Copiado de Diplomed
Olá pessoal, depois de longas três atividades para essa semana, venho indicar mais uma, agora sobre a análise de tipologia documental.
Depois dessa aula cheia de conteúdo e novas indagações vocês terão uma tarefinha para melhor entender o conteúdo.
A atividade consiste em analisar as características de cada modelo apresentado: Grupo de Madrid; Tipologia documental de partidos e associações políticas brasileiras, Resolução do conarq e Duranti cap. 5 (textos aqui), apontando os pontos fortes e fracos dos modelos considerando um dos “documentos para chamar de seu”.
Resumindo:
- escolher um dos documentos (documento para chamar de seu) previamente selecionados pelo grupo.
- relacioná-lo com os modelos apresentados, - apontando os pontos fortes e fracos de cada modelo na a análise do documento e o porquê.
Depois dessa aula cheia de conteúdo e novas indagações vocês terão uma tarefinha para melhor entender o conteúdo.
A atividade consiste em analisar as características de cada modelo apresentado: Grupo de Madrid; Tipologia documental de partidos e associações políticas brasileiras, Resolução do conarq e Duranti cap. 5 (textos aqui), apontando os pontos fortes e fracos dos modelos considerando um dos “documentos para chamar de seu”.
Resumindo:
- escolher um dos documentos (documento para chamar de seu) previamente selecionados pelo grupo.
- relacioná-lo com os modelos apresentados, - apontando os pontos fortes e fracos de cada modelo na a análise do documento e o porquê.
A atividade é individual e terá o prazo até 18h59 do dia 14/10/2011.
O contraponto necessário é o texto de Mariano Garcia, cap. 1.3, recebido por e-mail.
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Postado por Fernanda Cândido
Grupo de Madri tem manual 1 e 2, é os dois???
ResponderExcluirAnônimo,
ResponderExcluirA ideia é discutir os "modelos". O modelo de Madrid está, obviamente, presente, nos dois manuais, além de ter sido analisado por Mariano Ruipérez. Não custa nada olhar todos.
Na verdade, é uma oportunidade única de aprendizado que você pode ter: ler os dois manuais e comparar as diferenças entre uma edição e outra.
Aliás, que isso lhe sirva como dica: nunca tente entender as ideias de um autor com base em um único texto....
Boa sorte!
Professor, são muitos textos para serem lidos e analisados. Será que não tem como vc deixar essa atividade para a outra sexta-feira da semana que vem, 21/10?
ResponderExcluirAnônimo,
ResponderExcluirA diferença entre um curso técnico e uma universidade é, entre outras coisas, a necessidade de leitura para conhecer bem uma questão e formar a própria opinião sobre o tema. Para isso é preciso dedicação e planejamento, a fim de dar conta das tarefas demandadas. Esse calendário, com essa carga de leitura, foi apresentado logo no início do semestre. O fato de a próxima aula exigir uma carga de leitura maior do que a que estão acostumados foi conversada com todos em sala na última aula, quando recomendou-se o aproveitamento inteligente do feriado para tal fim. Se mudarmos essa aula o cronograma todo, incluindo a próxima visita ao CEDOC estoura. Realmente não é possível aceitar a sua proposição, lamento.
Outra coisa, qual é, em sua opinião, a carga de leitura de um aluno de direito, por exemplo? Vc acha viável que qualquer outro curso acate um pedido desse tipo feito na véspera da aula? Francamente... Na minha graduação, na USP, curso noturno também, tínhamos que ler um mínimo de 300 páginas por semana, grande parte em língua estrangeira e, acredite, ninguém ficava pedindo adiamentos.
Vou encerrar a resposta à sua pergunta com outra indagação: vc não acha que já passou da hora de alguns alunos de Arquivologia pedirem (e/ou aceitaram) um tratamento "café-com-leite"? Tenho a impressão de que um primeiro passo para mudar isso seria começar a assumir as próprias opiniões, ao invés de se ocultar, comodamente (ou covardemente?), detrás da máscara do anonimato.
O documento que utilizarei para embasar a informação da bibliografia sugerida é o “termo de autorização para publicação de teses eletrônicas”. O modelo é o da própria UnB.
ResponderExcluirNo documento, há campos de identificação do material bibliográfico (tese ou dissertação); identificação da referida por meio no autor, RG, CPF, orientados, membros da banca, data de defesa, números de página, título, instituição de defesa, afiliação, área do conhecimento, palavras-chave; agência de fomento e por fim, a liberação para a publicação (parcial ou total); por fim, deve conter a assinatura do autor e a data da entrega do formulário.
O texto proveniente do grupo madrileno defende que cada espécie tem sua maneira e razão de ser produzida, podendo seu formato ser variável. No caso do termo de autorização, a tese será publicada eletronicamente, mudando o suporte original, papel. Também é citado a respeito do tipo documental que normalmente é imposto desde sua origem e acompanha a legislação, no caso da tese, originariamente no papel. No texto, há a preocupação de discernir formato (configuração física) e forma (se é original ou cópia). No caso do termo de autorização, o formato é digital e a forma é uma cópia original. O conteúdo e vigência administrativa também são bem delineados, pois, são requeridos ao autor os dados pessoais, lugares, datas e o “assunto’ já estão explícitos. O documento pode ser classificado como exógeno, já que é recebido pela organização (UnB). A tese é dotada de características diplomáticas, é singular e sua unidade arquivística idem. É considerado legalmente autêntico, além disso, imprescindível. Poderá ser considerado historicamente autêntico e genuíno, pois assegura os direitos autorais, a própria publicação do trabalho produzido.
No caso dos textos da documentação política, se aplica os aspectos da teoria madrilena, ressaltando a importância de se preservar o suporte para fins posteriores; deve-se observar o contexto e os meios em que foram produzidos e principalmente, os prazos para eliminação para que não haja problemas com os direitos autorais. No texto cita-se a importância de se estabelecer vínculos dos documentos com todo seu contexto, ou seja, os documentos devem ser visto em aspectos gerais, respeitando-se suas especificidades, porém, separando as funções típicas e embasadas nesta, desenvolvendo uma análise concisa e eficiente. Deve-se também utilizar como caráter norteador a proveniência dos documentos (cabendo aqui ressaltar a distinção feita pelo grupo madrileno, os documentos exógenos e endógenos). No caso do arranjo, este se torna mais específico, já que se trata da estrutura organizativa da entidade produtora (no caso, o autor da tese).
A resolução do CONARQ, apesar de obsoleta, garante as entidades produtoras o arbítrio da adoção ao código para a produção de suas classes relativas. No caso, cabe à UnB a elaboração ou adaptação da tabela a sua atividade fim, ou seja, é discricionário. No caso de adotada uma tabela fim específica, caberá a mesma ser aprovada pela instituição arquivística competente, no caso, o Arquivo Nacional. Porém, não há a identificação do documento, nem o estudo das funções arquivísticas e do trâmite documental; trata-se apenas de uma codificação por assunto, o que gera ambigüidade e dificuldades.
Assim como defendido por Garcia, no acondicionamento da tese, mesmo que eletrônico, poderá haver, para melhor gestão documental a disposição de acordo com: tipo documental, órgão produtor, destinatário, legislação, trâmite, conteúdo, vigência administrativa e o prazo de expurgo. As seções são abrangentes e permitem o enfoque na característica da unicidade de cada documento.
O documento escolhido é um termo de autorização para publicação de tese, o modelo a ser analisado vai ser o da própria UnB. No documento, deve ser preenchido, a identificação do material bibliográfico (tese ou dissertação); identificação da tese, autor, RG, CPF, orientador, co-orientados, membros da banca, data de defesa, número de páginas, título, instituição de defesa, área do conhecimento, liberação para publicação (total ou parcial), assinatura e data. No seu preenchimento, pode-se ressaltar a importância de cada campo. Abrange a denominação original, local e data. Possui caracteres externo e internos bem definidos e delineados, assim como o proposto pelo modelo de Lopez. Campos também primordiais para a descrição diplomática na visão de Garcia.
ResponderExcluirSegundo a teoria do grupo madrileno, os tipos documentais derivam da organização(difusão de trabalhos acadêmicos) e, seus formatos podem variar. No caso exposto, em papel ou digitalmente, assim como a cópia que, se digital, será uma cópia. No termo de autorização há componentes importantes para análise, como por exemplo, dados pessoais, lugares, datas e o assunto em si. A vigência administrativa do mesmo respeitará a legislação vigente, já que trata-se de um documento essencial para a publicação da tese; caso a Universidade não fosse autorizada e não o tivesse para comprovar a autorização, seria violação de direitos autorais. Embasando-se no grupo madrileno, o referido documento poderia ser classificado como endógeno, já que é recebi pela universidade.
A tese, poderia ser arquivada de acordo com as dez seções propostas pelo grupo madrileno; tipo documental, órgão produtor(autor), destinatário (Universidade de Brasília), legislação (direitos autorais e normas da UnB), trâmite, conteúdo (breve descrição da tese), todo isso em respeito a vigência administrativa e atentando-se ao expurgo.
De acordo com Duranti, esse documento teria a forma física (o externo, o documento timbrado) e a intelectual (característica,a autorização transmitida). Tem valor diplomático, possui unidade arquivística elementar; é legalmente autêntico, diga-se de passagem, imprescindível e pode será considerado historicamente autêntico e genuíno. É legítimo e único, para cada tese, uma autorização.
Para a classificação dos documentos da atividade fim, a UnB está apta, desde que a tabela seja repassada ao órgão competente para que seja feita sua aprovação. Contudo, vale ressaltar a ineficiência do código devido a sua limitação e abrangência do campo assunto. Para Lopez, o assunto delimita e abrange o teor documental, já que um documento poderá ser enquadrado em mais de um assunto. Tal dificuldade poderá gerar, posteriormente, dificuldade na recuperação da informação e até mesmo sem sua conservação.
O documento também reflete em sua essência, outro problema, como por exemplo os suportes eletrônicos. Muito se fala a respeito da migração de suporte e da dificuldade de gestão da informação em seus variados suportes , que, com as mudanças tecnológicas inviabilizam a padronização devido às constantes transformações.
Por fim, para sua eliminação, poderá ser observado os pontos levantados por Garcia, observando a vigência administrativa e sua posterior data de expurgo. No caso, pode-se deduzir que deve-se ter acesso a autorização ao menos em quanto a tese estiver disponível eletronicamente.
