10 maio 2011

Mais uma atividade


O que seria de nossos primeiros documentos se nossas mães não cuidassem deles?
Copiado de Flickr

Saudações pessoal,

Agora que vocês possuem os textos de Lopez e Ruiperez, após leitura, devem ter notado que existem algumas semelhanças e diferenças entre as análise feitas pelos 2 em relação a série, subsérie e espécie.
E é exatamente isso que queremos saber de vocês.

Atividade:
  • Após leitura da Tese de Lopez e do texto 1.2 de Ruiperez, comente, compare e/ou relacione o que há de semelhanças e diferenças entre as análises feitas sobre: Série, Sub-série e espécie documental.

Está atividade deve ser realizada até o dia 13/05, ás 18:59. Ela é individual, sendo assim, cada aluno deverá deixar sua resposta como comentário nesta postagem.

Postado por: Jonathan de Araujo

30 comentários:

  1. Mariano Garcia Ruipérez inicia seu texto falando sobre tipologia documental, dizendo que para entendê-la é necessário diferenciar as características externas e internas do documento, já que estes possuem uma estrutura constituída pelo suporte, forma, tipo de escrita, informação/conteúdo... Então Ruipérez cita ao longo do texto diversos autores que discorrem sobre o que compõem as características internas e externas dos documentos administrativos. Segundo o texto, os arquivos norte americanos se referem aos caracteres dos documentos como o conjunto de sua estrutura física com o conteúdo que apresentam. Mariano diz que, os caracteres externos que se referem à estrutura física do documento são: classe e tipo documental, forma e formato. Sendo que desses, o que possui grande importância é o ‘Tipo’, considerado por alguns autores um elemento de caráter misto. Essa ideia do ‘Tipo’ como elemento misto nasceu com Schellenberg quando em um de seus trabalhos acrescentou que o ‘Tipo’ revela o conteúdo e estrutura física do documento, no entanto é possível que o conceito de ‘tipo documental ’ tenha surgido anteriormente e inclusive tenha sido utilizado por diplomatas espanhóis.
    Um dos autores citado no texto é o arquivista argentino Vásquez, que afirma que o conceito de ‘tipologia documental’ não é unificado, portanto não é o mesmo utilizado na França, no Canadá, Itália... Ruipérez também partilha da opinião de Vásquez e acrescenta ainda que o conceito utilizado por arquivistas espanhóis são pobremente definidos.
    As definições de séries também não são homogêneas, tanto que no decorrer do texto o autor expõe constantemente as definições do tema apresentadas por outros autores, por exemplo, Antonia Herrera, Olga Gallego, Pedro López... onde praticamente todos concordam em dizer basicamente que ‘Série’ é um conjunto de documentos com a mesma origem, produzidos no desenvolver das mesmas atividades, que respondem as mesmas funções administrativas, regulados pelas mesmas normas e procedimentos e que possuem características similares quanto ao conteúdo e algumas vezes quanto ao caráter externo. Para Schellenberg ‘série’ é um grupo de documentos reunidos por uma atividade específica. Já José Luis de la Torre define assim: Série = Sujeito produtor + Função + Tipo documenta.
    Mariano diz que a tipologia esta intimamente ligada à série documental, e que, portanto, suas definições devem se complementar. Alguns autores defendem que as séries podem ser infinitas, isso porque ao alterar um dos elementos da estrutura do órgão ou dos documentos, como quem os produziu ou função... altera-se também as séries, e consequentemente em uma correta e adequada classificação.

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  2. Continuação:

    Em seguida o texto trata das definições de subséries, citando de início a versão espanhola da norma ISAD, publicada em 2000, que defende um modelo de organização de arquivos seguindo uma norma hierárquica composta por: subfundos, séries, subséries, unidades documentais compostas e simples. Mariano Ruipérz finaliza o texto transparecendo sua opinião de que a falta de conceitos unificados não ajuda muito o desenvolver da ciência arquivística. E mais ainda, ele diz que as séries são fundamentais tanto no processo de avaliação, como de classificação e descrição documental.
    Analisando a tese do professor doutor da Universidade de Brasília, André Porto Ancona Lopez, mais especificamente o capítulo VI, é possível perceber que apesar de haverem esforços dos documentalistas para a organização de documentos fotográficos existem muitos fatores que tornam esses documentos menos acessíveis e muitas vezes inacessíveis. Por exemplo, a forma como eles podem ser organizados, pois em documentos textuais a técnica de organização parte do princípio da identificação e finalidade do organismo produtor, ou seja, identificar a gênese do documento. Já para documentos fotográficos a origem pode não ser fator essencial para sua análise. André Lopez considera um documento fotográfico como uma espécie documental e defende a ideia de que a organização dos documentos fotográficos tem que buscar estabelecer séries tipológicas, onde funções são associadas aos documentos. Para o autor, classificar os documentos imagéticos não significa deixar de considerar que eles possuem características específicas, mas sim inseri-los dentro de uma classe e dentro desta classe considerar suas especificidades. Assim seria possível associar o gênero documental (a fotografia) a uma forma documental e a uma entidade produtora.
    Como diz Ruipérez, e depois com a leitura da tese de André Lopez, a falta de conceitos unificados e aceitos torna o processo de difusão, aplicação e desenvolvimento da arquivística muito mais lento, pois enquanto uma técnica é aceita e aplicada em determinado lugar, essa mesma técnica não é aceita nem utilizável em outro, sendo assim conceitos estão em constante transformação e agregação de valores.

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  3. - Série
    Lopez fala de série no contexto dos documentos fotográficos. Em seu trabalho são citados dois sentidos para série: série no sentido de produção, onde as várias “vias” das imagens fotográficas se autenticam mutuamente, e o outro sentido de série documental, onde a produção dessas fotografias no mesmo momento que documentos textuais, versando sobre a mesma atividade ou função, seriam vinculados a série documental.
    Já Ruipérez apresenta vários conceitos atribuídos ao termo série documental e conclui que, nessas diversas definições, não é determinada de maneira clara o que é uma série documental. No seu trabalho é definida “série=sujeito produtor + Função + Tipologia”. Segundo ele, as diferentes denominações atribuídas a séries de mesmo conteúdo informativo dificultam a classificação.
    No tocante as diferenças entre os dois trabalhos, a tese de Lopez fala pouco sobre a série documental e o os exemplos apresentados focam apenas os documentos fotográficos. Já Ruipérez faz uma explanação do conceito de forma mais extensa e detalhada. Chamo a atenção para o fato de que, tanto Lopez quanto Ruipérez citam dois significados para série: uma relacionada com o suporte e outra com o sentido.

    - Subsérie
    Ruipérez usa a norma ISAD(G) espanhola para introduzir a discussão sobre o termo subsérie. Segundo citação de Luís Martínez García, Pedro López e Olga Gallego constantes no trabalho, dentro das séries existem argumentos conseqüentes das práticas de ordenação e classificação da documentação realizada pela instituição que seriam as subséries. Consequentemente, como as séries são infinitas “o que podemos dizer das subséries que correspondem a agrupamentos documentais realizados pelo produtor arbitrariamente” (Ruipérez, texto 1.2, página 39).
    No trabalho de Lopez o conceito de subsérie não é explícito. No decorrer do texto fala-se do tratamento da fotografia como documento arquivístico, onde suas especificidades devem ser contempladas na classificação arquivística, que está contida na subsérie.
    Ambos falam que na subsérie está incluída as classes provenientes da classificação e do ordenamento.

