Boa noite pessoal,
Atividade individual da semana será na forma de ciranda-cirandinha. Para os que não lembram, um aluno responde a pergunta do outro e propõe uma nova pergunta.
O primeiro aluno fará um comentário sobre o texto e iniciará a ciranda.
Link do texto
ATIVIDADE INDIVIDUAL OBRIGATÓRIA
PRAZO: 25/10 ATÉ 18:59
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Isabella Ribeiro
De acordo com o autor, o plano de classificação é um instrumento de suma importância para uma gestão de informação eficiente e eficaz. Para tanto, ao se criar um plano de classificação deve-se levar em consideração o critério funcional, já que cada instituição apresenta uma estrutura orgânica ímpar.
ResponderExcluirO texto realiza uma comparação entre o plano de classificação para a Adm. local em construção em Portugal e a Classificação de fundos dos Arquivos Municipais de Madrid.
PERGUNTA: em que consiste o plano de classificação para a Administração Local de Portugal?
O Plano de Classificação de Portugal, desenvolveu-se com a MEF - Macroestrutura Funcional . Se trata de uma representações das funções e subfunções desempenhadas pelos distintos organismo, visando apoiar a elaboração de planos de classificação funcionais. A MEF tem em sua gênese um modelo conceitual que define os quatro domínios de funções: são eles 1- Funções de apoio à governança 2- Funções de suporte à gestão de recursos 3 - Função normativa, reguladora e fiscalizadora 4 - Função produtiva e prestadora de serviço.
ResponderExcluirPergunta -
ResponderExcluirQuais as diferenças pontuais da Classificação pelo MEF e as tradicionais?
As diferenças pontuais entre a classificação pelo MEF e as tradicionais é que a MEF não utiliza a distinção entre atividade-meio e atividade-fim, como a clássica, pois as atividades-meio de uma entidade são as atividades-fim de outra. A MEF procurou definir um esquema classificatório, de primeiro e segundo níveis, para toda a administração pública.
ResponderExcluirQuais são as vantagens do Plano de Classificação apresentar uma codificação que reflete a estrutura hierárquica de classes?
Resposta da pergunta da Nathalia Salgueiro: O Plano de Classificação que possui uma estrutura hierarquica da instituição, geralmente, é dividido em três níveis, sendo o primeiro a função principal e os outros dois (ou mais) as subfunções. Sendo assim, o Plano de Classificação é funcional, o que reflete as funções da instituição, facilita manter o plano de acordo com as mudanças do órgãos e a prolongá-lo por mais tempo, já que as atividades-fim da instituição não se alteram. "O plano de classificação tem uma estrutura hierárquica, desenvolvida em três níveis, correspondendo o primeiro
ResponderExcluire o segundo níveis às funções e subfunções, respectivamente, transpostas da Macroestrutura Funcional,
e o 3.º nível aos processos de negócio da Administração Local. Deste modo, o Plano de Classificação segue
uma abordagem por processos, tradicionalmente mais reclamada que praticada, considerando, porém, o conceito
de processo de negócio. Tal exigiu a uniformização da terminologia, uma vez que se trata de um conceito
recente no contexto da gestão da informação, assim como o seu significado não é unívoco, nem se encontra
inteiramente apropriado pelos arquivistas."
Pergunta: Quais são os três principais elementos da classificação segundo Schellenberg?
Excluir
ResponderExcluirRESPONDENDO A PERGUNTA DA ESTER EIKO:
Schellenberg determina três elementos que contribuem no processo de classificação, são eles:
- As ações, funções e atividades dos documentos;
- A estrutura orgânica que produz os documentos;
- Os assuntos de que tratam;
A partir daí, outros autores tentam dar uma definição mais completa para a atividade de Classificação, em consonância com os preceitos colocados por Schellenberg e o Princípio da Proveniência.
PERGUNTA:
Quais são os objetivos da classificação?
Devido a globalização, a permuta e a reutilização da informação, torna-se necessário um plano de classificação comum aos diversos organismos da administração pública, central, regional ou local. Para tanto, deve-se levar em conta o critério funcional, uma vez que a estrutura orgânica de cada organismo é singular.
ResponderExcluirPartindo desta ideia e tendo por referência as funções, a classificação tem por objetivo identificar e agrupar os documentos e a informação de âmbito arquivístico em classes e/ou categorias de acordo com a estrutura funcional e respectivas subfunções ou atividades das diversas entidades produtoras da administração pública, independentemente da sua natureza.
Pergunta:
Quais são as dificuldades encontradas por esse tipo de classificação?
Obs: Minha resposta é referente à pergunda da Mayara D. Miranda.