O documento escolhido é um termo de autorização para publicação de tese, o modelo a ser analisado vai ser o da própria UnB. No documento, deve ser preenchido, a identificação do material bibliográfico (tese ou dissertação); identificação da tese, autor, RG, CPF, orientador, co-orientados, membros da banca, data de defesa, número de páginas, título, instituição de defesa, área do conhecimento, liberação para publicação (total ou parcial), assinatura e data. No seu preenchimento, pode-se ressaltar a importância de cada campo. Abrange a denominação original, local e data. Possui caracteres externo e internos bem definidos e delineados, assim como o proposto pelo modelo de Lopez. Campos também primordiais para a descrição diplomática na visão de Garcia.
ResponderExcluirSegundo a teoria do grupo madrileno, os tipos documentais derivam da organização(difusão de trabalhos acadêmicos) e, seus formatos podem variar. No caso exposto, em papel ou digitalmente, assim como a cópia que, se digital, será uma cópia. No termo de autorização há componentes importantes para análise, como por exemplo, dados pessoais, lugares, datas e o assunto em si. A vigência administrativa do mesmo respeitará a legislação vigente, já que trata-se de um documento essencial para a publicação da tese; caso a Universidade não fosse autorizada e não o tivesse para comprovar a autorização, seria violação de direitos autorais. Embasando-se no grupo madrileno, o referido documento poderia ser classificado como endógeno, já que é recebi pela universidade.
A tese, poderia ser arquivada de acordo com as dez seções propostas pelo grupo madrileno; tipo documental, órgão produtor(autor), destinatário (Universidade de Brasília), legislação (direitos autorais e normas da UnB), trâmite, conteúdo (breve descrição da tese), todo isso em respeito a vigência administrativa e atentando-se ao expurgo.
De acordo com Duranti, esse documento teria a forma física (o externo, o documento timbrado) e a intelectual (característica,a autorização transmitida). Tem valor diplomático, possui unidade arquivística elementar; é legalmente autêntico, diga-se de passagem, imprescindível e pode será considerado historicamente autêntico e genuíno. É legítimo e único, para cada tese, uma autorização.
Para a classificação dos documentos da atividade fim, a UnB está apta, desde que a tabela seja repassada ao órgão competente para que seja feita sua aprovação. Contudo, vale ressaltar a ineficiência do código devido a sua limitação e abrangência do campo assunto. Para Lopez, o assunto delimita e abrange o teor documental, já que um documento poderá ser enquadrado em mais de um assunto. Tal dificuldade poderá gerar, posteriormente, dificuldade na recuperação da informação e até mesmo sem sua conservação.
O documento também reflete em sua essência, outro problema, como por exemplo os suportes eletrônicos. Muito se fala a respeito da migração de suporte e da dificuldade de gestão da informação em seus variados suportes , que, com as mudanças tecnológicas inviabilizam a padronização devido às constantes transformações.
Por fim, para sua eliminação, poderá ser observado os pontos levantados por Garcia, observando a vigência administrativa e sua posterior data de expurgo. No caso, pode-se deduzir que deve-se ter acesso a autorização ao menos em quanto a tese estiver disponível eletronicamente.
O Grupo de Madri apresenta um trabalho bastante completo, detalha as características internas e externas do documento, ou seja, partindo do geral para o particular. E essas características são separadas em dez seções, são elas: tipo documental, órgão produtor, destinatário, legislação, trâmite, documentos básicos da instituição, ordenação da série, conteúdo, vigência administrativa e expurgo.
ResponderExcluirComo todo esse detalhamento uma futura classificação se torna muito mais viável. Porém, essa padronização só acontece devido a uma rigidez das estruturas administrativas, diferentemente do que ocorre do Brasil. E a grande adesão a esse modelo de Madrid se dá pelo fato da não obrigatoriedade, diferente do que acontece com a Resolução 14 do CONARQ, que impõe um plano de classificação para a administração pública. Esse plano é muito limitado, sendo apenas 10 classes, e por ser codificado por assunto gera bastante ambigüidade.
Duranti inicia seu trabalho ponderando que a forma de um documento revela a sua utilidade, sua função administrativa. Essa forma pode ser física ou intelectual. A primeira se refere às características externas (suporte, escrita, linguagem, signos especiáis, selo e anotações) que fazem o documento ser capaz de cumprir sua função, enquanto o segundo se refere aos elementos internos (protocolo, texto e estacotolo), que fazem o documento ser completo.
Lopez prioriza uma analise das funções dos Partidos Polícos, de um modo hierarquico, depois partindo para a analise tipologica. Ele busca uma maior definição da relação entre as funções e os documentos por ela gerados, e isso nos permite compreender melhor o funcionamento das instituições e sua organicidade.
Garcia diz em eu seu texto que, os estudos de identificação da série são essenciais para classificar, descrever, selecionar, das acesso e fazer difusão de registros. No entanto, os modelos foram desenvolvidos, mas nem sempre responde a estas cinco perguntas. Com isso, vejo a importância de não se basear em apenas um modelo, mas sim analisar vários e depois montar um modelo que atenda sua necessidade.
Para uma analise tipologia do “documento para chamar de meu” ou seja, a seleção de mestrado ou doutorado, usaria a proposta do Grupo de Madri, Duranti ou Lopez, pois como pude perceber eles partem do geral para o particular, assim compreendemos o funcionamento da intituição produtora, e outros aspectos importes, que é citado pelo Grupo de Madri e Duranti como elementos internos e externos.
Este comentário foi removido pelo autor.
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ResponderExcluirA análise diplomática e tipológica do documento proposto pelo meu grupo (revalidação de diplomas do exterior) torna-se bastantes simples em algumas partes, mas em outras já se mostra bem complicado. Levando pelo ponto tipológico, a maioria dos diplomas tanto de graduação quanto de pós-graduação emitidos por várias Universidades ou Instituições de Ensino Superior (IES) possuem quase as mesmas características. O grande diferencial é que por serem de outros países, são de fontes diferentes, com culturas diferentes e, consequentemente, tipologias e sinais de validação diferentes. Por exemplo, um diploma emitido pela Universidade de Calgary, na província de Alberta no Canadá possui além de um selo especial fabricado pela própria universidade, um registro e as assinaturas do formando, do “chefe de departamento”, da pessoa responsável pelo registro e também do reitor da universidade, já um diploma emitido pelo MIT, no estado de Massachusetts, Estados Unidos, encontra-se somente um brasão em relevo, as assinaturas do reitor da universidade e do chefe de departamento e a data de sua emissão. Por serem de países diferentes, tais documentos possuem elementos diferentes e características diferentes.
ResponderExcluirO documento proposto pelo grupo, em comparação com o modelo apresentado pelos arquivistas de Madrid possui alguns pontos fortes, ambos possuem a necessidade de uma analise da sua denominação, definição, suas características externas, a instituição produtora, a legislação, o tramite entre outros. Já alguns pontos como destinatário, ordenação, conteúdo, vigência administrativa e outros podem ser considerados pontos fracos, por exemplo, não há necessidade de uma análise do conteúdo do documento, sendo que a sua descrição e sua definição tenha sido feita. Em comparação ao modelo proposto por LOPEZ nosso documento demonstra pontos fortes como a identificação (que é relativamente fácil de fazer em nosso caso), mas já na identificação dos caracteres externos não existiria necessidade de apontar o gênero, pois o mesmo seria sempre textual, já os caracteres internos coincidem com as necessidades de descrição do nosso documento sendo um ponto bastante forte. Alguns elementos citados por DURANTI são de extrema importância para análise do documento, dentro de elementos externos a linguagem do documento, os selos e os sinais especiais são elementos importantíssimos a serem considerados, já alguns elementos internos como protocolo e subseções não possuem a mesma importância, um dos pontos mais importantes para nosso documento e sua repercussão é o campo de relação entre o documento e o procedimento já que o diploma trazido do exterior necessita do processo de revalidação.
O texto de GARCIA nos dá uma visão geral sobre os vários modelos, seus teóricos e suas estruturas e elementos, uma leitura necessária e bastante interessante para a definição dos tipos e séries documentais de vários dos documentos acumulados durante o processo de revalidação de diplomas do exterior. Vejo que eu e meu grupo teremos bastante trabalho, mas será um experiência enriquecedora para todos nós como profissionais.
O documento escolhido (documento para chamar de meu) previamente selecionado pelo grupo é o “formulário de registro acadêmico de aluno de graduação”.
ResponderExcluirUma análise das características de cada modelo apresentado remete às seguintes inferências:
a) os modelos abordados no manual de tipologia documental municipal do grupo de trabalho dos arquivos municipais de Madrid, considerando a relação dos tipos de documentos estudados, abrangem, essencialmente, os seguintes aspectos diplomáticos: tipo documental (classe, suporte, formato e forma), produtor (emitente), destinatário (entidade recipiente), fundamentação legal (legislação), tramitação, documentação componente, ordenação (cronológica e alfabética), conteúdo, vigência administrativa, destinação quanto à guarda permanente ou não (expurgo) e classificação do nível de acesso;
b) Quanto à tipologia documental de partidos e associações políticas brasileiros, vale uma primeira observação de que a legislação incidente ao tema (Lei 9096/95) permite flexibilidade e amplitude na elaboração e definição tanto do progrma de trabalho quanto da organização interna, especialmente dos partidos políticos. Neste sentido, a legislação (art. 14) dispõe que "observadas as disposições constitucionais e as desta Lei, o partido é livre para fixar, em seu programa, seus objetivos políticos e para estabelecer, em seu estatuto, a sua estrutura interna, organização e funcionamento". Esta flexibilidade é ampliada inclusive em relação à documentação de arquivo, fato este que fica especialmente evidenciado pelas passagems no texto que afirmam: "os conteúdos podem apresentar diversas superposições, e determinadas espécies documentais (atas e relatórios, por exemplo) costumam repetir-se ao longo de atividades distintas" e "(...) o arranjo, ou seja, a organização física dos documentos de um fundo de acordo com o princípio da proveniência e com a organicidade da entidade produtora do arquivo, apresenta muitos problemas em sua aplicação prática" (pg. 68). Assim, não se observa, para o caso dos partidos e associações políticas, a emergência de um modelo que segue um rigor ou critério definido como parâmetro diplomático, a exemplo dos modelos estudados e apontados pelo grupo de trabalho dos arquivos municipais de Madrid. Ainda assim, para este caso relativo aos partidos e associações políticas, desponta-se a proposta de abranger, diplomaticamente, os seguintes elementos característicos: identificação (denominação original, loca e data), caracteres externos (gênero, suporte e formato), caracteres internos (produtor, conteúdo, objetivo/função e público-alvo), fonte e observações gerais.
c) Já Duranti faz menção aos aspectos diplomáticos (elementos externos da forma documental) relativos a suporte, disposição e elementos estruturais do conteúdo textual, linguagem, sinais especiais (signos) e anotações.