    - Espécie Documental
    Lopez trabalha o conceito de espécie documental dentro do recorte documentos fotográficos. Segundo ele, o conceito de espécie é de difícil utilização por ter uma definição muito ampla e é importante por compor parte fundamental da série documental. É feita uma distinção clara entre espécie documental e espécie documental arquivística de acordo com o caráter e a função mediata dos documentos.
    Com relação ao trabalho de Ruipérez, não consegui identificar nenhuma análise de espécie documental.

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  4. As explanações feitas por Lopez nos levam a uma análise mais detalhada desses três conceitos (série, subsérie e espécie), já que este concentrou seus estudos nos documentos imagéticos. Já Ruipérez nos traz um rol de conceitos maiores, e ao longo do capítulo trabalha tais significações de maneira geral e sem explicitar grandes conclusões.
    Inicialmente quero destacar o conceito de Tipo Documental defendido por V. Cortes e apresentado por Ruipérez em seu trabalho de definição de Tipologia e séries Documentais. O conceito de tipo documental apresentado por Cortés muito se assemelha com o que conhecemos por espécie. A autora afirma que o tipo documental é determinado pelo número e disposição dos elementos da informação que correspondem a atividade que o tenha produzido. Como exemplo cita o tipo documental informe que tem como objetivo “informar”.
    Sob esses mesma ótica, porém agora, utilizando o termo espécie López afirma que as espécies documentais guardam diferenças em relação ao caráter e função mediata dos documentos. Como exemplo cita as resoluções que sempre terão caráter normativo (assim como o informe que irá “informar”). Aproximando esses dois pontos de vista pode-se afirmar que o que será determinante são as atividades fins para que esses documentos foram criados e as relações que possui com seu produtor.
    A função para que foram criados os documentos além de determinante, nessa definição tipológica e diferenciação de documentos de mesma espécie, também será o ponto chave no processo de formação e determinação das séries documentais. Ruipérez em um dos conceitos que apresenta confirma essas importâncias aqui destacadas (do produtor, da função e dos tipos documentais) quando apresenta que as séries são formadas justamente pela soma desses elementos.

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  5. CONTINUANDO...
    López apresenta a função como fator determinante na definição das séries documentais. Apresenta ainda a dificuldade de se estabelecer essas funções sobre os documentos imagéticos, principalmente fotografias, já que atualmente estes são facilmente manipuláveis e uma mesma foto pode possuir a mesma imagem porém, dependendo do contexto os objetivos serão distintos. Nesse sentido López apresenta o conceito de multiproveniência que está ligado a geração e reciclagem de uma mesma imagem. “A reprodução da mesma imagem para finalidades distintas cria, em realidade novos documentos, com proveniências e funções arquivísticas diversas, embora idênticos do ponto de vista informativo” (López, p.169).
    Com esses conceitos e traçando uma relação com o conceito de série já aqui abordado e que é apresentado por Ruipérez percebemos que será difícil para o arquivista determinar séries de documentos imagéticos que possuem essas características de “duplicidade”, pois a informação é a mesma, mas a função e produtor variam. E como ainda afirma López o que definirá o documento fotográfico como de arquivo será sua relação com o produtor, logo se essa relação for impossibilitada será complicado classificar ou dispor esses documentos de forma orgânica dentro dos arquivos.
    A dificuldade será maior quando houver a necessidade de ramificar as séries documentais, e criar subséries. É interessante observar que em alguns conceitos a idéia de série liga-se somente a noção de espécie e que as subséries que contemplariam as funções (por exemplo: Série: Memorandos; Subsérie: Memorando de pedido de férias). Essas definições podem se fazer confusas em algum momento, assim como a possibilidade de determinação de subséries a partir dos suportes e ou da forma como os documentos são tramitados, exemplo apresentado por Ruipérez que classifica os documentos em subséries de documentos tramitados digitalmente e em papel (pág. 40).
    Contrapondo um pouco com essa idéia de espécie como ponto chave na determinação das séries podemos citar as fotografias que podem passar por várias espécies (negativo, positivo final e positivo fotográfico), porém a representação informacional é a mesma em todos os momentos, o que muda é a forma como a informação é apresentada. Nesse sentido, López afirma a necessidade de estabelecimento de séries tipológicas na organização das fotografia. Sob o meu ponto de vista esse é o meio mais adequado não apenas sob o ponto de vista prático, como também da defesa do próprio objeto de estudo da Arquivologia, que é a informação ORGANICA registrada.

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  6. Relações entre série, sub-série e espécie documental.
    De acordo com o dicionário de terminologia arquivística estes conceitos podem ser definidos como:
    Série: Subdivisão do quadro de arranjo (Esquema estabelecido para o arranjo dos documentos de um arquivo, a partir do estudo das estruturas, funções ou atividades da entidade produtora e da análise do acervo. Expressão adotada em arquivos permanentes) que corresponde a uma seqüência de documentos relativos a uma mesma função, atividade, tipo documental ou assunto.

    Subsérie: Num quadro de arranjo (descrito acima), a subdivisão da série.

    Espécie documental: Divisão de gênero documental que reúne tipos documentais por seu formato. São exemplos de espécies documentais ata, carta, decreto, disco, filme, folheto, fotografia, memorando, ofício, planta, relatório.

    A partir da tese do Professor André Lopes compreende-se que um documento institucional, mesmo que sem estar presente o seu contexto de produção, trás consigo informações ou elementos importantes que nos possa gerar uma reconstituição da origem. Nesse caso entende-se que a informação é considerada uma espécie documental. Porém, se este mesmo documento ainda não mantiver contatos diretos como o organismo produtor e com as atividades para as quais foi produzido, o mesmo se torna um documento arquivisticamente ‘vazio’.
    Uma produção fotográfica por muitas vezes se apresenta em uma influência mais forte do que os documentos textuais. Isso se dá por conta de algumas atribuições que conferem a imagem, como por exemplo, a influência do fotografo, do equipamento, dos valores estéticos entre outras.
    As séries fotográficas institucionais podem ser definidas como imagens que se relacionam por serem produzidas em série, compreendendo-as em numeração e ordem. Ao mesmo tempo essas séries facilitam o entendimento das imagens no âmbito da autenticidade. É importante ressaltar ainda que sempre que são produzidas estas séries fotográficas, paralelamente são produzidos documentos textuais que lhe conferem às fotografias. Como por exemplo: as pautas, ordem de serviço e autorizações. Todo esse estudo que envolve a produção institucional do documento imagético significa um ato de contextualizar os fatos.
    Compreende de série documental a formação por uma espécie agregada a uma função específica, denominada também de série tipológica.
    Lopez afirma que o conceito de espécie documental em casos onde se trata de documentos imagéticos é uma definição aberta e de difícil utilização. Devendo se levar em consideração tanto a natureza e a disposição das informações quanto ao caráter e a função mediata dos documentos.
    Mariano Ruipérez começa sua abordagem levantando dados peculiares aos documentos. O mesmo afirma haver duas características em análises documentais, são elas: características internas e externas.
    Assim como tipologia documental as séries documentais não têm conceito unificado entre os pesquisadores, porem Mariano informa que a maioria dos pensadores clássicos aborda série documental como sendo um conjunto de documentos com a mesma origem, atividade, conteúdo, função administrativa e são regulados pelas mesmas normas e procedimentos. Conceito bastante parecido com o dicionário de terminologia arquivística descrito no início deste comentário.
    Apesar da falta de conceitos unificados quanto a essas terminologias, subsérie pode ser definida como uma organização de arquivos seguindo uma norma hierárquica.

