29 abril 2016

A formação do profissional Arquivista!!


Disponível em: Bieau.blogspot


Boa noite, como parte das atividades de hoje vocês terão de avaliar um post referente á formação do profissional  arquivista na Colômbia.

Link para o post:
http://bieau.blogspot.com.br/2013/04/nuevo-programa-de-archivistica-en-la.html

Façam uma leitura e reflexão deste post, pensem oque acham de curioso e interessante ou sobre qualquer dúvida que ficaram, ou alguma comparação com a formação aqui no Brasil.

A atividade se consiste em elaborar uma pergunta a cerca dessa reflexão.

Atividade individual e optativa, podem fazer as perguntas nos comments abaixo.
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Thadeu Alexander.


40 comentários:

  1. No post em questão, ressalta-se que o Ministério da Educação da Colômbia autorizou o registro de curso específico para a formação de arquivista para a Escola Interamericana de Biblioteconomia em 2012. Esse registro tem como objetivo criar uma formação específica para arquivista com foco nas novas tecnologias da informação e comunicação.
    Pode-se inferir de tal notícia que, diferentemente do Brasil, ainda não havia um curso de formação específico para a área profissional de arquivologia na Colômbia. Esse fato indica que a área de arquivos na Colômbia ainda está em fase de consolidação como área do conhecimento e de prática profissional, mas também mostra que o Brasil para estar na vanguarda de criação de cursos na área de arquivos na América do Sul e, certamente, na preocupação com a profissionalização dos indivíduos que estão envolvidos com a gestão dos arquivos no Brasil e com a discussão teórica da área e suas interrelações com outras áreas do conhecimento.

    Questão:
    Considerando que a autorização para criação de curso de Arquivologia na Colômbia foi dada somente em 2012, como ocorria a formação dos profissionais que atuam em arquivos nesse país?

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    1. A suposta vanguarda do Brasil há que ser relativizada, pois ela é restrita à formação universitária; o que é, sem dúvida, muito importante. Na Colombia a formação de arquivistas é também vista como uma carreira de interesse estatal, havendo um programa técnico interno de formação para os funcionários do estado. Diferentemente do Brasil, lá o estado contrata os funcionários e lhes dá formação técnica para arquivos, o que provoca uma baixa empregabilidade dos formados na universidade em cargos públicos.

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  2. O post indicado levanta a questão da Arquivologia como uma ciência independente, com um objeto de estudo próprio, que possuem como característica abordagens de gestão e da história. Fato este que é interessante para reforçar quanto discussão que a Arquivologia não seria integrante da Ciência da Informação, que sim, elas são ciências diferentes, isto é, independentes de si, mas que podem se ajudar mutuamente, oferecendo ferramentas e reflexões como soluções para as novas problemáticas oriundas do novo paradigma da sociedade da informação em que vivemos, donde se produz exacerbadamente, com influência das tecnologias (que se passa a produzir informações em diversificados tipos de espécies e tipologias, os ditos documentos especiais) e que se relacionam com diversas outras ciências, em campos do direito, comunicação, filosofia etc. Assim, esta afirmativa vai se solidificando em âmbito internacional.
    Com base no poste, pode-se, então, perguntar:
    1-Como o currículo de arquivologia na Colômbia se firmou recentemente, com a resolução 12322 de setembro de 2012, acaso há outras legislações anteriores que reforçam a necessidade de implementar este curso no país, tal como a LAI, no Brasil, ou alguma outra diretriz a nível internacional?

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  3. Lendo o post e parando para analisá-lo, o fato de que esse novo programa sobre a formação profissional de arquivistas se dá apenas em 2012 chama bastante atenção, por ser algo extremamente novo, e fazendo com que façamos o questionamento de como os arquivos eram tratados antes desse programa de formação, mostrando que o Brasil está na frente nessa área, e daí que surge a pergunta a cerca desta reflexão.

    Como é a formação e a importância da Arquivologia em outros países no mundo a fora, já que na Colômbia, por exemplo, é algo muito novo?

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    1. O que ocorre em 2012 lá foi o "upgrade" do curso de 3 anos para um curso do tipo que temos aqui, de 4 anos, sem, no entanto, restringir a possibilidade dos interessados em obterem um diploma "menor" de um curso mais técnico. Leia minha resposta à Andreia sobre a formação estatal de arquivistas na Colômbia.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. O post indicado na atividade trata do registro da criação de uma formação na área de Arquivologia na Colômbia, tendo a duração correspondente a sete anos. É importante ressaltar que este registro foi resultado de discussões por parte do Comitê de carreira do programa, concluindo que o estudo da Arquivologia é essencial por se tratar de uma disciplina com objeto de estudo próprio e por estar relacionada com a ideia do arquivo inserido tanto em um viés administrativo como também em um viés patrimonial e histórico. Além disso, essa recente formação, em fase de consolidação, terá como base as tecnologias de informação e de comunicação como ferramentas para o trabalho arquivístico.
    Questão:
    Como funciona as disciplinas cursadas neste programa na Colômbia, já que a formação compreende sete anos e o que há de acréscimo em relação à grade curricular da UnB?

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    1. Não são 7 anos, porém dois cursos paralelos que podem, ou não se complementar: um mais técnico, de 3 anos e outro mais acadêmico de 4 anos. Que fizer o módulo pequeno e quiser avançar apenas necessita um ano a mais.

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  6. Na explanação em sala de aula, na última sexta-feira, 29 de maio, o Prof. André Lopez teria mencionado que na Colômbia, diferentemente do Brasil, o ensino "profissional" equivale à graduação e não ao ensino Técnico (nível médio).

    Pergunto se a duração de 7 anos corresponderia à nossa formação de Técnico em Arquivo e posteriormente do Arquivista, e de forma continuada ?