[Continuação do post anterior]
ResponderExcluirPara o caso do “documento escolhido para ser chamado de meu”, constituído pelo “formulário de registro acadêmico de aluno de graduação”, quando comparado com os modelos estudados, conforme citados anteriormente, valem ser destacados:
1) PONTOS FORTES:
1.1) Identificação do emitente (órgão responsável pela atividade [realização do registro – SAA/UnB]) e do destinatário (pessoa que recebe o serviço – novo aluno de graduação da UnB) – Esta identificação tanto do emitente quanto do destinatário do documento é uma característica comum a todos os modelos estudados;
1.2) Tipo documental: características diplomáticas intrínsecas ao documento que o caracterizam quanto à finalidade e função, também sendo um elemento diplomático observado em relação a todos os modelos estudados e adotados como parâmetro comparativo;
1.3) Existência de campos específicos de autenticidade: autenticação do aluno, responsável pelo registro e data/carimbo/rubrica (no “comprovante de registro”). A autenticidade se desponta como um ponto forte, contemplada por todos os modelos abordados.
2) PONTOS FRACOS:
2.1) Ausência de elementos que resguardem a autenticidade do formulário (como selos e marcas d’água), tornando a falsificação do formulário mais difícil – Os modelos estudados não fazem referência a esta importante precaução;
2.2) Documentação acessória e componente – A exemplo do modelo relativo aos documentos de arquivo municipais (Madrid), que faz referência à documentação componente (acessória, complementar), o “formulário de registro de aluno de graduação” menciona, em sua composição textual, especificamente na parte do “comprovante de registro”, que “este comprovante substitui a identidade estudantil tendo validade de trinta dias”, de forma que, não tendo qualquer foto ou elemento visual que faça distinção do aluno identificado no formulários, por ocasião da realização do registro, qualquer pessoa pode se passar pelo aluno identificado no formulário. Este ponto fraco tem a sua ocorrência subsidiada, pela falta de previsão diplomática neste sentido, nos modelos apresentados tanto pelos partidos e associações políticas quanto por Duranti;
2.3) Falta de especificação quanto à vigência administrativa e tramitação subsequente à realização do registro. Ponto fraco que fica ressaltado sob a perspectiva das abordagens apresentadas por Duranti e pelo modelo incidente aos partidos e associações políticas, que não fazem referência a esta questão da vigência administrativa e da tramitação seguinte ao fato relacionado.
Neste último aspecto, relativo aos “pontos fracos”, bem como a título de contraponto, o texto de Mariano Garcia reforça a observação, notadamente ao ressaltar a importância do modelo diplomático de fazer alusão à tramitação em torno da expedição e vigência do trâmite, bem como à vigência administrativa do documento, além das legislações aplicáveis mais relevantes, como forma de fundamentar jurídica e legalmente o documento.
Processo de Revalidação de Diplomas de Pós-Graduação.
ResponderExcluirTexto: Tipologia Documental de Partidos e Associações Políticas Brasileiras.
O texto em questão faz uma abordagem interessante sobre como identificar as tipologias documentais, partindo de um estudo específico. Padronização foi citado no texto como fundamental, por facilitar a identificação rápida do documento. No documento escolhido pelo grupo, observa-se a dificuldade de se manter uma padronização, pois o processo consititui de várias unidades documentais, como por exemplo um histórico escolar, que será produzido de forma diferente em cada instituição de ensino. Mas é possível manter um padrão geral na produção de cada processo.Um trabalho de coleta de dados e o levantamento das funções encontradas deve ser feito, além de uma revisão periódica e também alterações nos procedimentos, caso seja necessário. Esse padrão descrito é essencial para que não ocorra duplicação de informações em mais de um documento, o que dificulta a análise do processo de um sequência lógica. Diante disso, a informatização e a sistematização devem ser elementos norteadores, visto que a tecnologia vem surtindo muitos efeitos em um período curto de tempo. E quanto mais informações possíveis de ser identificadas em qualquer documento, é válido antes da tomada de qualquer decisão.O trabalho do arquivista deve ser relacionado com profissionais de diversas áreas do conhecimento, objetivando obter mais conhecimento. E por fim ter como resultado uma contextualização completa através do quadro de funções. Esse modelo se apresenta com bastante aplicabilidade no processo de revalidação de diplomas de pós-graduação.
O texto do capítulo 05 da Luciana Duranti faz uma análise minuciosa da forma interna e externa de um documento.Na forma externa são estudados elementos como o suporte, a escrita, linguagem utilizada e signos especiais. E fazendo uma relação com o processo de revalidação, é necessário identificar nos documentos constituitivos desse processo cada elemento descrito. Quanto a forma interna, há o protocolo, o texto e o contexto da documentação. Esses elementos devem ser identificados e relacionados com a forma externa. Sendo assim, é possível ter conhecimento das funções dos documentos. "O documento para se chamar de seu" necessita ser analisado a todo momento, pois deve ser analisado todas essas características e concluindo se a documentação apresenta um valor probatório ou não. E a relação dos tipos documentais é essencial ao bom andamento do processo. As característica, tanto internas, quanto externas são fundamentais em qualquer tipo de análise documentária.
Os dois manuais do Grupo de Madrid buscam o seguinte objetivo: criação de um quadro de organização de fundos eficaz. Para isso, deve ser feito um trabalho intenso no processo de formação do documento. Ter conhecimento da legislação, dos procedimentos administrativos e todo o trâmite da documentação. Com isso, deve ser realizado um diagnóstico, o que possibilita a identificação de séries e das tipologias documentais. Relacionando com o documento escolhido, há todo um processo de tramitação e regras a seguir. Esse modelo apresenta um estudo mais detalhado a para a análise do documento em questão essa abordagem é benéfica.
Quanto a Resolução do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ),há uma generalização de funções, pois o modelo apresentado, que é a classificação por assuntos não é o ideal, visto que não é possível identificar as tipologias documentais existentes e realizar um estudo mais detalhado. Fazendo uma análise com o documento escolhido, esse modelo não é suficientemente capaz de dá o suporte necessário ao processo de revalidação de diplomas de Pós-Graduação.
Nos textos apresentedos, pode-se observar a preocupação para com a padronização dos documentos, sejam eles intrínsecos ou extrínsecos.
ResponderExcluirO grupo de Madri, os chamam e documentos endógenos (criados pela própria instiuição) e exógenos (recebidos por outras instiuições), logo mostra toda legislação vigente para a criação e/ou recebimento de tais documentos (em seus variados suportes) através de livros de protocolo.
Um ponto forte é o controle do que está sendo tramitado dentro da instituição.
Um ponto fraco é que, mesmo com a legislação, os documentos estão mudando de suporte muito rapidamente por causa da evolução tecnológica de produção de informação, tornando o controle da mesma mais difícil, por parte dos gestores.
No texto que fala sobre Tipologia documental de partidos e associações políticas brasileiras, o autor nos mostra como a criação de partidos "legais" e "ilegais", torna difícil a padronização dos documentos referentes aos mesmos, afinal não é apenas uma questão arquivística, mas também histórica, pois muitos partidos, como o PCB que é citado, tiveram que se esconder por questões propriamente políticas, fazendo com que a padronização da informação se torne quase que inexistente.
Um ponto forte é a busca pela padronização e legalidade dos partidos, com o decorrer dos anos.
Um ponto fraco é a falta de autenticidade e veracidade em relação a criação dos mesmos partidos.
As resoluções do CONARQ visam dar um "norte", para a criação e manutenção das informações dos arquivos, padronizando formas, suportes, sinais de validação, etc.
Um ponto forte é a tentativa de criação de uma política de arquivos no âmbito nacional.
Um ponto fraco são as "falhas" em alguns setores da legislação, pois quando as mesmas foram criadas, o aparato tecnológico era menor.
Duranti fala em seu texto, dos elementos internos da documentação (suporte, escrita, linguagem, etc.) e a estrutura da crítica diplomática, afinal tal crítica é baseada nos elementos documentais, baseando-se na autenticidade e veracidade do mesmo.
Um ponto forte é a possibilidade de, através do texto, ter um censo crítico sobre a autenticidade da documentação.
Um ponto fraco é que, segundo o texto, tal possibilidade só pode ser feita em documento internos ou intrísecos, excluindo-se assim os externos ou extrísecos.
O "Documento pra se Chamar de Seu" escolhido é a Lista de Menções da UnB, este que é um documento interno ou intríseco, que tem por finalidade informar os alunos de determinada matéria, sua menção ao final do semestre.
Um ponto forte é que este é padronizado e autêntico.
Um ponto fraco é que a mesma é passível de ser forjada, não apenas na parte de divulgação, mas antes de sua elaboração, pois os professores podem simplesmente não fazer chamada, para preencher a lista de frequência, ou fazer de forma errônea, afinal a lista de frequência pode alterar o resultado final da menção, tornando a mesma autêntica, mas sem veracidade comprovada.
O documento ultilizado foi o registro de aluno, feito no momento da matrícula do novo calouro.
ResponderExcluirGrupo de Madrid:Detalha as caractérísticas externas e internas, identificando elementos como produtor,legislação,trâmite,ordenação da série entre outros.O que pode ser positivo visando um melhor entendimento da função do documento selecionado e as suas características inividuais.O ponto negativo, estaria ligado ao fato desse modelo estar voltado especificamente para órgãos públicos dos munícipios o que a universidade de Brasília não é.
Conarq:Como no Conarq não há a identificação do documento, nem o estudo do seu trâmite e das suas funções arquivisticas, sendo somente uma codificação por assunto poderia gerar diversas ambiguidades na análise do documento.Além de priorizarem a área-meio, esquecendo da área-fim.
Como o Conarq não normatiza o plano de classificação para a área-fim e não faz a identificação externa e nem interna do documento, levando em conta apenas o assunto, não conseguir encontrar nenhum ponto positivo desse modelo para a análise do registro de aluno.
Tipologia documental de partidos e associações políticas brasileiras: O autor propõe uma classificação funcional,ligada a função do documento e a espécie do mesmo. Esse modelo seria positivo para análise pois, prioriza o estudo das funções para então partir para a análise tipologica o que auxiliará na criação do plano de classificação para o documento escolhido, defininidas as relações entre elas.
Como ponto negativo, apontaria o fato desse modelo ter sido criado com base na estrutura dos partidos politícos, mas poderia ser adaptado a estrutura da Unb, já que é extremamente abrangente.