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  7. Mariano García Ruipérez apresenta diversos conceitos de série documental em seu texto elaborados por autores espanhóis e destaca que este mesmo vocábulo pode estar presente em textos de outros países com um significado diferenciado. Após a leitura de todos estes conceitos entendi que a série documental é o conjunto formado por documentos produzidos pela mesma instituição e/ou indivíduo no desenrolar de uma atividade e/ou função específica. Podemos destacar alguns outros pontos do conceito de série presentes nas definições apresentadas no texto como a noção dos documentos respeitarem o mesmo tramite e estarem regulados pela mesma norma jurídica ou de procedimento. De uma maneira resumida para Ruipérez “série = sujeito produtor + função + tipo documental”. O autor chama a atenção para o fato de que a troca de um destes três elementos do conceito de série geraria novas séries e assim elas seriam infinitas. E ainda, levando em consideração as numerosas trocas que ocorrem no desenrolar das atividades das instituições é muito provável que existem inúmeras séries denominadas de maneira diferente, mas com o mesmo conteúdo informativo o que dificulta a elaboração de planos de classificação. O conceito que Lopez apresenta de série documental em sua tese não discorda com os apresentados no texto de Ruipérez. Para Lopez a conceituação de série é a de uma espécie agregada a uma função específica, denominada “série tipológica” pelo autor. A tese do autor é em cima de documentos fotográficos e de acordo com ele estes documentos devem ser organizados através de séries tipológicas associando as diferentes funções de cada um dos titulares às fotografias. É interessante ainda o que o autor diz sobre autenticidade. De acordo com Lopez a produção de documentos em séries facilita a comprovação da autenticidade dos mesmos uma vez que os diversos documentos produzidos em conjunto autenticam-se mutuamente. O exemplo é o dos documentos imagéticos: o que facilita sua autenticidade é que geralmente são produzidos em séries.

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  8. Voltando ao texto Ruipérez encontramos conceitos para subsérie. O autor fala que os integrantes da Mesa de Archivos em 1996 apresentaram o conceito de séries genéricas e séries específicas. Sendo que estas séries genéricas poderiam desdobrar-se em divisões menores de acordo com a acumulação. No meu entendimento estes desdobramentos a que se refere o texto seriam as subséries. Mais a frente aparece o conceito de subsérie como “dentro de las series, agrupaciones que son consecuencia de prácticas de ordenácion y classificación de la documentación realizada por la própria institución o por variaciones y peculiaridades Del procedimiento”. É interessante a preocupação do autor com esta conceituação pelo fato de que se as séries são infinitas o que esperar das subséries que são criadas sem cuidado pelo produtor dos documentos. Por fim o autor define subsérie como “agrupaciones documentales facticias, realizadas por los próprios productores por cuestiones prácticas e de outra índole”. E destaca que essas divisões podem acarretar na perda de documentos quando da passagem dos mesmos para o arquivo.
    Lopez analisa o conceito de espécie documental de acordo com os documentos imagéticos. Para ele o conceito de espécie para documentos fotográficos é de difícil aplicação por ser muito abrangente. O autor destaca o conceito de espécie documental e de espécie documental diplomática que seriam diferenciadas pela existência ou não de “fórmulas convencionadas de acordo com as disposições e natureza das informações”. O que entendi é que Lopez sugere que as espécies, pelo menos no caso das fotografias, devem ser criadas de acordo com a função, de acordo com “as atividades desempenhadas pela instituição”. Ele utiliza o exemplo da espécie “resolução”, elas podem ter as informações dispostas de maneira distinta, mas sempre existirá o caráter normativo nesta espécie.

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  9. Postado por Rayana Lustosa

    Quanto à série documental Ruipérez a expõe como a junção: sujeito produtor, função e tipo documental, ou seja, o conjunto de documentos produzidos e recebidos por uma organização, no exercício de uma determinada atividade, em um período de tempo e com carcaterísticas tipológicas próprias e distintas. Destacando que um tipo documental real, escrito por um orgão no exercício de uma função espécifica e que se repita no decorrer do tempo forma a série. Ressaltando que a tipologia está profundamente atrelada a série, forma a sua essência e por tanto deve ser incorporada à sua definição. A acepção de Lopes, em sua tese a respeito dos documentos imagéticos, se aproxima dessa conceituação, mas trata do termo como série tipológica, que é a compreensão da série documental formada por uma éspécie agregada a uma função específica. Pontuando que as imagens fotográficas geralmente são geradas em séries, o que facilita a autenticidade, pois os diversos documentos produzidos em conjunto autenticam-se mutuamente.
    Ruipérez trabalha também o conceito de subséries, um dos níveis de organização de um fundo, que corresponde a fragmentos de séries, ou séries incompletas que se relaciona mais com as práticas dos funcionários e com o desenvolvimento das unidades administrativas. Serião segundo o autor, por exemplo, agrupações documentais convencionais, realizadas pelos produtores, por questões práticas ou de outro caráter. Lopez já não faz uma referência direta às subséries.
    Quanto à espécie apenas Lopes a trata com mais profundidade, colocando a questão da definição desse termo nos documentos imagéticos, e mais especificamente nas fotografias. O autor apresenta a diferença entre espécie documental e espécie documental diplomática. E versa que as espécies documentais se divergem de gênero documental e que elas guardam diferenças em relação ao caráter e à função mediata dos documentos. Assim a distinção que cada espécie representa para classificação documental será feita em relação às atividades desempenhadas pela instituição. Pontuando por fim que o documento fotográfico, definido pelo emprego da técnica fotográfica associada ao genêro imagético, é uma espécie documental, desde que a imagem fotográfica seja a única informação encontrada no documento.

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  10. Ruipérez trás algumas definições de série documental, essa variedade de conceitos com mesmo conteúdo gera uma série de interpretações e podem dificultar a classificação da documentação.
    A explicação de Ruipérez é mais clara e detalhada, já a tese de Lopez fala sobre série documental específico sobre documentos fotográficos. Basicamente podemos definir série documental como um conjunto de documento que possuem a mesma origem.
    Segundo Ruipérez, subsérie são agrupamentos documentais realizados pelo produtor do documento de forma arbitrária. Já a visão de Lopez, o conceito de subsérie não é muito claro e estão inseridos no âmbito ds documentos fotográficos, onde suas especificidades devem ser abordadas na classificação, que está contida na subsérie. Pode-se afirmar que os dois autores inserem subsérie no ordenamento e na classificação arquivística.
    Segundo Lopes, o conceito de espécie é muito amplo e compõe parte da série documental, em alguns conceitos abordados a idéia de série liga-se a noção de espécie.
    É a divisão de gênero que reúne tipos documentais por seu formato. Lopez sugere que as espécies, no caso das fotografias, devem ser criadas de acordo com a função e baseadas nas atividades desempenhadas pela instituição.