ResponderExcluirRespondendo a pergunta da Milene
ResponderExcluirUma das dificuldades que se coloca na classificação funcional se encontra na distinção clara entre órgãos/unidades administrativas e funções, quando as unidades administrativas se estabelecem, ou deveriam estabelecer, com base na especialização funcional. Todavia, a classificação baseada nas funções é claramente o critério mais estável, sendo tão objectivo quanto o orgânico, uma vez estabelecidas aquelas, mas também o critério que respeita melhor o respeito aos fundos.
Pergunta:
Quais são os princípios necessários para a identificação de processos de negócios?
Resposta:
ResponderExcluirOs requisitos para a identificação dos processos de negócios apontados pelo texto são:
• Interoperabilidade (existência de comunicação entre sistemas);
• Transversalidade (existência de relações de reciprocidade);
• Granularidade (extensão de subdivisão de um sistema em partes mais pequenas);
• Completude (apresentação de modo completo);
• Exogeneidade (existência de cadeias de valor suprainstitucionais ou exosistémicas23); e
• Respeito pela Função (dependência hierárquica do processo de negócio às classes de 1.º e 2.º níveis);
Pergunta: Segundo o texto de Guardado, qual a definição de processo de negócio ?
Resposta da pergunta da Aline Lima:
ResponderExcluirDefine-se em: “conjunto de atos ou ações que uma ou mais organizações desenvolvem com o objetivo de produzir valor para os clientes”.
Pergunta:
O Plano de Classificação apresenta um código com três elementos que refletem a estrutura hierárquica, o que cada nível representa?
Resposta da pergunta do Victor:
ResponderExcluirOs dois primeiro níveis correspondem às funções e subfunções, transpostas da macroestrutura funcional, já o terceiro nível representa os processos de negócio de administração local.
Pergunta: Quais são as vantagens para as organizações que utilizam a macroestrutura funcional e os planos de classificação elaborados em conformidade?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirRespondendo a Pergunta do Danilo dos Anjos:
ResponderExcluirAs vantagens para as organizações que utilizam a Macroestrutura funcional e os Planos de Classificação elaborados em Conformidade apontadas no texto são :
Resposta da Pergunta do Danilo dos Anjos:
1-Produzir e utilizar um único instrumento de classificação da informação e dos documentos arquivísticos para a Administração Local, permitindo uma economia de escala e de recursos;
2-Disponibiliza um plano de classificação funcional normalizado, quando muitas entidades ainda não dispõem de um;
3-Facilita a elaboração de outros instrumentos de gestão de documentos, de que são exemplo os planos de preservação;
4-Simplifica os procedimentos de avaliação e seleção da informação e dos documentos de arquivo;
5- Facilita a integração de sistemas de arquivo/informação em situações de fusão e extinção de organismos da administração pública;
6- Auxilia o desenvolvimento de projetos de reengenharia de processos de negócio.
7- Melhora a eficácia e a eficiência da Administração Pública Local;
8- Rentabiliza os recursos internos por parte de cada organismo da Administração Pública Local;
9-Agilizar a mobilidade interna e externa de recursos;
10-Facilita e antecipar a tomada de decisões;
11-Fomenta a comunicação horizontal e vertical;
12- Facilita a continuidade da gestão da informação em organismos em contexto de reestruturação.
Pergunta : Como se apresenta o Plano de Classificação proposto segundo o Grupo de Archiveros Municipales de Madri seguindo as orientações da ISAD (G)
Resposta da pergunta do Roger Martins:
ResponderExcluirO plano de Classificação apresenta uma estrutura hierárquica, multinível, na sequência, aliás, das normas de descrição, conjugando o código e a classe, como forma de identificação das instâncias de níveis superiores
aos da série, mantendo, neste aspecto, a linguagem documental. O código é composto por quatro números separados por um ponto, indicando a mudança de nível hierárquico, no sentido descendente. O Fundo Geraldo Município, assim como os subfundos não são objecto de codificação.Dentro de cada subfundo, a estrutura classificativa segue as orientações da ISAD (G), correspondendo às classes de 1.º nível a Secção (SC), de segundo nível a Subsecção, de terceiro nível a Subsubsecção e de quarto nível a série.
Pergunta: Por quê o modelo de classificação de Portugal pode ser considerado uma nova abordagem arquivística? Ou seja, o que o diferencia do sistema tradicional de Classificação.
Resposta a pergunta do Reinaldo Santos
ResponderExcluirO paradigma proposto por Portugal caracteriza-se por uma nova abordagem arquivística, modelo matricial que
cruza as funções com os processos de negócio, sendo inconciliável a integração das tradicionais séries documentais
na Macroestrutura Funcional. Uma mudança que posiciona definitivamente o gestor do sistema de informação
no desenho, planificação e desenvolvimento do sistema de informação, um papel-chave que justifica
por que razão José Ramón Cruz Mundet defende a integração da Arquivística nas Ciências da Administração.
