mesmo da Filosofia "Metallica e a Filosofia: Um Curso Intensivo de Cirurgia Cerebral", "Família Soprano e a Filosofia: Mato, Logo Existo!", Super-Heróis e a filosofia - Verdade, justiça e o caminho socrático".
Essas obras, a partir de narrações alegóricas, apresentam as teorias, métodos e práticas das respectivas áreas de um jeito menos formal e indigesto. A quase promessa de textos diferenciados presente já nos títulos e subtítulos é capaz de atrair qualquer tipo de leitor. Quem não estuda ou trabalha diretamente com Administração, Economia ou Filosofia tem a chance de se familiarizar com os problemas levantados por esses campos do conhecimento e também, num segundo momento, valorar, a seu modo, as soluções e reflexões propostas.
Agora, por que na Arquivologia são tão raras produções dessa natureza? Por que para nós continua tão difícil produzir coisas que fujam da esquizofrenia das apostilas de concurso e manuais de arquivo? Muitas vezes parecemos sufocados pela ligação íntima entre os Arquivos e a proposta do Estado Democrático de Direito, mas em última análise a Arquivologia não é um saber de Estado e podemos, sim, raciocinar fora do cercadinho das burocracias.
É preciso diversificar e dar novos sabores à literatura da área de Arquivologia; os blogs, vistos como incubadoras de idéias onde não há limites para a criatividade, podem ajudar no desenvolvimento desse novo segmento de produção intelectual.
Como exercício, seria muito interessante se, futuramente, os blogueiros diplomáticos de cada semestre se interessassem em compilar, editar e publicar (digitalmente mesmo) um compêndio com seus pequenos ensaios sobre possíveis relações entre a Diplomática/Arquivística e obras do cinema, teatro, música, televisão etc. Pode ser uma estratégia válida na busca do reconhecimento social que tanto almejamos e porque não, também, dos nossos 15 minutos de fama.
Aos interessados, fica a promessa de cooperação de um grande entusiasta da idéia.
Postado por Leonardo Neves Moreira.
17 setembro 2010
Blogs mais votados de 1/2010 - prêmio do público
Finalmente! Depois de tanta espera, o resultado do melhor blog é divulgado. Ansiedade. Muita unha roída, mas enfim temos a lista dos blogs que mais se destacaram no 1/2010. Os blogs abaixo foram os mais votados em todos os quesitos, por isso são considerados pelos alunos os top blogs do semestre.
Resta ainda a análise de mérito, que será feita pelo professor. Aguardem...
No parte de usabilidade temos os três blogs abaixo como vencedores.
1º Lugar: FUNDO DA GARAGEM
2º Lugar: LIGA, VAI
3º Lugar: HORA DE COMUNICAR
No quesito atratividade quatro blogs se destacaram mais. Sendo que dois empataram e ocupam o segundo lugar.
1º Lugar: DIPLOARTE
2º Lugar: HORA DE COMUNICAR e LIGA, VAI
FUNDO DA GARAGEM
Quanto a clareza do tema e conteúdo abordado, também teve empate e os melhores foram:
1º Lugar: FUNDO DA GARAGEM
2º Lugar: HORA DE COMUNICAR
3º Lugar: LIGA, VAI , ESCOTEIROS DIPLOMÁTICOS e PODE BEIJAR A NOIVA
Os blogs votados como mais os mais precisos de 1/2010:
1º Lugar: FUNDO DA GARAGEM
2º Lugar: HORA DE COMUNICAR
3º Lugar: DIPLOARTE
No quesito de completude os blogs que se destacaram foram:
1º Lugar: HORA DE COMUNICAR
2º Lugar: ESCOTEIROS DIPLOMÁTICOS
3º Lugar: DIPLOARTE , FUNDO DA GARAGEM e LIGA, VAI
09 setembro 2010
07 setembro 2010
Memórias "(re)veladas"
Tentando acordar do sonho kafkiano provocado pela discussão do processo apresentado aqui, nos deparamos com uma matéria publicada na Carta Capital, no mês de agosto, que demonstra o emaranhado político no qual se refugiam os arquivos. Nos comentários do post em questão, observamos a ideia da falta de contribuição real para a instituição, por parte daquele que procura uma capacitação profissional. Não sabemos o modelo administrativo a que essa ideia se refere, mas achamos que está muito mais atrelada à época das cavernas; pode passar para pegar o Kit Flinstones oferecido anteriormente. Não se levanta aqui um imaginário de guerra, travada entre as pessoas e os interesses da organização. Escutamos um ótimo neologismo no XVI CBA, que está longe do que queremos apresentar. Não se trata de CORPORARQUIVISMO.O ponto central é saber até onde o ideal de que uma instituição de missão altamente democrática pode se utilizar de métodos administrativos chancelados por lobos do antigo regime.