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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  12. Ruipérez, em seu texto, traz diversas definições sobre o conceito de série documental. Ele salienta que muitos autores não diferenciam claramente tipo de série documental. Para diferenciar, Ruipérez define série como o conjunto de documentos produzidos e recebidos no exercício de determinada atividade, em um período de tempo e com características tipológicas próprias e distintivas. Assim, o autor afirma que o conceito de tipologia deve estar incluído na definição de série, haja vista que representa a natureza deste último.

    No desenvolver do texto, dentre as muitas definições de Ruipérez, ele afirma que uma série de caráter genérico pode se desenvolver em outras mais específicas, dependendo do nível de complexidade, caracterizando aquilo que definimos como subséries. Na visão do autor, estas últimas são agrupadas arbitrariamente pelo produtor por questões práticas ou de outra natureza.

    Lopez, em sua tese, traz para discussão a conceituação de séries e espécies aplicada aos acervos fotográficos. O autor argumenta que o conceito de série tipológica (espécie agregada a uma função específica) traz para discussão o conceito de espécie, devido à grande dificuldade encontrada para organização de acervos fotográficos. Lopez afirma que quando existe a tentativa de identificar esta última com a utilização de fórmulas convencionais (espécie documental diplomática), o processo ocorre sem problemas. No caso dos acervos fotográficos, entretanto, não existe uma formalização em sua definição, o que dificulta a identificação da natureza das informações. O autor afirma que a espécie documental encontra-se intimamente ligada às atividades desenvolvidas pela pessoa/instituição, sendo um caráter diferenciador para a identificação de espécies. Assim, para identificar e contextualizar o documento fotográfico dentro do acervo, o autor conclui que a fotografia deve ser tratada como uma espécie, haja vista que a imagem é a única informação disponível para análise, considerando as etapas de trâmite como as diferentes fases da espécie, definindo assim as formas documentais específicas. O autor conclui afirmando que para essa organização, as séries tipológicas (espécie agregada a uma função específica) documentais deverão sempre ser buscadas, identificando as espécies e as respectivas formas de ocorrência no desenvolver das atividades.

    Ruipérez retrata um conceito mais genérico e teórico enquanto Lopez apresenta um caso de natureza prática sobre a necessidade de os arquivos operarem um sistema que seja capaz de englobar as especificidades dos documentos.

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  13. A proposta de LOPEZ (2000) é analisar com mais especificidade os materiais imagéticos, em vista da constatação de diversos problemas relacionados à organização dos mesmos. Trabalhando no contexto dos documentos fotográficos, LOPEZ aponta duas vertentes para o conceito de série. Em um conceito ele aponta a documentação imagética no sentido de série documental, onde os documentos fotográficos e os documentos textuais fariam parte da mesma séri documental.
    Mariano Garcia Ruipérez (1994) traz em seu texto traz diversos autores e conceitos, porém não deixa delineado o que seria uma série documental. Ruipérez em seu trabalho faz uma pesquisa mais exaustiva sobre o conteúdo séries documentais, enquanto Lopez apenas aborda a vertente dos documentos imagéticos. Acerca de subsérie Lopez não traz um conceito pronto de subsérie. Já Ruiperez se baseia na ISAD(G), em diversos estudiosos, e em outros países europeus para a definição dessas agrupações documetais colocando em seu texto como “dentro de las series, agrupaciones que son consecuencia de prácticas de ordenácion y classificación de la documentación realizada por la própria institución o por variaciones y peculiaridades del procedimiento .”(pg 39). No campo da definição de espécie documental, Lopez diz ser difícil conceituar espécie, por abrir um leque muito grande, por ser de grande abrangência. Ruiperez não aborda a questão da espécie.

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  14. O capítulo VI - Documento Fotográfico como Documento Imagético de Arquivo, da tese de Lopez, traz a diferenciação entre a espécie documental e a espécie documental diplomática, de acordo com os dicionários de terminologia. Essa diferença estaria no emprego ou não de fórmulas convencionadas de acordo com as disposições e a natureza das informações imagéticas. Porém,a natureza das informações poderia ser confundida com o assunto da imagem ou permitiria considerar suportes diferentes como representantes da mesma espécie.
    Segundo Lopez, as espécies documentais guardam diferenças em relação ao caráter e à função mediata dos documentos.
    A disposição das informações é um elemento diferenciador, pois os documentos podem ser considerados da mesma espécie documental, porém de espécies documentais diplomáticas diferentes.
    A distinção que cada espécie representa para a classificação documental será feita em relação às atividades desempenhadas pela instituição.
    Não há citações quanto às sub-séries.

    Mariano Ruipérez apresenta diversos conceitos de série documental, de acordo com outros autores, porém esses conceitos são muito homogêneos. Como exemplo, pode-se citar a definição de acordo com Olga Gallego e Pedro López: série é o conjunto de documentos que tem a mesma origem orgânica, respondem à mesma função administrativa, estão sujeitos ao mesmo trâmite ou uso e tem caracteristicas similares quanto ao conteúdo e muitas vezes quanto ao aspecto externo. Ruipérez também apresenta as subséries como "infinitas", já que respondem a grupos documentais produzidos arbitrariamente.