Pergunta:
Qual possibilidade abre O Cuadro de Clasificación de fondos de Archivos Municipales?
Resposta à questão elaborada por Rivaldo Blaster:
ExcluirO Cuadro de Clasificación de fondos de Archivos Municipales abre a possibilidade de adaptação do modelo às suas necessidades. Este modelo contraria o principio da Interoperabilidade.
Pergunta:
De acordo com Carlos Guardado, qual paradigma é o novo paradígmica a ser observado na abordagem arquivística? Explique.
Refazendo a pergunta:
ResponderExcluirDe que forma podemos pensar a nova abordagem apontada por Guardado na realidade da Administração Pública Federal brasileira?
A estrutura mantém-se funcional, com uma nova abordagem que se
ResponderExcluirrepercute na produção documental. Com esta realidade mista, entende-se que os objetivos e as prioridades prevejam a avaliação das várias competências. É, contudo, conveniente recordar que não se refere aqui a uma estrutura que funcione num sistema de processos puro, através do qual são criadas equipas “generalistas” que o acompanham ao longo de toda a sua tramitação, desde a sua entrada até à saída da organização.
Pergunta:
A identificação de processos de negócio implicou na adoção de quais princípios?
Respondendo Lucas Oliveira
ResponderExcluirA identificação de processos de negócio implicou ainda a adoção dos seguintes princípios:
• Interoperabilidade (existência de comunicação entre sistemas);
• Transversalidade (existência de relações de reciprocidade);
• Granularidade (extensão de subdivisão de um sistema em partes mais pequenas);
• Completude (apresentação de modo completo);
• Exogeneidade (existência de cadeias de valor suprainstitucionais ou exosistémicas23); e
• Respeito pela Função (dependência hierárquica do processo de negócio às classes de 1.º e 2.º
níveis);
Pergunta:
Para além do domínio da terminologia foi fundamental a identificação dos processos de negócio em cada organismo, tendo-se definido um conjunto de requisitos, quais são esses requisitos?
Respondendo a pergunta da Mara Alves
ResponderExcluirOs requisitos são: enquadramento no âmbito de uma Função e Subfunção, definição do ‘input’ e do ‘output’, identificação do ‘output’ com um produto ou serviço, percepção de um conjunto estruturado de ações, tarefas e transações, identificação dos intervenientes, independentemente da sua natureza (dono ou participante), inexistência de correspondência entre processo de negócio e procedimento ou processo de trabalho, suporte legal, existência de relações de reciprocidade
Pergunta: A Classificação Funcional apresenta algumas dificuldades, quais são elas?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirRespondendo a pergunta da Mariana Rios
ResponderExcluirQuando se classifica segundo a função há a dificuldade em identificar claramente os órgãos/unidades e as funções. Mas ela é tão objetiva quanto a orgânica, desde que estabelecidas as funções.
Pergunta:
Onde e quando se encontraram as primeiras ações de classificação de documentos?
Resposta: Na cidade antiga portuária de Ugarit (c.1350-1180 a.C.), na costa mediterrânica do norte da Síria.
ResponderExcluirPergunta: O plano de classificação tem uma estrutura hierárquica, descreva esta estrutura.
São três níveis, sendo o primeiro e o segundo funções e subfunções, respectivamente, transpostas da Macroestrutura Funcional e o 3.º nível aos processos de negócio da Administração Local. Deste modo, o Plano de Classificação segue uma abordagem por processos, tradicionalmente mais reclamada que praticada, considerando, porém, o conceito de processo de negócio. Tal exigiu a uniformização da terminologia, uma vez que se trata de um conceito recente no contexto da gestão da informação, assim como o seu significado não é unívoco, nem se encontra inteiramente apropriado pelos arquivistas.
ResponderExcluirNos dias atuais pode-se entender a classificação como a função que se ocupa dos documentos de um fundo? Explique.
Não se pode entender a classificação como a função que se ocupa dos documentos de um fundo, por que, de acordo com o paradigma proposto por Guardado, o princípio da proveniência não se aplica aos novos desafios propostos, quais sejam da interoperabilidade e da transversalidade. Os documentos de um fundo são produzidos com base nas atividades e funções de uma entidade, que leva em consideração a proveniência e a ordem original. No entanto, com a abordagem sistêmica o da proveniência não cabe, uma vez que esse considera um único produtor, só continuando operacional o da ordem original. Contudo são propostas que ainda precisam ser pensadas.