Duranti cap.5:A característica de inter-relacionamento dos regixtros documentais, alega que os docuemntos estão ligados entre si desde o momento que são produzidos e recebidos, sendo determinando na análise do documento características como a própria razão da existência do documento, sua confiabilidade, significado e autenticidade.A autora analisa as partes(características internas e externas) e os elementos que compõe a estrutura do documento.Sendo, por meio dessas identificações, de grande ajuda na hora da averiguação da função e autenticidade do documento pra chamar de seu.
A falta especificação sobre a vigência administrativa e tramitação após o registro, seria um ponto negativo para a análise do registro de aluno.
O modelo de Analise tipológica sugerido por Garcia tem os seguintes requisitos: Denominação, Definição, Caracteres Externos (Gênero, Suporte, Formato, Forma), Entidade Produtora, Entidade Receptora, Legislação Aplicável Mais Relevante, Trâmite Para Sua Expedição e Vigência: vigência administrativa do conteúdo e vigência cronológica; conteúdo, Ordenação da serie, series relacionadas e comentário arquivístico. Na analise diplomática, é estudado o protocolo, corpo do texto, junto com um comentário diplomático.
ResponderExcluirJá o modelo de analise Partidos Políticos proposto é: Identificação (Denominação Original, Local, Data), Caracteres Externos (Gênero, Suporte, Formato), Caracteres Internos (Produtor, Conteúdo, Objetivo, público-alvo).
Para Duranti as informações necessárias para a analise tipológica dos documentos são: Suporte, Escrita, Linguagem, Sinais especiais (timbres, assinaturas), Anotações nas fases: corrente (autuação, registro), gestão (disposição, assunto) e administrativa (número de registro, classificação).
E finalmente, para Madri é: tipo documental, denominação, definição, código, caracteres externos (classe, suporte, formato, forma, língua, letra), oficina produtora, legislação, tramite, documentos que compõe o expediente, ordenação da serie, conteúdo (pessoas, lugares, datas, assuntos), vigência administrativa e aceso.
Comparando os modelos acima, podemos notar que as diferenças entre cada modelo são poucas e a maior diferença está na definição da estrutura do produtor. Como o documento analisado foi o diploma, há alguns campos que não foi possível preencher devido a falta de informações por ser um documento avulso e outros campos a informação ficará repetida pelo fato dos diplomas terem um modelo pré determinado. Porém, como os diplomas são de revalidação, e portanto suas origens são distintas, os modelos não convergem em todos os elementos externos.
Acho um ponto forte no modelo de Mariano Garcia e da Lutiana Duranti o campo de comentários, por ser possível fazer uma observação que não se encaixa em outros campos. Tanto o modelo de Duranti e o de Analise dos Partidos políticos, são sucintos, indo de encontro com a afirmação da autora Ana Célia Rodrigues (2002) que afirma a mudança no modelo de analise para testar a autenticidade dos documentos arquivísticos, que antes era baseada no local de guarda dos documentos e, posteriormente, passou a ser atestada com base no documento em si, em suas características internas. Porém, o modelo Madrileno e Garcia possuem campos que é possível vincular o documento à instituição à qual ele pertence e ao contexto de produção/acumulação no qual este se insere, ao mesmo tempo em que também analisa o documento em si permitindo, assim, a relação dos documentos às competências e funções de seu produtor.
Levando em consideração o documento do meu Grupo, A Prova de Habilidade Específica UnB irei fazer um paralelo entre ele e os textos estudados essa semana.
ResponderExcluirNo documento que meu grupo escolheu há campos de identificação da instituição, título que informa a avaliação a ser desenvolvida, explicita os períodos ordenados dentro do ano, a habilidade específica a ser avaliada, instruções dirigidas ao candidato e ao final de cada página da prova, é especificado quem a realiza e a numeração da página. No texto do Grupo de Madrid, afirma que cada espécie tem sua razão de ser produzida com formatos variáveis, ele também detalha as características extrínsecas e intrínsecas do documento, são separadas em 10 secções essas características, mas a padronização só da certa pois a estrutura administrativa é muito rígida e não é obrigatória.
Em comparação com o modelo apresentado pelos arquivistas de Madrid, possui alguns pontos fortes, pois os dois possuem a necessidade de análise de sua definição, características externas, a instituição produtora, o editais por trás da criação do nosso documento (legislação).
No Brasil o CONARQ impõe que seja feito um plano de classificação para cada órgão da administração pública. O plano de classificação do CONARQ é feito por assunto e isso faz com que ocorra bastante ambigüidade
Já o texto do professor LOPEZ, prioriza a análise por função, pois nos permite compreender o melhor funcionamento das instituições e sua organicidade. A análise por assunto, como é feito no CONARQ, delimita e abrange o teor documental, pois os documentos poderão ser relacionados a diversos assuntos e isso acontecendo poderá acarretar uma possível demora no processo de busca e recuperação da informação.
DURANTI, diz que a forma do documento revela sua utilidade, a sua função administrativa, aos aspectos diplomáticos, os elementos externos por exemplo: a linguagem do documento, os selos e os sinais especiais são importantíssimos a serem considerados.
DURANTI e o Grupo Madri falam muito a respeito do trâmite e da forma do documento e nisso o Cespe faz muito bem...O formato do Edital é exatamente o mesmo de qualquer outro ediatal do Cespe.
Érika Martins:
ResponderExcluirDe acordo com a atividade proposta neste link, selecionei Requerimento de participação , dentre os documentos que compõem a documentação necessária para Intercâmbio, documentação escolhida por meu grupo, Passaporte para Informação, para desenvolvermos o trabalho final desta disciplina: “Documento para chamar de seu”. A analise do documento foi feita sob os principais pontos abordados nos textos de Duranti, Grupo de Madrid e Tipologia Documental de Partidos e Associações Políticas Brasileiras, textos disponíveis neste Blog.
O Modelo do Grupo de Trabalho dos Arquivistas Municipais de Madri desenvolveu um trabalho para analise tipológica e de series documentais baseada em dez elementos principais: Tipo Documental, Agente Produtor (Oficina Produtora), Destinatário, Legislação, Tramite, Documentação básica que compõem o expediente, Ordenação das Séries, Conteúdo, Vigência Administrativa e “Expurgo”. Se analisarmos todos os documentos que compõem a serie de documentos referentes a Intercâmbio Universidade nas instituições, todos esses elementos seriam observados em sua estrutura.
Érika Martins
ResponderExcluirContinuação:
Mas como se trata da seleção de um único documento dentro os demais, os requisitos do Grupo de Trabalho de Madri são observados no Requerimento de Participação quanto a:
A) Tipo documental: características externas. Citando Duranti, a forma esta ligada ao conjunto de características de um documento, complexo de regras de representação usados para transmitir uma mensagem. Duranti também expõe elementos essenciais para analise tipológica dos documentos, dentre eles, o que se assemelha ao elemento Tipo Documental abordado pelo Grupo de Trabalho de Madri é o Elemento externo, que são aqueles observados de forma imediata, visíveis, notórios; envolve o caráter material do documento, sua aparência externa. O Requerimento de Participação para Intercambio possui características físicas que o identifica como documento institucional, tais como logomarca da Instituição, Identificação da Universidade com endereço do campus, Formatação padronizada para os campos de preenchimento, etc.
B) “Oficina Produtora”, que tomei a liberdade de traduzir como Agente Produtor: referente à unidade responsável pela gestão documental, responsável pelo trâmite do documento. No Requerimento de Participação aparece no cabeçalho a identificação do setor responsável – Diretoria de Acompanhamento e Integração Acadêmica.
C) Destinatário: de certa forma, neste aspecto as características do Requerimento são semelhantes a anterior, pois o destinatário refere-se a pessoa (física ou jurídica) a quem é dirigido o documento. O Requerimento fará parte de uma série documental que irá compor o dossiê do graduando. Mas de imediato o destinatário é a própria Diretoria de Acompanhamento e Integração Acadêmica que após receber o documento preenchido dará continuação ao trâmite.
Érika Martins
ResponderExcluirContinuação
D) Legislação: este elemento está vinculado às normas que regulam os documentos. Para que o processo de Intercambio seja benéfico para ambas as partes – aluno e instituição, os principais pontos precisam estar bem amparados por normas que o regulem. O Departamento responsável pelo processo de Intercambio Universitário emite editais com a regulação do processo. Cabe ressaltar que muitas vezes esta regulamentação não é muito clara o que abre brechas para interpretações múltiplas. Esta falha foi detectada no trabalho de pesquisa de LOPEZ sobre Tipologia Documental de Partidos e Associações Políticas, onde expõe que a LEI 9096/95 apresenta exigências no sentido de determinar o que o partido deve apresentar para efeitos de fiscalização e transparência, sem contudo fixar a forma que a estrutura interna deve assumir para cumpri-lás.
E) Vigência Administrativa: este requisito está relacionado ao procedimento de estabelecer temporalidade baseada no valor do documento. Este elemento pode ser ligado à proposta de Duranti referente aos elementos internos do documento, onde se considera o conteúdo informacional do documento. O Arquivo Nacional propôs um Código de Classificação e Tabela de Temporalidade para as instituições de Ensino Superior, contudo como este Requerimento fará parte de um conjunto documental, a atribuição de uma temporalidade esta ligada ao trâmite do documento.
F) Conteúdo: de acordo com o Grupo de Trabalho de Madri, este elemento se refere a índices auxiliares utilizados para recuperar informação. Este aspecto embora muito útil também é muito delicado, haja vista que um banco de dados eficiente deve ser elaborado neste processo para auxiliar a recuperação. O Vocabulário controlado é um dos procedimentos que auxiliam este processo. Não havendo controle pode surgir uma diversidade de respostas na busca por informações. O Requerimento para participação possui campos de preenchimento que permitem uma infinidade de respostas. Se não houver padronização, a recuperação de informação será trabalhosa.
Existem outros aspectos que precisam ser analisados mas dentro do conjunto documental que compoem a série referente a Documentos de Intercâmbio Universitário, contudo algo que fica notório após a leitura e analise dos textos relacionados a esta atividade é a necessidade de conhecimento do contexto institucional. O estudo sobre Partidos Políticos de LOPEZ expõe que é necessário definir tanto a modalidade do partido como a conjuntura histórica em que atua, rompendo com a universalização do conceito partido político, pois não se pode falar de partidos políticos em abstrato. Assim se nota dos demais textos sugeridos para esta atividade um dos poucos consensos no campo dos teóricos arquivistas é a necessidade de definição do “porque” e “para que” de uma instituição; pois os esforços para gestão de sua documentação dependem diretamente dessas respostas. De igual modo, essas definições auxiliarão na analise tipológica dos documentos escolhidos para chamar de meu!