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  15. Inicialmente Ruiperez fala sobre a importância dos caracteres internos e externos para se determinar a tipologia do arquivo, seguindo ele apresenta vários conceitos sobre serie de diversos autores. Um dos conceitos que destaco, que na minha opinião expressa melhor o termo é o de José Luiz de La Torre, para ele serie é o conjunto de documentos produzidos por um mesmo sujeito produtor, no desenvolver de uma mesma função e cuja atuação administrativa tem sido focada/estruturada em um mesmo tipo documental. Já Lopez em sua tese trata a serie de outro ponto de vista, ele aplica este conceito para documentos imagéticos dizendo que quando eles são produzidos em series facilita a autenticidade e veracidade dos mesmos, e afirma que a serie é formada por uma espécie agregada e uma função específica. Já o conceito de sub-serie ficou implícito no texto de Lopez, ele não disserta claramente sobre este conceito, mas ele menciona que para imagens tornarem-se documentos arquivístico elas devem ser obtidas sistematicamente por uma instituição no decorrer de suas atividades oficiais, sendo assim serão passíveis de classificação quando se agregarem a um fundo, onde serão então separadas em series e sub-series. Ruiperez por sua vez apresenta um pequeno contexto histórico deste termo, já que ele não era usado habitualmente e nem constava no Dicionário de Terminologia Arquivística. O autor diz que as series são criadas em conseqüência de praticas de ordenação e classificação da documentação realizada pela própria instituição, e que dessa forma a series seriam infinitas, quem dirá das sub-series que respondem a agrupamentos documentais realizado arbitrariamente pelo produtor. Ruiperez diz que em vista desta realidade, estamos diante de fragmentos de series ou series incompletas que tem muito a ver com as praticas dos funcionários e com o dever das unidades administrativas. Quando ao conceito de espécie documental Lopez foi mais abrangente, no caso dos documentos fotográficos é mais difícil usar o conceito de espécie documental uma vez que sua definição é muito ampla. Ele apresenta a diferença entre espécie documental e espécie documental diplomática segundo o Dicionário de Terminologia Arquivística, que basicamente seria o emprego ou não de fórmulas convencionadas de acordo com as disposições e a natureza da informação. Lopez também frisa a necessidade de diferenciar espécie de gênero documental. As espécies documentais guardam diferenças em relação ao caráter e a função mediata dos documentos, e a distinção que cada espécie representa para a classificação documental será feita em relação nas atividades desempenhadas pela instituição. No texto de Ruiperez tipologia e serie documentais não aparece o termo espécie documental (pelo menos eu não vi), mas o conceito que ele apresenta sobre tipo documental se assemelha bastante ao que entendo por espécie, um dos conceitos apresentados pelo autor para este termo é unidade documental produzida por um organismo no desenvolver de uma competência concreta, regulada por uma norma de procedimento e cujo formato, conteúdo informativo e suporte são homogêneos.

    Por: Fabíola Alves Teixeira

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  16. Nome: Julianna Sousa

    Ruipérez cita vários conceitos de autores e de uma maneira geral diz que série documental significa um conjunto de documentos resultantes de uma mesma atividade. E que subséries são agrupamentos de documentos realizadas pelos próprios produtores, devido às questões práticas.
    O objeto de estudo de Lopez são os documentos imagéticos. O autor diz que o conceito de espécie, por ser muito abrangente não é aplicável às fotografias, sendo assim devem ser classificadas, quanto à espécie, de acordo com suas funç

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  17. Ruipérez traz o conceito de série documental ligado ao de tipo documental, porém deixa claro a diferença entre os dois através da citação de José Luis de la Torre que diz que a série é igual a soma de sujeito produtor,função e tipo documental.Para defenir série, o autor cita diversos conceitos de outros autores, além do dicionário de terminologia e a norma ISAD, todos os conceitos são bem próximos,basicamente que a série seria um conjunto de documentos derivado de uma mesma atividade ou função administrativa.Já para avaliar o que seria o tipo documental Ruipérez relaciona a qual função o documento estaria ligado,assim como a qual órgão,finalidade da atividade e seu produtor.E argumenta que o conceito de série é fundamental para descrição e classificação. O autor ainda explica as subséries,que podem partir de uma separação entre assuntos parecidos com temas próprios.
    Lopez aplica os conceitos de serie e espécie aos documentos imagéticos,objeto de seu estudo.Para o autor a espécie se diferencia do gênero documental, visto como a configuração que assume um documento de acordo com o sistema de signos utilizados na comunicação de seu conteúdo.
    Quanto às subseries,não há menção no texto de Lopez de uma conceituação do termo.O autor coloca espécie documental como um termo de dificil ultilização para os documentos fotográficos,uma vez que sua definição formal é muito ampla.

    Postado por Janaina Galvão - 09/0007841

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  18. O autor Mariano García Ruipérez traz, em seu texto, diversos conceitos sobre a “série documental”, salientando que o conceito sobre tal é indiferenciado por muitos autores quando da comparação de tipologia e série documental. Para Ruipérez o conceito de série documental pode ser resumido em: “sujeito produtor+função+tipo documental”, ou seja, o “conjunto de documentos produzidos e recebidos no exercício de determinada atividade, em um período de tempo, e com características tipológicas próprias e distintivas”. Para o autor, a troca de algum dos itens resumitivos do conceito de série documental acarretará na geração de novas séries, que são “infinitas”, conforme o mesmo. O autor versa também sobre as subséries, as quais são criadas pelo próprio produtor dos documentos sem cuidado algum, o que pode ocasionar a perda dos documentos quando transferidos para o arquivo.
    Lopez também aborda o conceito de série documental analisando os documentos imagéticos, um caso mais específico. O autor apresenta a diferença entre espécie documental e espécie documental diplomática - segundo o Dicionário de Terminologia Arquivística -, a qual se caraccteriza pelo “emprego ou não de fórmulas convencionadas de acordo com a disposição da natureza das informações” registradas. De acordo com Lopez a disposição das informações dos documentos (imagéticos) é um elemento relevante e diferenciador, porquanto documentos podem ser considerados da mesma espécie documental, contudo de espécies documentais diplomáticas diferentes.

    Emillyanne Freitas.

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  19. Com base no material indicado, é possível fazer algumas considerações iniciais:

    Ruipérez começa seu texto explicando os atributos necessários para realização de análise tipológica, que seriam os “caracteres externos e internos”. Ressalta que a tipologia está intimamente ligada à série. Alerta ainda que existem autores, como Heloísa Belloto, que utilizam outra nomenclatura, que seriam “Elementos externos e internos”. Em seguida conceitua tipologia documental e expõe diversas definições atribuídas ao tipo documental.

    Em seguida, define então, a partir de vários autores, o que seria a Série documental. Entre as diversas definições, tem-se a de Antonia Heredia que conceitua série com sendo “o testemunho documental e contínuo de atividades desenvolvidas por um órgão em virtude de uma função”. E Ramón Mundet definindo como “um conjunto de documentos produzidos de maneira contínua como resultado de uma mesma atividade”. Vale destacar também o testemunho de Olga Gallego e Pedro López para um “conjunto de documentos que tem a mesma origem orgânica, respondem a mesma função administrativa, estão sujeitos ao mesmo trâmite e tem características similares quanto ao conteúdo e ao aspecto externo.” Já na tese de Lopez, as séries são vistas dentro de um contexto da análise de documentos fotográficos indo de encontro com as definições expostas por Ruipérez. A única diferença seria o nome atribuído pelo autor - “Série Tipológica” -, definindo como “uma espécie agregada a uma função específica”.

    Quanto a definição de subsérie vemos no texto de Ruipérez que o Dicionário de Terminologia estabelece a existência de várias séries, como série fechada, aberta, mas não define subsérie. Porém, podemos concluir que as subséries “são agrupações lógicas dentro das séries, refletindo a agrupações documentais realizadas pelo seu produtor de forma arbitrária, de forma a facilitar sua posterior recuperação.”

    Com relação á espécie documental, vimos que para André López, em sua tese referente a documentos fotográficos, devemos pensar inicialmente, que a analise de fotografias deve ser considerada a partir de um contexto de produção e da sua necessidade de criação administrativa (sua gênese). A busca pelo estudo desse tipo de documento nasce da preocupação de garantir sua autenticidade e veracidade, que são dificultadas com o advento da imagem digital ou eletrônica. André ressalta a dificuldade de se definir um conceito para as séries fotográficas, já que a estabelecida é bastante aberta para ser adequada as fotografias, e às vezes até se confundindo com o conceito de gênero.