ResponderExcluirO que é um processo de negócio?
Segundo a definição de Thomas Davenport, um processo de negócio é
ResponderExcluir"uma ordem específica de atividades que ocorrem ao longo do tempo e em lugares determinados, com um início e um fim e entradas e resultados claramente identificados; uma estrutura para a ação."Michael Hammer e James Champy definem processo de negócio como "um conjunto de atividades que utiliza um ou mais tipos de entrada para criar um resultado com valor para o cliente."
Pergunta:
"Quais são as funções da Macroestrutura Funcional?"
ExcluirRespondendo ao questionamento da colega Natália Araújo.
ResponderExcluirSão quatro as funções da Macroestrutura Funcional, a saber: funções de apoio à governação; funções de suporte à gestão de recursos; funções normativa, reguladora e fiscalizadora e funções produtiva e prestadora de serviços.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirGuardado coloca a função arquivística "classificação" sob nova perspectiva. Sob quais referências teóricas esta função edificou-se? Por que estas referências sofrem críticas pelos teóricos contemporâneos?
ResponderExcluirRespondendo à pergunta da Natália Araújo:
ResponderExcluirExistem quatro fuções da Macroestrutura funcional:a função de apoio à governação; a função de suporte à gestão de recursos, a função normativa, reguladora e fiscalizadora; e a produtiva e prestadora de serviços.
Como se apresenta um plano de classificação?
Respondendo à pergunta de Luana:
ResponderExcluirTradicionalmente, a classificação arquivística edificou-se através da referência teórica da estrutura orgânica, seja na elaboração de planos de classificação, seja na identificação e definição da operação da classificação. Às vezes conjugada com a estrutura funcional do fundo, outras vezes integrando assuntos.
Porém não há pacificação teórica nesse ponto. Na verdade, há críticas antigas aos princípios da proveniência e da ordem original colocadas por alguns arquivistas, que sublinham sobretudo as constantes mudanças das estruturas organizacionais, particularmente pertinentes no contexto atual, com contínuas reestruturações, fusões e extinções de organismos da administração pública.
Pergunta: Segundo Antónia Heredia Herrera, qual o conceito de classificação?
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirRespondendo a pergunta do Eduardo:
ResponderExcluirÉ a ação de separar ou dividir um conjunto de elementos estabelecendo classes ou grupos, sendo aplicável à totalidade de um fundo ou seção dele.
Qual a definição de fundo para o Conselho Internacional de Arquivos?!
Resposta da pergunta da Tatyane:
ResponderExcluirPara o Conselho Internacional de arquivos, a designação de fundo é dada como o conjunto de documentos de qualquer tipo ou suporte, produzidos organicamente e/ou acumulados e utilizados por uma pessoa, família, ou coletividade durante suas atividades e funções.
Pergunta:
Por que, segundo o autor, nos dias de hoje, não se pode considerar a classificação como a função que se ocupa dos documentos de um fundo? Qual o conceito que o autor dá para a classificação na atualidade?
Respondendo a pergunta da Tatyane: Para o Conselho Internacional de Arquivos, definia fundo é o conjunto de documentos de qualquer tipo e suporte organicamente produzidos e ou acumulados e utilizados por uma pessoa, família ou colectividade no decurso das suas actividades e funções.
ResponderExcluirQual deverá ser o critério base para a existência de um plano de classificação comum aos diversos organismos da administração pública, central, regional ou local?
Respondendo a pergunta da Iara:
ResponderExcluirDeverá ser o critério funcional, assumido pela Arquivística em termos internacionais, de que o melhor testemunho é a norma ISO 15489-2-2001 (NP4438-2-2005), uma vez que a estrutura orgânica de cada organismo é singular.
Pergunta:
A identificação de processos de negócio implicou na adoção de quais princípios?
Prezados Amigos,
ResponderExcluirenvio um grande Abraço deste lado do Atlântico!
Já agora, o Plano de Classificação que se propõe, não reflecte apenas as funções de uma instituição pública, mas de toda a administração pública. As Funções são 19.
Deixo um desafio, não uma pergunta, não vos faço essa maldade: como relacionar a classificação, em virtude do novo paradigma proposto, com a avaliação?
Um Abraço Amigo de Portugal.
Carlos Guardado da Silva
Obrigada pela contribuição, Carlos Guardado!
ResponderExcluirSobre o seu desafio, sabemos que no novo paradigma não se aplicam os conceitos de atividades-meio e atividades-fim. Assim, a avaliação seria feita levando-se em conta os processos de negócios, em vez das séries documentais. A classificação relaciona-se com a avaliação, nesse contexto, pelo fato de ambas basearem-se nas macro funções administrativas.