Atividade de Diplomática
ResponderExcluirAnálise diplomática do documento para chamar de seu com base nos textos: Duranti,
Grupo de Madrid, Tipologia documental de partidos e associações políticas brasileiras,
e Resolução do Conarq. Apontamento dos pontos fortes e fracos de cada modelo.
Documento para chamar de seu do meu grupo: Aproveitamento de estudos
Modelo Luciana Duranti:
Elementos externos ou extrínsecos:
Suporte: Papel
Escrita: Documento em forma de formulário, com espaços para preenchimento dos
dados pessoais do aluno, bem como das disciplinas que quer aproveitar.
Linguagem: concisa
Signos especiais: logotipo da UnB
Selo: não se aplica
Anotações: tudo que o aluno vai preencher e também as assinaturas e datas, que o
professor que estiver analisando o caso vai preencher.
Elementos internos ou intrínsecos:
Protocolo: Universidade de Brasília, Secretaria de Administração Acadêmica,
Solicitação de aproveitamento de estudos.
Texto: Identificação do aluno e das disciplinas que deseja aproveitar e o trâmite do
documento, juntamente com o parecer.
Escatocolo: Homologação e anotações finais.
Pessoas: Aluno que solicita o aproveitamento, professores que analisam a solicitação,
vice-diretor da unidade e demais pessoas envolvidas na autorização de aproveitamento
de disciplinas.
Qualificação das pessoas envolvidas: aluno, professor e vice-diretor da unidade
Tipo de ato: continuativo
Nome do ato: Solicitação de aproveitamento de estudos
Relação entre documento e procedimento: Documento que participa da fase inicial de
um aproveitamento de disciplinas
Tipo de documento: Solicitação, original.
Descrição diplomática: Data, aluno xxx pede aproveitamento de disciplinas que cursou
em outra faculdade. Documento particular, original. Universidade de Brasília, ano xxxx.
Modelo Tipologia documental de partidos e associações políticas
brasileiras
Identificação
Denominação original: Solicitação de aproveitamento de estudos
Local: Universidade de Brasília
Data: data que o aluno solicitar
Caracteres Externos
Gênero: textual
Suporte: papel
Formato: formulário, folha A4
Caracteres internos
Produtor: Universidade de Brasília
Conteúdo: Solicitação de aproveitamento de disciplinas já cursadas em outra faculdade
Objetivo/função: Aproveitar disciplinas já cursadas
Público alvo: interno, departamento do qual o aluno quer aproveitar disciplinas.
Fonte: Secretaria de Administração Acadêmica
Observações Gerais: não se aplica
Grupo de Madrid: Esses arquivistas, com o intuito de estudar os arquivos municipais da Espanha e definir um instrumento de trabalho, estruturam em 10 tópicos um questionário que serviu para levantar informações acerca das séries documentais nessas instituições, através do levantamento dos tipos de documentos e suas funções.
ResponderExcluirA análise desse grupo leva em consideração a completitude do documento buscando avaliar tantos suas características internas como as externas. Falta, no entanto, a padronização de uma tabela de temporalidade que se aplique a esse modelo.
Tipologia Documental de partidos e associações políticas brasileiras: o estudo busca verificar as características gerais da produção documental de partidos e associações através da identificação do quadro de funções desses partidos ou associações políticas e do levantamento das espécies documentais produzidas para cada função desse tipo de organização.
Esse modelo prioriza a definição das funções da organização para poder analisar tipologicamente um documento. Há uma grande variedade de características a serem levantadas.
CONARQ: ao contrário do que ocorre nos dois modelos anteriores, o Conarq parece criar um código classificação e uma tabela de temporalidade para serem aplicados na documentação da administração pública como um todo, sem, no entanto, adequar-se as necessidades da cada uma dessas instituições públicas ou considerar que elas trabalham de formas diferentes o que influi diretamente na produção e no tramite documental.
A classificação é feita por assunto apesar de referenciarem os códigos às funções administrativas. Esse tipo de classificação dificulta a definição de séries documentais, da visualização do tramite. A abrangência do Código, no entanto, supostamente facilitaria sua aplicação em qualquer contexto.
Duranti: o estudo da análise diplomática para Duranti começa na definição dos elementos externos e internos de um documento. É através desse levantamento que é possível identificar as características comuns às transações administrativas específicas de uma instituição e definir as funções do documento através de sua forma, verificando também sua autenticidade.
Duranti elabora as funções de uma instituição através da análise das características externas e internas de um de seus documentos. Esse método lembra o modelo aplicado aos partidos políticas. Entretante, novamente a definição da temporalidade adequada de cada documento é relevada.
Nilsa diz
ResponderExcluirO documento que foi escolhido foi a Declaração de Equivalência de Disciplinas, no Brasil através da Resolução 14 do CONARQ não se especifica o documento com sua tipologia por isso fica muito mais difícil de se analisar o documento e classificá-lo, principalmente porque o Código de Classificação é feito por assunto e não por tipo de documento ou por sua Função ou mesmo a sua atividade, já o Grupo de Madri apresenta um trabalho bem completo, eles demonstram as características internas e externas do documento, partem do geral para o particular. Separam em dez seções, são elas: tipo documental, órgão produtor, destinatário, legislação, trâmite, documentos básicos da instituição, ordenação da série, conteúdo, vigência administrativa e expurgo. Com todo esse detalhamento uma futura classificação se torna muito mais fácil. Essa padronização só acontece devido a uma estrutura administrativa rígida, diferentemente do que ocorre no Brasil onde nem temos padrões, só agora começamos a discutir procedimentos. Lopez de um modo hierárquico prioriza uma analise das funções dos Partidos Políticos, partindo para a análise tipológica. Ele define a relação entre as funções e os documentos gerados, e isso permite compreender o funcionamento das instituições e sua organicidade. Duranti pondera que a forma de um documento revela a sua utilidade, sua função administrativa. Essa forma pode ser física ou intelectual. A primeira se refere às características externas (suporte, escrita, linguagem, signos espécies, selo e anotações) que fazem o documento ser capaz de cumprir sua função, enquanto o segundo se refere aos elementos internos (protocolo, texto e mensagem), que fazem o documento ser completo. Garcia diz em eu seu texto que, os estudos de identificação da série são essenciais para classificar, descrever, selecionar, dar acesso e fazer difusão de registros. No entanto, os modelos foram desenvolvidos, mas nem sempre responde a estas cinco perguntas. Por isso chego a seguinte conclusão que não temos uma definição total para análise do documento escolhido, que devo usar e juntar análise dos autores citados. Fundamentados pelo grupo de Madri o documento já foi criado com especificidades que podem fazer a sua classificação se tornar muito mais clara, principalmente porque o documento Declaração de equivalência de disciplinas foi criado com padrões de tipos documental, destinatário é para uma pessoa específica, é para cumprir um objetivo claro, existe uma legislação que o ampara, existe um trâmite específico e de acordo com Duranti, os elementos externos do documento tais como logomarca da Instituição endereço campos de preenchimento padronizados são elementos que auxiliam a análise tipológica do mesmo.
O texto Tipologia Documental de Partidos e Associações Políticas Brasileiras, dá enfoque muito importante a questão da padronização como identificador do tipo documental. Ressalvando com o texto dos arquivistas de Madrid em uma das dez epigrafes que eles definem como as características internas do documento, equiparo aqui a padronização argumentada no texto das políticas brasileiras com a ordenação definida pelos arquivistas de Madrid, pois eles definem a ordenação como fator determinante do próprio tipo documental e suas características.
ResponderExcluirO documento PCDS do nosso grupo e a lista de menções, enquadrando lhe no embasamento teórico dos arquivistas de Madrid o seu processo está claramente padronizado, refletindo coerentemente a sua formação sendo esboço da atividade que o produz, no caso os resultados avaliativos de uma disciplina.
Fazendo a análise tendo em vista o texto da Duranti, em que ela plissa em focar nas características internas e externas do documento, nos seus elementos como: suporte, a escrita, a linguagem, os signos, etc. O nosso documento se saí muito bem perante essa situação conforme a sua padronização, com elementos que comprovam sua autenticidade, como o timbre da instituição, a assinatura, o conteúdo.
Já a resolução 14 do CONARQ é bastante desqualificada por apresentar um método de classificação que não corresponde aos ideais de organicidade demandado, motivo esse de sua metodologia ser baseada na classificação por assunto não identificando as tipologias documentais, apesar dos apesares é o plano de classificação mais usado. O nosso documento não se enquadra na classificação da resolução 14 do CONARQ, por se tratar de um documento em que sua função é de finalidade da área fim da instituição. Porém já está em estudo para ser aprovada o plano de classificação das Instituições Federais de Ensino (IFES), que correspondera a classificação dos documentos da área fim.
Continuação...
ResponderExcluirModelo Grupos de Madrid
Tipo Documental
Denominação: Solicitação de Aproveitamento de estudos
Definição: Reconhecimento dos créditos de disciplina cursada em outra instituição de
ensino superior, mediante análise dos estudos realizados pelo aluno.
Código: não se aplica
Caracteres externos:
• Classe: Textual
• Suporte: Papel
• Formato: Formulário
• Forma: Original
Oficina Productora: Aluno que solicita o aproveitamento
Destinatário: Universidade de Brasília - SAA
Legislação: Resolução CEPE nº 111/02, de 12/09/02.
Resolução CEPE nº 29/2006, de 14/03/2006.
Trâmite:
-O aluno deverá solicitar o aproveitamento de estudos de uma só vez, requerendo a
análise de todas as disciplinas cursadas com aprovação na instituição de origem.
-Os processos de aproveitamento de estudos serão homologados na unidade acadêmica
responsável pela disciplina.
-PEDIDO DE REVISÃO: o aluno poderá solicitar revisão do seu processo de
aproveitamento de estudos, que será considerado nos seguintes casos: inexistência de
disciplina equivalente na UnB, à época da análise e erro ou impropriedade na análise do
processo
-Solicitação é feita no Posto avançado da SAA, no Período estabelecido no “Calendário
Universitário”.
-O prazo para solicitação: até dois períodos letivos após a admissão do aluno na UnB.
O aluno pode solicitar a revisão em dez dias úteis, contados a partir da comunicação do
resultado do aproveitamento de estudos.