    Vale destacar, que apesar dos textos buscarem definir os mesmos temas, cada definição é assim feita considerando o âmbito de trabalho de cada autor. No caso de Ruipérez, temos um texto que expõe diversos conceitos de acordo com vários autores, enquanto que na tese do André Lopes, esses mesmos temas são aplicados aos documentos fotográficos, ou seja, tem uma vertente específica de aplicação.

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  20. Nayara Alves de Lima - 09/0030125

    Para facilitar o entendimento das explanações feitas a seguir, é necessário dizer que as interpretações propostas pelos dois autores foram feitas sobre óticas diferenciadas. Enquanto Lopez expõe os conceitos sob a perspectiva do documento imagético, tema central de sua tese. Ruipérez apresenta uma série de conceitos mais amplamente, cuja maioria foi citada nos trabalhos de outros autores espanhóis, sugerindo possíveis óticas a respeito da definição dos conceitos, mas sem definir um conceito próprio.

    Na definição de Ruipérez quanto ao conceito do que seriam séries documentais, pode-se sintetizar, como sendo um conjunto documental que possui um mesmo produtor, no exercício de uma função específica e cuja atuação recai em um mesmo tipo documental. Posteriormente, o autor cita que esta função deve se repetir no tempo. Essas séries podem conter nomes diferentes, mas por vezes, seu conteúdo pode ser similar. Isto ocorre devido ao fato de que a partir da alteração de um dos dados que compõe a série, uma nova série é criada, ressaltando seu caráter de infinito.
    Na tese de Lopez, a série é apresentada tendo como seu principal fator determinante a função. A série tipológica, conceito introduzido pelo autor, seria uma espécie, agregada a uma função especifica. No caso das imagens, que representam o campo de trabalho do autor, a produção em séries, facilita o reconhecimento da autenticidade destes documentos, pois ocorreriam simultaneamente.

    Ruipérez aprofunda mais a utilização deste termo do que Lopez, identificando as subséries como um agrupamento dentro da série, que é conseqüência da intervenção de práticas de ordenação e classificação da documentação, acarretando um ordenamento com mais particularidades. Podendo ter caráter infinito, também.

    Lopez revela a relação estrita que este conceito tem com a atividade fim, e a relação do documento com o produtor. A espécie será resultado das associações de diferentes funções, e atividades desempenhadas pelo órgão. Definindo o documento fotográfico, que seria uma junção da técnica fotográfica ao gênero imagético, como uma espécie. Desde que a imagem seja a única informação presente no documento.

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  21. A diferença principal entre os dois textos é que, o de Ruipérez trabalha diversas correntes para a definição de tipo documental e série documental, enquanto Lopez trabalha os conceitos de série e espécie documental aplicados a documentos imagéticos.

    Em sua tese, Lopez trabalha com documentos imagéticos, ele propõe que para uma analise desses documentos de arquivo é preciso diferenciar a gênese físico-química da produção do dispositivo fotográfico da gênese institucional da produção do documento de arquivo. Essa última nos interessa para a análise das características arquivísticas de um documento, mas isso não significa ignorar o conhecimento dos processos técnicos para a produção de imagens. É exposta ainda, a preocupação que existe quanto a autenticidade e a veracidade de documentos imagéticos, que aumentou com os problemas atrelados as imagens digitais, principalmente quanto a possibilidade das “reciclagens” de uma mesma imagem.

    Quanto a série, Lopez expõe o conceito de série tipológica atrelada a função. Esses documentos imagéticos devem ser organizados em séries conforme funções específicas. Para a definição de espécie o autor faz a distinção entre o conceito de espécie documental e de espécie documental diplomática que se diferem quanto a existência ou não das fórmulas convencionais de acordo com as disposições e natureza das informações. Para essa análise é importante também considerar o contexto do documento imagético num acervo, ou seja, as atividades desempenhadas pelo produtor (instituição ou pessoa).

    Para a definição de série Ruipérez cita as concepções de diversos autores, como: Antonia Heredita, José Ramón Cruz Mundet, Manuel Romero Tallafigo, Olga Gallego, Pedro López, Schellenberg, Luis Martínez García, ISAD, Dicionário de Terminologia Arquivística e outros. Ruipérez destaca que são tantas as definições expostas que não se chega a uma idéia clara, e que na maioria das vezes se confunde com tipo documental, ambos os termos são utilizados diferentemente por muitos autores. Porém, Ruipérez considera que serie constitui o nível inferior de qualquer quadro de classificação de um fundo. Ruipérez define também SÉRIE como, SUJEITO PRODUTOR + FUNÇÃO + TIPO DOCUMENTAL, essa última idéia é uma síntese da definição mais aceita para série, que é a de José Luis de La Torre, que significa “conjunto de documentos produzidos por um mesmo sujeito produtor, no desenvolvimento de uma mesma função, e cuja atuação administrativa tem sido representada em um mesmo tipo documental.”

    E Para a explicação de subsérie Ruipérez expõe que não podemos confundir com a definição do Dicionário de Terminologia Arquivística de “serie aberta”, “serie complementar” e outros, pois não é o mesmo que subsérie. Ele também cita que na ISAD não existe o termo subsérie no seu glossário e que na ISAD existe no máximo um modelo de níveis de fundo, uma estrutura hierárquica onde existem os subfundos, series, subseries e unidades documentais. Ruipérez conclui que a definição para subserie entre os autores também nunca foi muito clara e que se series já são infinitas imagine então as subseries, já que se pode entender que subseries são agrupações documentais realizadas pelo produtor arbitrariamente, por questões práticas, como por exemplo seriam os contratos, convênios e escrituras.

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  22. Quanto à série documental Ruipérez a expõe como a junção: sujeito produtor, função e tipo documental, ou seja, o conjunto de documentos produzidos e recebidos por uma organização, no exercício de uma determinada atividade, em um período de tempo e com carcaterísticas tipológicas próprias e distintas. Destacando que um tipo documental real, escrito por um orgão no exercício de uma função espécifica e que se repita no decorrer do tempo forma a série. Ressaltando que a tipologia está profundamente atrelada a série, forma a sua essência e por tanto deve ser incorporada à sua definição. A acepção de Lopes, em sua tese a respeito dos documentos imagéticos, se aproxima dessa conceituação, mas trata do termo como série tipológica, que é a compreensão da série documental formada por uma éspécie agregada a uma função específica. Pontuando que as imagens fotográficas geralmente são geradas em séries, o que facilita a autenticidade, pois os diversos documentos produzidos em conjunto autenticam-se mutuamente.
    Ruipérez trabalha também o conceito de subséries, um dos níveis de organização de um fundo, que corresponde a fragmentos de séries, ou séries incompletas que se relaciona mais com as práticas dos funcionários e com o desenvolvimento das unidades administrativas. Serião segundo o autor, por exemplo, agrupações documentais convencionais, realizadas pelos produtores, por questões práticas ou de outro caráter. Lopez já não faz uma referência direta às subséries.
    Quanto à espécie apenas Lopes a trata com mais profundidade, colocando a questão da definição desse termo nos documentos imagéticos, e mais especificamente nas fotografias. O autor apresenta a diferença entre espécie documental e espécie documental diplomática. E versa que as espécies documentais se divergem de gênero documental e que elas guardam diferenças em relação ao caráter e à função mediata dos documentos. Assim a distinção que cada espécie representa para classificação documental será feita em relação às atividades desempenhadas pela instituição. Pontuando por fim que o documento fotográfico, definido pelo emprego da técnica fotográfica associada ao genêro imagético, é uma espécie documental, desde que a imagem fotográfica seja a única informação encontrada no documento.

