Imagem copiada de Art & Culture Maven |
Muito tem sido discutido no Brasil sobre a formação profissional dos arquivistas. A clássica querela sobre a obrigatoriedade ou não do diploma começa a ser superada por um questionamento mais tangente. Alguns daqueles que defendem a "reserva de mercado" para os diplomados o fazem de boa fé, acreditando que somente uma graduação específica, com carga horária e disciplinas pertinentes, é capaz de formar um profissional plenamente adequado aos arquivos. A pergunta atual é se tal profissional seria tão intensamente capacitado que dispensaria qualquer outro tipo de formação posterior, uma vez que um aprimoramento da formação poderia representar falta de compatibilidade com a função de arquivista.
A pergunta, longe de ser um exercício de ingênua retórica, é parte do processo kafkiano ao qual o arquivista Elizer Pires da Silva (ver Lattes aqui) vem sendo submetido, para tentar, sem sucesso, conseguir autorização para cursar doutorado na UNIRIO, como ele bem relatou em e-mail a este blog:
A atividade sugerida para todos aqueles que se preocupam com a formação dos profissionais de arquivo no Brasil, sendo ou não alunos da UnB é analisar criticamente o e-mail acima. Os que desejarem podem ainda analisar diplomaticamente uma das páginas do mencionado processo kafikiano na qual o arquivista expõe os os motivos que justificam a sua compatibilidade com o curso de doutoramento:
As respostas podem ser postadas diretamente nos comentários deste blog. As melhores concorrerão a um kit-flintstone de arquivos pessoais, composto por machadinha e pranchas de pedra: a última novidade tecnologia da informação, ideal para quem acha que pós-graduação é coisa do passado.
Falando em premiação não esqueça de VOTAR nesse blog para o prêmio internacional FRIDA, acesssando este link. Ver post aqui.
Postado por André Lopez