- Na solicitação o aluno deverá apresentar o histórico escolar e os programas das
disciplinas cursadas com aprovação, autenticados pela instituição de ensino superior de
origem e preencher o formulário “Solicitação de Aproveitamento de Estudos”.
Documentos básicos que compõem o expediente:
- Formulário: Solicitação de Aproveitamento de Estudos
- Formulário: Revisão de Aproveitamento de Estudos
- Formulário: Exposição de Motivos
- Histórico Escolar do aluno
- Programas das disciplinas a serem aproveitadas, devem ser autenticados.
Ordenação das séries: não se aplica
Conteúdo:
- Datas: data da solicitação
- Assuntos: aproveitamento de disciplinas
Vigência Administrativa: acredito que até que o aluno conclua o curso.
Expurgo: acredito que podem ser eliminados após a conclusão do curso.
Acesso: sigiloso, pois são informações particulares do aluno.
Continuação...
ResponderExcluirModelo Resolução do Conarq
Especificações:
Cor: Branca
Via: Única original
Formato: A4
Utilização: SAA
Instruções para preenchimento:
- Código do assunto: de acordo com o plano de classificação do conarq
- Resumo do assunto: Reconhecimento dos créditos de disciplina cursada em outra
instituição de ensino superior, mediante análise dos estudos realizados pelo aluno.
- Dados do documento:
• Número: sem número
• Data: data da solicitação
• Espécie: solicitação
• Remetente: aluno
• Destinatário: SAA - UnB
-Ver: indicar o código de classificação referente ao assunto sob o qual o documento está
sendo arquivado.
Análise dos pontos fortes e fracos dos modelos
Aplicando os modelos ao documento “para chamar de seu” do meu grupo percebo que o
que melhor se aplica é o dos grupos de Madrid, especificamente o segundo grupo, pois
é mais completo, visto que inclui na análise se o documento é ostensivo ou sigiloso.
Também é importante destacar que ele é o mais completo, pois nenhum dos outros trata
sobre o trâmite do documento, sobre os documentos que se relacionam com ele, além de
especificar a legislação que ampara o documento. Os demais modelos possuem vários
pontos semelhantes quando analisam os elementos externos e internos: suporte, forma,
formato, linguagem, escrita, entre outros. O modelo da Luciana Duranti é interessante
para os documentos da Idade Média, porém para documentos atuais não seria muito
ideal, pois pede que se analise pontos específicos deste período, como os selos, por
exemplo.
Professor,
ResponderExcluireu postei a continuação da atividade depois do horário porque eu havia postado antes, mas não vi que não havia sido publicado, acredito que foi porque ficou muito grande. Mas a primeira postagem foi dentro do horário estipulado.
Boa noite!
ResponderExcluirO documento escolhido foi o Formulário de Avaliação de Estágio.
Na resolução nº 14 do Conarq o documento Formulário de Avaliação de Estágio está presente no Plano de Classificação Documental, mas não com a sua espécie documental explícita, pois esse instrumento foi estruturado por assunto e não tipo documental. Esse tipo de estruturação dificulta a classificação e análise de um documento, visto que um documento pode apresentar diferentes assuntos, e a classificação em diversas classes não é possível. Para esse caso sempre é selecionada classe com maior tempo de guarda o que acarreta no acúmulo de documentos que já poderiam ser eliminados. O Grupo de Madrid trabalha com as características internas e externas do documento, partindo do geral para o particular. A análise desse Grupo é baseada na estruturação documento e sua espécie documental. Lopez apresenta uma classificação baseada nas funções geradoras dos documentos. Esse tipo de classificação favorece a análise, pois é considerada a função e não o assunto do documento. Duranti coloca que as características externas do documento e os seus elementos internos dão significado ao documento, muito parecido com o defendido pelo Grupo de Madrid.
Apesar dos cinco modelos apresentados não existe uma forma correta de fazer a análise tipológica de um documento. Para tanto, deve-se utilizar as várias formas e tentar adaptá-las para realização da análise.
Análise Tipológica
Denominação do documento – Formulário para Avaliação de Estágio
Definição – Formulário para a avaliação das condições e realização de estágio
Gênero – Textual
Suporte – Papel
Formato – Folhas avulsas
Forma – Cópia
Produtor – Empresa responsável pela contratação do aluno
Destinatário – Universidade de Brasília.
Legislação - A LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008
Trâmite – O formulário é preenchido pela empresa responsável pela contratação do aluno, depois o aluno realiza o preenchimento e por último o supervisor do estágio.
Conteúdo – Identificação dos dados pessoais do aluno, dos dados da empresa, as atividades desenvolvidas pelo estagiário, as condições físicas do estágio, o grau de aproveitamento intelectual do estágio, avaliação das atividades desenvolvidas pelo estagiário.
Função – Avaliar o aproveitamento, condições e atividades desenvolvidas pela empresa e pelo aluno do decorrer do estágio.
"Melhor tarde do que nunca"
ResponderExcluirAntes de abordar cada uma delas, vale apontar que não existe modelo perfeito para a analise de diplomatica. Cada uma das propostas possui o seu mérito e o seu demérito, o correto seria o profissional conseguir associar na sua pratica do dia-a-dia, com as teorias que tratam o assunto. A cada realidade demanda um tipo de ação, como tudo na Arquivologia.
A) Luciana Duranti na obra: Diplomatica - usos nuevos para uma antigua ciencia, precisamente no Capitulo 5 – “Los elementos externos e internos de La forma documental”, já evidencia, como o próprio titulo do capitulo indica, a estrutura do documento composto por dois elementos externos e internos.
No que tange os elementos externos, expõe sobre diversos elementos todos que fazem parte da estrutura física, ou aparência externa como afirma apropria autora. Afirma que a paleografia A paleografia pode servir como ciência auxiliar da diplomática, embora desde a Idade Media tenham se separado. Enumeremos os elementos externos e suas características:
1. O Suporte, material que carrega a mensagem, pode ter inúmeros formatos (papel, fita magnética, DVD, bytes). Sendo esse preparado para receber determinada informação;
2. A Escrita, características do que está escrito. Se o documento foi produzido por mais de uma pessoa (letras diferentes no mesmo documento), a composição dos parágrafos e conjetura textual, o tipo de grafia, a divisão entre parágrafos, a pontuação, abreviaturas e siglas, correções efetuadas no texto, o software usado ao elaborar o documento e as formulas de escrita;
3. A língua do documento expressa as características do mesmo, no decorrer das atividades públicas ou particulares. A língua determina se o documento faz parte de um universo mais formal ou informal. Determina o meio, ou melhor, área a no qual se insere reconhecido pelo estilo e vocabulário utilizado;
4. Signos especiais, signos de identificação dos escritores, firmas, órgãos e chancelarias;
5. Selos determinam o remetente do documento. Tiveram grande destaque durante o período da Idade Media e Idade Moderna, os quais determinavam o brasão da família ou Estado e toda sua importância. Variam de acordo com seu tamanho e formato;
6. Anotações marcas feitas posteriormente a confecção do documento. Normalmente símbolos, assinaturas, números que atestam e comprovam a autenticidade do documento. Distribuídas em três partes: fase de execução, fase de manejo e fase de administração.
Quanto aos elementos internos que compõe o documento, Duranti expõe que são documentos responsáveis pela articulação intelectual do documento, ou o modo como é apresentado o conteúdo. De forma ideal e não real, subdivide em três: Protocolo, Texto e Escatocolo. Seriam os termos de abertura, desenvolvimento/argumentação do texto e encerramento, todos com suas devidas características e subdivisões. Tratemos com mais detalhes deles:
ResponderExcluirProtocolo localizado na parte superior dos documentos, nele ficam o titulo, o nome do remetente que o produziu e emitiu o documento, a localização de onde foi formulado o documento, o assunto, a invocação, saudação inicial dentre outros.
O Texto a parte mais importante e central do documento. Aqui o produtor evidencia sua intenção ao formular o documento. E também a própria razão do documento existir. O texto fica dividido em preâmbulo (abertura introdutória do texto), notificação (a quem o texto se dirige), a exposição (narrativa que ilustra as circunstancias e desenvolvimentos dos fatos), a disposição (iniciada normalmente por verbo no imperativo, expõe as razoes/vontades do autor) e as clausulas finais (mandamento, proibição, exceção, revogação, renuncia, advertência, promissórias e corroboração)
A autora dispõe sua argumentação de forma bastante minuciosa e criteriosa, com os exemplos citados ao final do texto nota-se os diversos elementos que compõem os documentos. Tanto na sua forma física, quanto na sua forma de conteúdo. No entanto, nem todos os documentos elaborados apresentam todos os elementos citados e evidenciados aqui. A exposição da autora exemplifica de forma mais clara documentos cujo suporte é físico, e pouco evidencia documentos da era pós-custodial (documentos eletrônicos). A proposta aqui fica mais voltada para instituições da administração publica.
B) André Porto Ancona Lopez in: Tipologia documental de partidos e Associações Políticas Brasileiras, um dos precursores do assunto ao conciliar Historia e Arquivologia, segue as tendências proposta pela “Escola dos Anais”, na qual defende a interdisciplinaridade das áreas na construção de uma Historia mais abrangente. Traça parâmetros a partir de documentos específicos de partidos, mas que podem ser utilizadas em outros tipos documentais. Concentra sua exposição na classificação e analise documental dos partidos políticos brasileiros e suas associações, ao argumentar que documentos históricos precisam ser organizados para a sua serventia no dia-a-dia. A documentação escolhida pelo autor nem sempre seguia um determinado padrão, haja vista a existência de partidos políticos clandestinos como o caso do Partido Comunista do Brasil (PCB), durante o Regime Militar.
ResponderExcluirNa parte pratica do sei livro: “A Proposta”, Lopez distingue a funções das espécies documentais. Distinção que facilita ao leitor reconhecer função, das espécies e formatos. Por exemplo, Função de divulgação do partido político feito pelas espécies: Discurso, panfleto, periódico, programas em horário político. E possuem as formas de: folha avulsa, panfleto, livros , áudio e/ou vídeo. A primeira vista, ou para quem nunca trabalhou com esse tipo de classificação, o trabalho do professor Andre pode oferecer certa insegurança.