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  23. Mariano Garcia Ruipérez(1994) cita diversos conceitos de série documental mas sem explicitar conclusões abrangentes, apenas definine ,de forma suscinta e direta, série como :”série= sujeito produtor + função + tipo documental”(p.35). Para LOPEZ(2000), em sua tese sobre documentos imagéticos no âmbito arquivístico, série é formada por uma espécie agregada a uma função específica.Ele define ainda subsérie como as especificidades dentro da série, especificidades essas que podem estar relacionadas ao gênero, à função, ou ao tipo de produtor, ou a outras características documentais.
    Ruipérez usa-se da Norma ISAD(G) para citar as subséries, que segundo ele, trata-se de um conceito um tanto quanto estranho para os arquivistas espanhóis, devido a sua“infinidade”.
    Quanto à espécie documental Ruipérez não expõe nenhum conceito específico, no entanto LOPEZ apresenta um conceito de discernimento entre espécie documental e espécie documental diplomática.Segundo ele o que as diferencia é o emprego ou não de fórmulas convencionadas de acordo com as disposições e a natureza das informações imagéticas .Para ele a espécie documental se diferencia quanto ao caráter e à função mediata dos documentos.

    Vanessa Wenzel (090014651)

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  24. Thanner Machado

    O auto Lopez começa a falar de série tomando como base os documentos fotográficos. Ela dá duas vertentes para o conceito de série, a primeira ele fala que as diferentes formas de imagens fotográficas são autenticadas uma com as outras, ou seja, mutuamente.
    A segunda é que as fotografias são produzidas no mesmo momentos dos documentos textuais, assim, teriam a mesma função e atividade e estariam dentro de uma mesma série documental.
    Já Ruipérez define série documental de várias formas.Ele acredita que a junção dessas diversas definições não são capazes de definir o que é uma série documental.

    Falando de subsérie, Ruipérez se apropria da norma ISAD espanhola no início de sua discussão.Ele acredita, focando em dois outros autores: de Luís Martínez García, Pedro López e Olga Gallego, que subsérie é algo dentro da série que são argumentos conseqüentes das práticas de ordenação e classificação.
    Já neste segundo conceito a lógica se inverte e quem não tem um conceito expilícito é o Lopez. Segundo ele, a imagem fotográfica, sendo um documento arquivístico, deve ter certas especificidades e isto é que sériam as subséries.

    O último conceito a ser trabalhado é o de espécie documental. Ruipérez não define o que é espécie documental e Lopez diz que o conceito de espécie é difícil de definir, pois é algo muito amplo. Ele apenas diferencia espécie documental de espécie documental arquivística de acordo com a função e o caráter dos documentos.

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  25. Segundo Ruipérez: SÉRIE-O texto de Ruiperez fornece conceitos de diversos autores da área, os quais nem sempre concordam entre si. Para Antônia Heredina, Série é definida como testemunho documental de atividades repetidas e desenvolvidas por um órgão em virtude de uma função. Para Olga Gallego e Pedro López, Série é um conjunto de documentos que têm a mesma origem orgânica, respondem a mesma função administrativa, estão sujeitos ao mesmo trâmite ou uso administrativo,têm características similares quanto ao conteúdo e , muitas vezes quanto ao aspecto externo. Esta definição de Olga Gallego e Pedro López consegue abranger de forma objetiva o fim da série documental e Ruiperez consegue completar os conceitos, de forma bem didática, dando o exemplo do Informe, que é documento com estrutura lógica e física determinada, mas que só pode constituir uma série se estiver unido a um órgão.SUBSÉRIES- Aqui o autor diz que seria um agrupamento de documento realizado pelos próprios produtores, por questões práticas ou de outra índole. Espécie Documental: Compõe parte indispensável da série e o grande problema é que tal conceito possui uma abordagem /definição muito ampla, o autor, ao citar “espécie Documental”, fez uma relação com os documentos imagéticos, tema bastante abordado por Lopez.
    A tese de Lopez faz muitas relações considerando os documentos imagéticos, e assim como Ruiperez, afirma a dificuldade da aplicação do conceito de Espécie, por tamanha abrangência que tem. Quando o autor se refere às séries, destaca que as séries fotográficas possuem uma inter-relação, um contexto, e assim como Ruipérez, implicitamente aborda a organicidade que há entre documentos de uma mesma série. A subsérie, seria uma graduação mais específic das séries documentais,ou seja, uma forma de especificar melhor um documento, visto o grande número de séries existentes.

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  26. Ruiperez:
    Ruiperez nos traz vários conceitos para "série". Para mim o ideal é ter uma visão conjunta de todas as visões, mas em suma é "Série = Sujeito produtor + função + tipo documental". Assim, a série é um nível inferior do fundo e, basicamente, deve ter uma mesma origem organica, função administrativa e características similares. Então as séries seriam subordinadas ao fundo. E as subséries são grupos organizados pelos produtores, para facilitar o trabalho ou com outros objetivos. Acredito que quando Ruiperez fala sobre os atributos externos do documento, ele se refira a "espécie", assim espécie é classe e tipo documental + formato + forma + "montante" (não compreendi exatamente isso, mas acho que deve ser o conjunto)

    Lopez:
    Já Lopez tem um foco em documentos magnéticos. Assim, a produção de uma fotografia num mesmo momento E para uma mesma função produziria uma série (assim, a relação peça <-> conjunto autenticaria as fotografias), e só será documento de arquivo se tiver relação com o produtor, ou seja, ter sido produzido organicamente pela instituição. Já sobre espécie, Lopez diz que é um conceito aberto, e de difícil aplicação.

    Concluindo, apesar de Lopez ter um foco em fotografias, há conceitos que podem ser considerados no conjunto documental. Como por exemplo uma seqüência documental em que a própria relação dos fatos entre os documentos autenticaria o conjunto documental.

