inscrições gratuitas
http://terraumplanetamulher.org/ (55)61/3225 0248
Conforme combinado e em função da suspensão do calendário acadêmico pelo CEPE/UNB. Não tivemos, formalmente aulas desde o dia 21/05. A suspensão das calendário acadêmico não paralisa, em princípio, as demais atividades de UnB. No meu caso, pesquisa, extensão e orientação, atuando nos três pilares da universidade. As discussões do curso de Diplomática e Tipologia Documental para a graduação em Arquivologia ocorrerão normalmente, como atividades optativas, para as quais estão todos convidados (inclusive não alunos da disciplina). Ou seja, ninguém está obrigado a fazê-las e nem poderá ser penalizado por não cumpri-lias. Entretanto, aqueles que as fizerem poderão ser bonificados, conforme a qualidade demonstrada, quando do retorno à normalidade das aulas.
A "aula-convite" consiste em comparecer e participar do debate da mesa 04 do Encontro Latino Americano de Mulheres, sobre "Acesso à informação, sustentabilidade e relações de gênero" e elaborar pequena reflexão livre sobre a temática, sob a ótica da Arquivologia, problematizando questões específicas relacionadas à diplomática e à tipologia (em especial as questões cotidianas). A referida mesa está agendada para 4ªf, dia 06 pela manhã. As reflexões deverão sintéticas, públicas e colocadas no campo comment.
Aqueles que não puderem comparecer deverão realizar a mesma atividade tendo como base apenas o material de referência disponibilizado pelas debatedoras e pela organização da mesa (ver página aqui). Há possibilidade de transmissão via web, porém ainda não há confirmação sobre isso.
Também é recomendável que, se possível, assistam ao evento todo, que será do dia 04 ao 06 de junho, manhã e tarde, aqui na Fio Cruz da UnB, próxima aos fundos do Hospital Universitário. A coordenação do evento recomenda fortemente que seja feita inscrição prévia em http://terraumplanetamulher.org/inscreva-se/. Por favor indique aqui se houver algum problema quanto a inscrição on-line.
A presença de todos é muito importante. Não deixem de comparecer!
- Veja outros posts publicados neste blog sobre esse evento em 02/maio e 11/maio.
- Acesse ao textos da mesa 04 aqui
- Veja o portal oficial do evento aqui
- Veja a página oficial da mesa 04 aqui
A discussão de acesso a informação está em destaque por conta do crescimento de novas questões, como: desenvolvimento econômico, sustentabilidade, democratização dos meio de comunicação, emancipação da mulher, etc. E todas esses pontos são importantes no desenvolvimento de debates sobre direitos humanos, cidadania , planejamento e execução de novas ações.
ResponderExcluirÉ preciso pensar uma sociedade participativa, atuante, que tenha condições de opinar e participar das discussões e principalmente produzir discussões. O acesso a informação está estreitamente ligado ao de desenvolvimento da comunicação, pois a mesma é o meio pelo qual os cidadãos tem a oportunidade de se expressar e formar sua identidade em uma sociedade e o acesso a informação garante as pessoas o conhecimento, que é fundamental pra construírem e desenvolverem pensamentos, ideias e opiniões, que são fundamentais em um mundo globalizado que se desenvolve de modo acelerado e diversificado.
A relação dessa discussão de acesso a informação e a arquivologia é fundamental pois , como profissionais da informação, os arquivistas tem a missão de desenvolver a gestão de documentos ( e todas suas etapas)com o objetivo de facultar o acesso e tornar a informação útil pelos diversos cidadãos e usuários dos arquivos. A democratização da informação e sua universalização são fundamentais para formar pensadores livres e com capacidade de olhar criticamente para uma sociedade plural e em desenvolvimento constante.
Patti Marline G. Costinhas - 10/0018831
ResponderExcluirDiante da grandiosidade do Rio+20, o acesso à informação serve como garantia de continuidade das reflexões anteriores, e a preservação da memória e identidade desse processo longo e trabalhoso. O acesso à informação tem relação direta com os meios de comunicação e, através deles que é possível o livre fluxo de informação, que é essencial para o desenvolvimento do país e da sociedade, como democráticos e na garantia dos direitos humanos. Em todo esse processo, a participação efetiva dos cidadãos é de grande importância, mas para que isso ocorra é necessário que se promova a melhoria desses meios de comunicação. Através das redes sociais as pessoas compartilham muitas ideias e informações, que servem de grande apoio a projetos de melhoria do sistema de governo, contra ou a favor a ele. É preciso saber filtrar essas informações, retirar e utilizar o que for cabível, necessário e embasado na realidade, para que todas essas ideias e informações compartilhadas não sejam banalizadas.