A questão é: e se perguntássemos o contrário? Ou seja, quais seriam os interesses da instituição? Que tipo de profissionais as instituições querem como representantes de sua equipe de trabalho? Qual a qualidade dos profissionais que são escolhidos para os projetos arquivísticos? Que filosofia está embutida na conduta da instituição? Será que temos um interlocutor?
05 setembro 2010
O que será o amanhã?
Postado por Rodrigo Fortes
03 setembro 2010
Personagem de famosa série de TV revela ser fã do Blog de Diplomática e Tipologia Documental
- "Condizer com as atuais atividades" e "funções/atribuições de Arquivista" são coisas completamente diferentes. A questão é se ele REALMENTE utiliza o conhecimento adquirido em prol do Arquivo Nacional, ou se a instituição serve apenas como fonte de renda e/ou trampolim para atividades que ele realiza fora dali. Quem está lá dentro, bem sabe, que nem tudo é como parece. Infelizmente. O contexto é tão importante quanto o fato. (Postado por Anônimo em 31/08/2010 22:01:00)
- E complementando o comentário pouco acima sobre "historiadores amadores", ao que parece, a carreira que ainda não possui "estrada" é a Arquivologia, que pouco mostrou até hoje. (Postado por Anônimo em 31/08/2010 22:08:00)
- Talvez eu esteja um pouco desatualizado quanto aos novos rumos da história, mas não sabia que a Odebrecht, grande construtora de estrada, tenha mudado de ramo e passado a financiar carreiras de engenheiros históricos nos arquivos. O fato de "nós", ou melhor, vocês historiadores rodoviários, terem, por mais de um século, considerado a Arquivologia como ciência auxiliar da história tenha contribuído para esse estado de coisas. Na minha época não era a Odebrecht que estava em voga, porém um alemão chamado Brecht que nos instigava a não se calar perante injustiças.
- Definir, como o Sr. advoga no coment das 22h01, o controle institucional da ciência já levou a humanidade para "caminhos rodoviários" sem saída. A Inquisição, o "Socialismo Científico" (como área do "conhecimento") e a queima de livros pelos nazistas são apenas exemplo da tentativa de instrumentalização da ciência para este ou aquele fim. Caso o Sr. tenha interesse sobre opiniões mais detalhadas minhas sobre esse assunto indico que acesse aqui outro post em meu blog de metodologia. Quem tem o poder de dizer o que é realmente útil para o Arquivo Nacional? Eu, há anos, tenho criticado a resolução 14 do CONARQ, mas tais críticas não parecem ser úteis para o AN, porque vão na direção contrária do que a instituição postula (sobre esse ponto, ver, por exemplo, post anterior aqui). Em 2008, no Congresso Brasileiro de Arquivologia, fui ofendido por uma servidora do AN que não admitia que eu discordasse de um verbete do dicionário de nossa maior instituição arquivística posto que ele fora escrito com base em parecer jurídico sobre a legalidade do "ser arquivísta". Não parece ser o caso de chamar a CBDA para instalar um trampolim, porém de tentar entender qual é o nível de debate, e as críticas dele resultantes, que a instituição está disposta a patrocinar em nome da ampliação da construção do conhecimento científico na área. Do contrário, o AN continuará a integrar a literatura acadêmica apenas por meio de suas normatizações técnicas ao invés de contribuir com discussões científicas reconhecidas por quem faz ciência no país e no mundo.
- Como professor de um conceituado curso de Arquivologia gostaria muito que meus alunos almejassem ser arquivistas do AN; como coordenador de um conceituado curso de pós-graduação em Ciência da Informação eu também gostaria que os arquivistas do AN pudessem se aperfeiçoar na pós-graduação, ajudando a tornar a área mais científica. Se isso não começar a ocorrer, a pós-graduação com temas da Arquivologia estará fadada a continuar a "pegar carona" nos programas de História ou de Ciência da Informação. Meu desejo é que a Arquivologia possa construir uma "estrada" ampla e segura a ponto de não precisar de "patrulhamento".
Esse tipo de inovação no aprendizado de Arquivologia recebeu indicação para o prêmio internacional FRIDA. Veja o post aqui e VOTE por este blog acessando este link.
02 setembro 2010
100 anos do Corinthians
- O negativo fotográfico da imagem acima, sob a ótica de um fotógrafo contratado por um grande jornal.
- O recorte de jornal reproduzido acima feito por um militante político pró-anistia.
- O recorte de jornal reproduzido acima feito por investigador do DEOPS-SP.
- A faixa da anistia como documento dos militantes que a empunham:
Parte da solução pode ser encontrada aqui.
Postado por André Lopez