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  27. Iverson Thiago 09/0007760


    Após a leitura atenta de duas referências- Tipologia y series documentales. Definición- Rui Perez e As razões e os sentidos- Lopez, é possível estabelecer algumas conclusões. Vejamos algumas considerações que Rui Perez faz.
    O texto de Ruiperez, na verdade contém opiniões de diversos autores e manuais, sendo assim foi necessária uma leitura mais atenta, para poder estabelecer qual o seu ponto de vista. Começemos....
    A identificação de série é fundamental para classificar, descrever, acessar, fazer seleção e divulgação dos registros. É possivel notar que, série é o conjunto de documentos produzidos e recebidos no exercício de determinada atividade, em um período de tempo e com características tipológicas próprias e distintivas. O autor afirma que o conceito de tipologia deve estar incluído na definição de série. Como já disse, a pesquisa que Rui Perez faz é bem exaustiva. Ele usa o Dicionário de terminologia arquivistica para nos falar o que seria subsérie. Mas a definição que, melhor é entendida seria a dos integrantes da Mesa de Arquivos (1996): eles falam que uma série de caráter genérico pode ser subdividida em séries mais específicas. Levando em conta conhecimento não advindo deste texto entendo que série seria No Plano de Classificação, o Tipo Documental associado ao Órgão Produtor + Função + Subfunção + Atividade seria representado pela Série Documental. Um conceito que acho interessante colocar sobre série é o que o decreto estadual nº 48.897, de 27 de agosto de 2004, art. 12 nos traz: “Série documental: é o conjunto de documentos do mesmo tipo documental produzido por um mesmo órgão, em decorrência do exercício da mesma função, subfunção e atividade e que resultam de idêntica forma de produção e tramitação e obedecem à mesma temporalidade e destinação.
    Após essa rápida exposição do texto de Rui Perez, vamos passar a falar um pouco do texto de Lopez.
    Em sua tese, ele também fala de séries e espécies, no entanto aplicada aos acervos fotográficos. Percebe-se que a intenção do autor é analisar com mais especificidade os materiais imagéticos. Para ele a conceituação de série é a de uma espécie agregada a uma função específica, denominada série tipológica, ou seja, as espécies, no caso das fotografias, devem ser criadas de acordo com a função e baseadas nas atividades desempenhadas pela instituição. O autor ainda fala que a produção de documentos em séries facilita a comprovação da autenticidade sendo que os documentos produzidos autenticam-se. Em relação a espécie documental o autor fala que o conceito é de difícil utilização por ter uma definição muito ampla e é importante por compor parte fundamental da série documental.

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  28. Com o texto de Ruipérez, compreendemos o conceito de série através de vários olhares, ou seja, o texto é baseado na visão de vários autores, uns com visões parecidas e/ou específicas e outros com uma visão bem generalizada, porém, há um conceito de José Luis de la Torre que envolve tipo e série documental bastante aceito no meio, conforme segue:
    Conjunto de documentos produzidos por um mesmo sujeito produtor em um desenvolvimento de uma mesma função, e cuja atuação administrativa tenha sido reunida em um mesmo tipo documental, o que significa que série é = o sujeito produtor + função +tipo documental.
    Ruipérez diz que há anos o conceito de série aplicado nos arquivos municipais da Espanha era de que série seria o conjunto de documentos produzidos e recebidos pelos municípios no exercício de uma determinada atividade em um período de tempo e com características tipológicas distintas. Para ele, sub-série está descrita como, dentro das séries, um agrupamento de documentos produzidos pelas práticas de ordenação e classificação da documentação realizada pela própria instituição ou por variações e peculiaridades do procedimento.
    O que quero ressaltar aqui é o texto de Ruipérez tratar da documentação de um modo geral em quanto que Lopez trabalha em sua tese uma documentação específica.
    Em sua tese, Lopez, que trata de um tipo de documento especifico, vai orientando sobre as diferenças de um arquivo de texto para um arquivo imagético e com isso nos fazendo entender a importância da contextualização que a imagem precisa para que seja resgatado o motivo de seu registro. No meu entendimento, o conceito de série dado no texto de Ruipérez apreendido como resultado de uma atuação administrativa reunida em um mesmo tipo documental não se aplicaria ás imagens, visto que para Lopez elas devem estar sempre compostas por sua contextualização não podendo de fato estar separadas dos documentos de texto. Segundo ele “essa opção metodológica (e conceitual) não nos parece capaz de garantir que o tipo documental de diplomática pretendido contextualize o documento em relação á produção arquivística. A questão do agrupamento de documentos citado no texto de Ruipérez não se adequaria aos documentos de imagem, uma vez que, um dos maiores problemas que é percebido nos arquivos é a separação indevida entre imagem e contexto; pensando-se estar organizando esse tipo de documentação através da classificação e ordenação, porém, o que acontece muitas das vezes é a perda total da informação.
    Apesar dos conceitos de série, sub-série e espécie documental serem debatidos e discutidos por muitos autores, tem de ser analisado primeiro de que tipo de documentação se trata para saber-se que tipo de classificação deve ser aplicado.

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  29. Lopez e Ruipérez abordam os conceitos diplomáticos e tipológicos de maneira muito peculiar e não excludentes entre si. Enquanto Lopez destaca os conceitos e estudos no objeto arquivístico imagético, O Ruipérez destaca conceitos de diversos autores no decorrer de seu texto. Sendo de maneira geral série documental é o conjunto formado por documentos produzidos por sujeito jurídico ou físico com a mesma função. Ruipérez ainda descata: “série = sujeito produtor + função + tipo documental” interligadas entre si possibilitando caso quebra dessas 'ligações' a formação de outra série.

    Lopez complementa Ruipérez quanto a análise do documento (no caso do documento imagético). Nos salienta da importância da análise do documento imagético (não que ele diga o contrário do documento clássico) de forma sistematizada com o seu produtor, sendo assim, buscando sempre não descontextualizar o documento e deixando explícito ao pesquisador das possibilidades de recontextualização do documento. Já que o documento imagético possui características nem sempre evidentes de ligação com o seu fundo documental.

    A reciclagem do significado original da informação na produção de sentido da imagem é outra características destacado pelo Lopez. Nos alerta (mais uma vez) a respeito da importância da análise do documento detalhada e da carga histórica/social em que o mesmo foi produzido. O estudo antecipado do arquivista do documento imagético permite ao pesquisador objetividade e/ou outras maneiras de interpretação do documento evocando aproximar de uma contextualização significativamente mais sólida a sua pesquisa.

    Por: Israel G. da Silva

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  30. Mariano Ruiperez apresenta vários conceitos para Série Documental, como por exemplo o do Dicionário de Terminologia Arquivística, um conjunto de documentos produzidos por uma pessoa física ou jurídica no desenvolvimento de uma atividade administrativa e regulamentado por uma mesma norma jurídica e/ou de procedimento.
    Dentre os conceitos citados por Ruiperez, encontra-se o de Luiz Martinez Garcia, Pedro López e Olga Gallego, que consideram subséries como agrupações que são consequência de práticas de ordenação e classificação da documentação feita pela própria instituição. Ou seja, se as séries são infinitas, podemos dizer que as subséries também são abrangentes pois respondem a grupos documentais produzidos arbitrariamente.
    Já Lopez não traz uma conceituação de subsérie e, em relação à série, o autor traz um conceito fortemente ligado a documentos imagéticos. É apresentado conceitos de série por meio da produção dos documentos, assim, uma fotografia e um documento textual que versam sobre o mesmo assunto pertencem a mesma série documental. A distinção que cada espécie representa para a classificação documental será feita em relação às atividades desempenhadas pela instituição. Lopez diferencia ainda espécie documental de espécie documental diplomática de acordo com a disposição das informações.
    Os dois autores convergem opiniões quanto a falta de unificação dos termos utilizados pela arquivística.

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