C) O ”Código de Classificação, Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo relativos às Atividades-Meio da Adiminstracao Publica”, elaborado a partir da Resolução n. 14, do CONARQ , tem por objetivo orientar as atividades desenvolvidas em arquivos públicos. Desenvolvido pelo Arquivo nacional, suas normas possuem o objetivo de “acompanhar” as transformações ocorridas na administração publica, para a melhor gestão de documentos
ResponderExcluirO parágrafo desenvolvido acima segue a exposição contida no próprio código de classificação. A realidade nem sempre mostra a sua efetividade, as series e sub series são limitadas e não refletem as atividades da estrutura de uma determinada instituição. Sua ordenação temática, dificulta em muitos casos a inclusão ou enquadramento de determinados documentos nos temas propostos. Exemplo, o que quer dizer o campo 900 - Assuntos Diversos? Em varias instituições, a imposição do código do CONARQ serve como grande limitador das suas atividades.
D) O Grupo de Madri consegue de forma detalhada propor modelos de series documentais expostos por diversos autores. Nele não só expõe funções básicas da Arquivologia: classificar, descartar, selecionar, acessar e divulgar . Como o Grupo em si cria 10 características para series documentais: tipo de documental, órgão produtor, destinatário, legislação, tramite, documentos básicos da instituição, ordenação da serie, conteúdo, vigência administrativa e eliminação (expurgo). Como fator negativo, não possui tabela de temporalidade dos documentos, o que deixa a livre iniciativa ao administrador de arquivo estipular prazos de guarda. Se for pensar na analise tipológica ou diplomática muitos documentos não preenchem todas as características criadas pelo grupo de Madri.
ResponderExcluirNa analise diplomática, o Grupo trabalha com a mesma estrutura de Duranti que subdivide o documento em protocolo, texto ou corpo e escatocolo. Ao trabalhar as series documentais, os madrilenhos formulam particularidades: Modelos de formulários oficiais, vigência cronológica de series, series relacionadas, comentários arquivisticos, acesso e eliminação. No texto, destaque para a possibilidade do arquivista tecer comentários relativos a serie documental que trabalha, e também, a vigência cronológica com o acompanhamento desde a sua origem ao seu encerramento. Outro destaque é series relacionadas, afina, se um determinado documento não encontrado em uma serie pode ser visto na serie relacionada.
No caso do “Documento parar chamar de meu”, a Primeira certificação de Habilidade especifica – prova de habilidade especifica possui elementos externos e elementos internos. Externos: suporte feito em papel impresso em tinta preta, com escrita estruturada de modo explicativo, com vocabulário destinado a quem conhece musica, possui a logomarca e logotipo do Cespe e da UnB. Internos: o protocolo, toda a primeira pagina com titulo, os termos e as regras para a realização das provas pelos alunos. Corpo as questões com enunciados e espaço para o seu desenvolvimento. Por ultimo, o escatocolo: Cespe UnB primeira certificação de habilidade especifica. Prova de Habilidades Especificas – Musica (Bacharelado), Musica (Licenciatura) e Educação Artística: Musica (Licenciatura).
Entender diferentes pontos de vista a respeito de um mesmo assunto é ideal para se desenvolver um pensamento crítico no que tange ao tema abordado.
ResponderExcluirLuciana Duranti:
Pontos Fortes:
Luciana Duranti é uma das primeiras pessoas que aborda o tema, ainda que de maneira introdutória, sobre documentos eletrônico no âmbito da diplomática., mostrando que tais documentos obedecem as orientações da diplomatica, mas de maneira peculiar à sua forma de atuar, sua atilização e maneira de se garantir a autenticidade.
A autora chama de diplomática especial a análise do documento isolado trazido para o conjunto/contexto de arquivo (outro nome para isso é análise de tipologia), conceito fundamental para se tratar as séries documenntais não deixando de lado a organicidade própria aos arquivos.
Pontos Fracos:
Muitas das características apresentadas pela autora não são aplicáveis aos documentos modernos, apesar dela sempre fazer um paralelo dos documentos atuais com os da idade média, algumas coisas não se aplicam ao contexto administrativo atual.
Grupo dos Madrilenhos:
Pontos Fortes:
Propoem um modelo bastante completo, mostrando, por exemplo, o trâmite do documento, o que é bastante fundamental para se ter uma visão mais holística do contexto em que o documento foi criado e utilizado.
Pontos Fracos:
A proposta de Madri estava centrada nos documentos municipais (a uma documentação específica.) sendo uma limitação na aplicação do mesmo modelo em outra gama de documentos.
Professor André:
Pontos Fortes:
Mostra por uma ótica diferente como que a falta de padronização nos documentos de arquivo podem afetar sua organização e consequentemente a disposição de seu acesso.
Pontos Fracos:
Uma limitação na proposta apresentada é que a análise feita reporta-se a um tipo de documetação específica (partidos políticos), assim como os Madrilenhos voltam-se para a análise de documentos municipais. Cada proposta designa-se a um conjunto específico, visto que cada conjunto documental recebe uma atenção diferente, por apresentar características diferentes, porém seguem com os mesmos princípios arquivísticos.
Conarq:
Pontos Fortes:
Apesar das ambiguidades, o Conarq consegue descrever ações que comtemplam as atividades da área meio nos órgão públicos, podendo servir como base (sem imposições) para que cada instituição produza seu próprio instrumento de classificação e temporalidade, que atendam às suas próprias demandas.
Pontos Fracos:
Mantém muita rigidez em sua maneira de classificar os documentos, misturanto tipo documental com o assunto dos documentos, virando uma verdadeira salada de frutas, corroborando em confusão na hora de aplicar sua teoria à prática.
O grupo de madri utiliza duas maneiras a primeira seria de documentos criados pela própria instiuição (endógenos) e os recebidos por outras (exógenos) e mostra toda a legislação vigente para a criação/ recebimento de tais documentos.
ResponderExcluirNo texto do André Lopez mostra a existência de duas instituições partidárias, as legais e ilegais, com isso torna-se difícil a padronização dos documentos.
A resolução do CONARQ visa padronizar a forma de criação e manutenção das informações arquivísticas. Ela tem com ponto forte a criação de uma normalização e política de arquivos no âmbito do poder executivo, mas tem um ponto fraco pelo fato de lever em consideração que as instituições possuem uma área meio idêntico, isto é os documentos gerados por elas seriam todas idênticas.
O documento escolhido pelo grupo foi a lista de menção, ela é um documento endógeno, e tem como finalidade de informar a nota para o SIGRA (sistema de graduação) e para informar para os alunos sua menção.
Um ponto forte dela seria as logo da UnB, padronização de todas a listas que circulam pela UnB e o campo de assinatura do professor para dar a autenticidade jurídica.
Um ponto fraco é o fato de poder haver uma falsificação na assinatura e com isso as informações contidas nelas não serem autenticas e o fato da menção ser vinculada com a freqüência do aluno, se tiver um professor que não realiza a chamada o valor da menção não será autentica, mas será verídico.
Um dos documentos pré-determinados por meu grupo (Grupo ARK) foi a respeito da solicitação de admissão - aluno especial. Essa será minha escolha para essa tarefa Sobre tipologias. Abaixo as análises tipológicas de acordo com cada modelo proposto:
ResponderExcluirGRUPO DE MADRI
Tipo documental
Denominação: Solicitação de admissão - aluno especial
Definição: Formulário para solicitar a admissão na condição de aluno especial para cursar disciplinas isoladas, sem criar vínculo em qualquer curso de graduação ou pós.
Código: não se aplica
Caracteres externos:
Classe: Textual
Suporte: Papel
Formato: Formulário
Forma: Original
Unidade produtora: Pessoa que deseja ingressar na universidade como aluno especial.
Destinatário: Secretaria do Departamento, responsável pela oferta das disciplinas
Legislação: Parecer CNE nº 99/66, de 04/02/66 e Resolução CEPE Nº 123/2002, de 30/09/2002.
Trâmite: Apresentar o formulário de solicitação de admissão preenchido na secretaria do departamento responsável pela oferta das disciplinas. Após sera analisado pelo Colegiado Departamental. a solicitação poderá ser deferida ou indeferida.
Documentos básicos que compõem o processo: Formulário de exposição de motivos e solicitação de disciplinas.
Ordenação das séries: Não se sabe.
Conteúdo: Identificação da pessoa, Data, Assunto: admissão como aluno especial.
Vigência administrativa: Se for deferido o pedido, até a conclusão das disciplinas; Se for indeferido, 15 dias após a documentação será descartada.
Destinação: não se sabe.
Acesso (item incorporado no manual de Madri 2): Documento pessoal.
PARTIDOS E ASSOCIAÇÕES POLÍTICAS
Identificação
Denominação original: Solicitação para admissão - aluno especial
Local: Universidade de Brasília
Data: data em que o indivíduo solicita a admissão.
Caracteres externos
Gênero: Textual
Suporte: papel
Formato: formulário
Caracteres internos
Produtor: Candidato a aluno especial
Entidade: Universidade de Brasília
Organismo: Diretoria de Administração Acadêmica
Conteúdo: Apresentação de pedido para admissão como aluno especial.
Objetivo/Função: Deferir ou indeferir a solicitação para adimissão como aluno especial.
Público-alvo: Podem participar portadores de diploma de curso superior; alunos regulares matriculados no último ano da graduação, com direito a admissão por transferência obrigatória, nos termos da legislação em vigor; alunos regulares de outra instituição de ensino superior; e interessados com processo de revalidação de diploma em tramitação na UnB.
Fonte
Instituição: Universidade de Brasília
Acervo: Documentação de estudantes (Secretaria do departamento, DAA ou CEDOC)
Notação (código de acesso): código de acordo com o plano de classificação da instituição
Observações gerais: Não se aplica
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir(CONTINUAÇÃO)
ResponderExcluirGARCIA
Denominação: solicitação para admissão - aluno especial
Definição: Formulário para solicitar a admissão na condição de aluno especial para cursar disciplinas isoladas, sem criar vínculo em qualquer curso de graduação ou pós.
Caracteres Externos:
Gênero: Textual
Suporte: Papel
Formato: Formulário
Entidade Produtora: Solicitante (Podem participar portadores de diploma de curso superior; alunos regulares matriculados no último ano da graduação, com direito a admissão por transferência obrigatória, nos termos da legislação em vigor; alunos regulares de outra instituição de ensino superior; e interessados com processo de revalidação de diploma em tramitação na UnB)
Entidade Receptora: Secretaria do Departamento, responsável pela oferta das disciplinas
Legislação Aplicável: Parecer CNE nº 99/66, de 04/02/66 e Resolução CEPE Nº 123/2002, de 30/09/2002.
Tramite: Apresentar o formulário de solicitação de admissão preenchido na secretaria do departamento responsável pela oferta das disciplinas. Após sera analisado pelo Colegiado Departamental. a solicitação poderá ser deferida ou indeferida.