Jéssyca Cardoso - 10/0054528
ResponderExcluirToda a temática do Rio+20 envolve a informação, sua importância e o direito a ela, que estão cada vez mais presentes em propostas de desenvolvimento da sociedade. Através da comunicação e seus meios é possível distribuir melhor as informações e, quanto mais meios forem utilizados para esse fim, mais pessoas terão acesso à informação. Com o avanço das tecnologias e por meio da internet e as redes sociais é possível transformar uma pequena ideia em um grande projeto, apoiado por pessoas de todo o mundo. Dentro desse mundo de informações disponíveis, é preciso saber navegar consciente do que se está procurando e o que se espera encontrar, para não se desprender de seu objetivo, acessando as informações relevantes.
O “Encontro Latino-Americano de Mulheres’ ocorreu entre os dias 04 e 06 de junho com o objetivo de discutir questões relacionadas à sustentabilidade. Um de seus objetivos era elaborar um documento sintetizado as discussões ao longo do evento que seria apresentado na “Cúpula dos Povos”, na Rio + 20. O documento chamado de “rascunho zero” discutiu previamente assuntos de interesse da sociedade civil, e quando pronto estiver será entregue aos chefes de Estado.
ResponderExcluirNa quarta-feira, dia 06/06, ocorreu a conferência 4, com o tema “Acesso à Informação, Sustentabilidade e Relações de Gênero” com a participação de personalidades de diversas áreas que se destacam pelas suas iniciativas que propõem um desenvolvimento consciente, sustentável. A mesa foi coordenada pelo professor André Porto.
No evento foi apresentado o conceito de “educomunicação”, no qual se apresenta várias formas de interação, que vão além das redes sociais, pois incluem, também, a mídia livre, a comunicação e rádio comunitária e fóruns sociais – que contam com a ampla participação da diversidade. Aliado a essa ideia, o “empoderamento” permite que as pessoas participem juntas de discussões que influencia o cotidiano de todos. A internet é um dos meios de empoderamento, mas não é o único, além de envolver questões como o acesso e o custo.
Os palestrantes questionaram a forma como atuam os canais de acesso à informação, como ela chega e de que forma é decodificada.
A aplicação e implantação da educomunicação se dá a passos lentos. Foi defendido o uso de rádios comunitárias pelo seu caráter abrangente.
A comunicação, segundo Sucena Shkrada Resk, é um direito fundamental para alcançar a sustentabilidade . Um projeto que comprova a tese da palestrante foi apresentado n o evento. Trata-se do “Vídeo na aldeia”, no qual índios (caciques e lideranças) aprendem a filmar, editar e produzir conteúdos que perpetuem suas tradições.
Já Carolina Stanisci apresentou o exemplo do “Veta Dilma” como instrumento de mobilização para alertar/despertar o interesse público pela questão do novo código florestal brasileiro. O precursor dessa campanha foi o “florestafazdiferença”. Sua abrangência deu-se em redes sociais como Facebook e Twitter, além de ações na rua, divulgação de peças publicitárias (cartazes e vídeos com artistas e cartilhas explicativas). Houve também a transmissão, ao vivo, do site do florestafazdiferença, da votação por parte dos parlamentares. Para ela, as mensagens simples são as mais eficazes. A mobilização, acrescenta, migra do “curtir” e “compartilhar” para o “criar”. Lembrou também que uma hashtag que se dirija a uma pessoa com poder de mudar a situação é muito eficaz, o que justifica a criação do “veta Dilma”. Por fim, Stanisci adverte que a mensagem da sustentabilidade precisa de uma “tradução” simples para o linguajar do dia a dia.
Soninha Francine trouxe uma abordaem acerca de cidades sustentáveis. Segundo sua fala, precisa-se criar infraestrutura que possibilite ao cidadão ter atitudes que evite o consumo e recursos naturais, que estimule a reciclagem dentre outras ações.
Lilian Avivia Lubochinski falou a respeito de percepções sistêmicas, redes neurais e sistemas ecológicos. Para ela, o desenvolvimento do modo de produção industrial está sequestrando saber-poder. Apresentou também o movimento “cidades em transição” que está sendo trazido ao Brasil.
Assim como outros temas que estão sendo abordados no Rio +20, o acesso à informação não ficou de lado, especialmente por esta estar atrelada às questões que ganharam espaço nas discussões mundiais sobre o desenvolvimento da humanidade, em especial a sustentabilidade. Talvez um dos motivos que fizeram com que este tema não ficasse do lado de fora é a sua importância. Um dos intuitos do Rio +20 é causar a reflexão, é fazer com que repensemos nossas atitudes presentes e futuras em vista de alcançar uma realidade mais sustentável para todos, isso de todos os modos possíveis. Para tanto é necessário gerar conhecimento para que se gere novas atitudes, novas reflexões e esse conhecimento tem de estar disponível para todos. Na conferencia 04, creio ter sido a Soninha Francine que tenha dito que não adianta simplesmente se ter o rio +20, é preciso que se divulgue ele, que a população saiba o que esta sendo discutido e que suas ideias continuem sendo discutidas após ele para que assim, de fato se mude algo. (creio que ter sido isso que foi dito), para isso o acesso a informação é primordial, a informação tem que ser disseminada.
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