Vigencia Administrativa: Se for deferido o pedido, até a conclusão das disciplinas; Se for indeferido, 15 dias após a documentação será descartada.
Vigência Cronológica:
Conteúdo: Formulário para solicitação de admissão como aluno especial contendo informações sobre o solicitante, seus motivos e disciplinas que gostaria de cursar, além do parecer do colegiado e anotações e autenticações do DAA.
DURANTI
Elementos externos ou extrínsecos
Suporte: Papel
Escrita: Formulário para solicitação de admissão como aluno especial contendo informações sobre o solicitante, seus motivos e disciplinas que gostaria de cursar.
Linguagem: Estilo formal
Signos especiais: Logotipo da UnB
Selo: Não há.
Anotações: Identificação do aluno, sua assinatura e data, parecer do colegiado com data e assinatura.
Elementos internos ou intrínsecos:
Protocolo: Universidade de Brasília, Diretoria de Administração Acadêmica, Solicitação de admissão - aluno especial.
Texto: Identificação do aluno, parecer do colegiado, exposição de motivos, solicitação de matrícula em disciplinas.
Escatocolo: Assinado e datado pelo aluno e DAA e pareceres assinados.
Pessoas: Pessoa que faz solicitação para admissão, servidor da DAA, integrantes do colegiado.
Qualificação das pessoas envolvidas: Aluno de graduação ou pós-graduação, servidor da DAA, integrante do colegiado.
Tipo de ato:
Nome do ato: Solicitação para admissão - aluno especial.
Relação entre documento e procedimento: Iniciação para matrícula nas disciplinas como aluno especial.
Tipo de documento: Formulário de solicitação; original.
Descrição diplomática: Formulário para solicitação de admissão em disciplinas na condição de aluno especial com identificação do solicitante, suas assinaturas e datas, com espaços para anotações e autenticação do DAA e parecer assinado e datado pelo colegiado.
(CONTINUAÇÃO)
ResponderExcluirCONARQ
Especificações:
Cor:
Via: Única original
Formato: Formulário
Utilização: Diretoria de Administração Acadêmica
Instruções para preenchimento:
Código do assunto: não se aplica (a classificação do conarq é para atividade-meio)
Resumo do assunto: Solicitação para admissão na condição de aluno especial para cursar disciplinas isoladas, sem criar vínculo em qualquer curso de graduação ou pós
Dados do documento:
Número: não se aplica
Data: data da solicitação
Espécie: formulário de solicitação
Remetente: solicitante da admissão
Destinatário: Secretaria do departamento responsável pela oferta das disciplinas.
As análises tipológicas propostas pelo Grupo de Madri, Tipologia de partidos políticos e associações políticas brasileiras e Garcia, na minha opinião, demonstram mais a organicidade dos documentos dentro de uma organização, pois se preocupam com a função do documento e seu trâmite. Madri e Garcia, em especial, são modelos mais completos e detalhistas que os outros. Essas seriam análises, a meu ver, mais proveitosas quando fosse necessário fazer um levantamento de tipos documentais de um acervo para a elaboração de um plano de classificação.
Já a análise tipológica de Duranti e o modelo do Conarq não demonstram ter essa mesma preocupação em relação a organicidade dos documentos. A análise de Duranti é mais superficial à essa preocupação de evidenciar a função do documento, enquanto o Conarq preocupa-se mais com o assunto.
Modelo Luciana Duranti:
ResponderExcluirElementos externos ou extrínsecos:
Suporte: Papel
Escrita: Documento em forma de formulário, com espaços para preenchimento dos dados pessoais do aluno, bem como das disciplinas que quer aproveitar.
Linguagem: concisa
Signos especiais: logotipo da UnB
Selo: não se aplica
Anotações: tudo que o aluno vai preencher e também as assinaturas e datas, que o professor que estiver analisando o caso vai preencher.
Elementos internos ou intrínsecos:
Protocolo: Universidade de Brasília, Secretaria de Administração Acadêmica, Solicitação de aproveitamento de estudos.
Texto: Identificação do aluno e das disciplinas que deseja aproveitar e o trâmite do documento, juntamente com o parecer.
Escatocolo: Homologação e anotações finais.
Pessoas: Aluno que solicita o aproveitamento, professores que analisam a solicitação, vice-diretor da unidade e demais pessoas envolvidas na autorização de aproveitamento de disciplinas.
Qualificação das pessoas envolvidas: aluno, professor e vice-diretor da unidade
Tipo de ato: continuativo
Nome do ato: Solicitação de aproveitamento de estudos
Relação entre documento e procedimento: Documento que participa da fase inicial de um aproveitamento de disciplinas
Tipo de documento: Solicitação, original.
Descrição diplomática: Data, aluno xxx pede aproveitamento de disciplinas que cursou em outra faculdade. Documento particular, original. Universidade de Brasília, ano xxxx.
Modelo Tipologia documental de partidos e associações políticas brasileiras
Identificação
Denominação original: Solicitação de aproveitamento de estudos
Local: Universidade de Brasília
Data: data que o aluno solicitar
Caracteres Externos
Gênero: textual
Suporte: papel
Formato: formulário, folha A4
Caracteres internos
Produtor: Universidade de Brasília
Conteúdo: Solicitação de aproveitamento de disciplinas já cursadas em outra faculdade
Objetivo/função: Aproveitar disciplinas já cursadas
Público alvo: interno, departamento do qual o aluno quer aproveitar disciplinas.
Fonte: Secretaria de Administração Acadêmica
Observações Gerais: não se aplica
Modelo Grupos de Madrid
Tipo Documental
Denominação: Solicitação de Aproveitamento de estudos
Definição: Reconhecimento dos créditos de disciplina cursada em outra instituição de ensino superior, mediante análise dos estudos realizados pelo aluno.
Código: não se aplica
Caracteres externos:
Classe: Textual
Suporte: Papel
Formato: Formulário
Forma: Original
Oficina Productora: Aluno que solicita o aproveitamento
Destinatário: Universidade de Brasília - SAA
Legislação: Resolução CEPE nº 111/02, de 12/09/02.Resolução CEPE nº 29/2006, de 14/03/2006.
Trâmite:
-O aluno deverá solicitar o aproveitamento de estudos de uma só vez, requerendo a análise de todas as disciplinas cursadas com aprovação na instituição de origem.
Modelo Resolução do Conarq
Especificações:
Cor: Branca
Via: Única original
Formato: A4
Utilização: SAA
Instruções para preenchimento:
- Código do assunto: de acordo com o plano de classificação do conarq
- Resumo do assunto: Reconhecimento dos créditos de disciplina cursada anteriormente;
- Dados do documento:
Número: sem número
Data: data da solicitação
Espécie: solicitação
Remetente: aluno
Destinatário: SAA - UnB
Modelo de análise proposto por André Porto Lopez
ResponderExcluirDocumento/tipologia: Edital ProIC/DPP/UnB – Pibic(CNPq) 2009/2010.
Função: Dar ciência sobre as condições para participação do Projeto de Iniciação Cientifica.
Formato: Edital, fundo branco
Ocorrência: Universidade de Brasília e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Alcance: interno e externo
Características e dados do “Edital ProIC/DPP/UnB – Pibic(CNPq) 2009/2010”
O Edital apresenta em sua composição:
1) Fundamentação Normativa : Resolução Normativa RN 017/2006
2) Data de vigência do Programa: Agosto de 2009 a Julho de 2010.
3) Assunto: Projeto de Extensão
4) Assinaturas: Decana de Pesquisa e Pós-Graduação (DPP/UnB)
Coordenador Institucional do Programa de Iniciação Científica (ProIC/DPP/UnB)
5) Conteúdo: As condições para a participação no programa.
Informações Adicionais de Caráter Diplomático:
Quantidade de vias: única. Encontra-se acessível na internet http://www.unb.br/administracao/decanatos/dpp/dific/croedires/edital_ProIC_2009_2010.pdf
Finalidade do instrumento tipológico: Informar as condições aos alunos que queiram participar do projeto científico.
Modelo CONARQ
Especificações:
Cor: branca
Via: única
Formato: pdf
Instruções para preenchimento:
Código do assunto: de acordo com o plano de classificação do conarq 021.2 Exames e Seleções
Resumo do Assunto: Edital ProIC/DPP/UnB – Pibic(CNPq) 2009/2010.
Dados do Documento:
Número: não se aplica
Data: data de vigência do programa - Agosto de 2009 a Julho de 2010
Espécie: Edital
Remetente: não se aplica
Destinatário: não se aplica
Modelo Madrid
Tipo Documental
Denominação: Edital ProIC/DPP/UnB – Pibic(CNPq) 2009/2010.
Definição: Dar ciência sobre as condições para participação do Projeto de Iniciação Cientifica.
Código: não se aplica
Caracteres Externos
Classe: Textual
Suporte: virtual
Formato: Edital
Forma: Original
Oficina Procuradora: Alunos dispostos a participar do projeto científico e comunidade acadêmica e publico externo.
Destinatário: não se aplica
Legislação: Resolução Normativa RN 017/2006
Luciana Duranti reconhece a presença de elementos não padronizados na diplomática, a autora nomeia Diplomática Especial a análise de uma peça documental inserida num contexto orgânico diferenciado, e dá uma abrangência maior parar a análise do documento especificamente partindo do maior(o contexto orgânico) para o menos(o documento). Entretanto,a autora Utiliza de elementos não são aplicáveis aos documentos da atualidade, apesar dela sempre buscar uma comparação com elementos antigos e aplicá-los à um contexto contemporânio
ResponderExcluirApesar de ser específica aos documentos municipais, o Grupo de Madri propõe um modelo mais completo e complexo, bebendo de diversas fontes e mostrando uma variedade de análises em diferentes contextos. Outro fator de relevância é a análise do trâmite do documento, o que é necessário para entender o comportamento da informação e sua aplicação dentro contexto em que o documento foi criado e utilizado.
Já André Lopez propõe uma padronização ressaltando a importância dela para a recuperação da informação, e consequentemente uma falta de padronização poderia levar à perda definitiva da informação registrara. Assim como o Grupo de Madri a proposta é direcionada a um conjunto de informações específica, aqui os partidos políticos brasileiros, sendo assim, cada conjunto documental recebe uma atenção diferente com os mesmos princípios arquivísticos.
O Conarq possui uma classificação ambígua dos documentos, misturando tipo documental com o assunto dos documentos, acarretando em confusa análise, o critérios para a análise diplomática são vagos e direcionados ao suporte que podem fazer com que análise fuja do intelectual e não seja informativa.