    O convênio entre Colômbia e Brasil, garante que o estudante brasileiro irá ter acesso à assistência naquele país, a exemplo da UnB, em moradia e alimentação ?

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    1. Veja minha resposta à Verônica em relação ao prazo.
      Não. O convênio não prevê despesas de nenhum tipo. O que deveria ser feito por acordos específicos de cooperação, dentro do convênio.

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  7. No post ele explica o surgimento arquivologia como um objeto de estudo próprio no país, porém não cita como era feito o tratamento da informação contidas nos arquivos até o presente momento da publicação do decreto de criação da disciplina, minha dúvida é em relação a esse tratamento, organização e recuperação da informação dentro dos órgãos governamentais, onde a recuperação e preservação de documentos é peça vital para o bom funcionamento da maquina pública.

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  8. O post trata da concessão do novo programa profissional na Colômbia para a formação de arquivistas profissionais. Fala sobre o programa ser o primeiro programa na Colômbia que dá titulação especificamente em arquivologia, estudando os arquivos em uma concepção geral da administração, patrimônio e história.

    Em que o aluno de graduação em arquivologia na UnB pode aproveitar para terminar o curso no programa da Colômbia? Quais disciplinas poderiam ser aproveitadas e em quesito tempo, no que isso traria benefício?

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  9. A postagem mostra a recente regulamentação do curso de Arquivologia como formação independente e profissional na Colômbia.
    Esse período que os colegas falaram que é de 7 anos é a formação mesmo ou é um determinado prazo dado para a apreciação do curso? Tipo um período de teste de 7 anos? Fiquei com essa dúvida de interpretação.
    Como funciona os Arquivos das instituições? Como alguém se habilitava a trabalhar na área sem uma formação específica? Todos os métodos e conhecimento eram baseados nos princípios da biblioteconomia? Se sim, então no curso de biblioteconomia existiam disciplinas específicas para suprir as necessidades que surgem no arquivo? Com o novo curso de Arquivologia os antigo profissionais terão que se qualificar para continuar no ramo?

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    1. Ver minha resposta à Verônica quanto ao prazo de formação. E ver minha resposta à Andreia quanto ao ingresso nas carreiras de estado como arquivista. Um dos problemas é o forte apego à biblioteconomia e à história na formação universitária que acabam por "distorcer" o papel do profissional de arquivos, porém auxiliam na formação de uma mirada mais interdisciplinar.

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  10. Tomando como base o post indicado pelo professor, a formação em Arquivologia na Colômbia surgiu muito recente, em 2012, com a duração de 7 anos. Essa formação tem como base formar arquivistas profissionais que terão de desempenharem competências em administração, gestão do patrimônio em um contexto de tecnologias da informação e de comunicação nos arquivos. Sabendo que o curso de arquivologia é novo na Colômbia, como eram tratados os documentos antes da criação desse curso?

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  11. Sabe-se que, no Brasil, o curso de Arquivologia, o profissional da área (arquivista) e os Arquivos brasileiros não possuem o status que deveriam perante a sociedade brasileira. É muito comum ouvir que arquivista trabalha com papéis velhos que deveriam ser jogados fora. A população brasileira não dá a devida importância ao papel dos Arquivos e dos arquivistas como guardiões da memória e da identidade nacional, como peça fundamental para o acesso e a divulgação da informação e, principalmente, como profissionais responsáveis pela projeção da informação para as gerações futuras.
    E tudo isso ocorre até mesmo com a existência de cursos de Arquivologia no país inaugurados há cerca de 40 anos. Não é fácil fazer a sociedade compreender que o trabalho desenvolvido em Arquivos é de suma importância para toda a nação e que deve, sim, ser valorizado.
    Avaliando o post da Escuela Interamericana de Bibliotecología, reflito sobre a dificuldade que os novos profissionais da área de Arquivologia na Colômbia irão enfrentar, principalmente por ser um curso inaugurado tão recentemente, há apenas 4 anos. Penso também em que situação se encontram os documentos na Colômbia.
    Se no Brasil, com cursos de Arquivologia espalhados por todo o território nacional, formando profissionais capacitados, as massas documentais acumuladas tomam conta de nossas Instituições, como estarão na Colômbia?

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  12. O post sugerido fala da necessidade de se promover uma formaçao profissional para os trabalhadores da arquivologia na Colombia.
    Em 2005 a Escuela Interamericana começou a oferecer a sociedade uma formaçao com foco nas novas tecnologias de informaçao.
    O programa contem pontos especificos para quem deseja trabalhar no setor,aborda cometencias como administraçao de documentos,gestao do patrimonio,investigaçao alem de saber desenvolver varios outros pontos contidos no programa
    Tudo isso aliado com o conhecimento arquivistico necessario para uma melhor gestao dos arquivos,durante esse processo veio a tona a questao de que a arquivologia e independendente de outras disciplinas,como a biblioteconomia,museologia alem de ter vinculo importante com a ciencia da informaçao complementa-las.

    Pergunta:Na Colombia com a formaçao de profissionais utilizando esse programa,ja e possivel perceber diferenças na gestao dos arquivos.

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  13. Algo que me chamou atenção foi a divisão formal que se dá de acordo com o tempo de formação de cada aluno, primeiramente obtendo um nível técnico para somente depois alcançar o nível superior, dando também uma característica de especialização para o curso.
    A exemplo do Brasil, com a lei 6.546/78, há na Colômbia uma legislação disciplinando a atuação dos dois profissionais?

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  14. Pablo Nascimento Soares

    Considerando que esta formação é nova na Colômbia e que no Brasil há a lei nº 6546/78, que regulamenta as profissões de Arquivista e Técnico em Arquivo, me surgiu a curiosidade: Existe alguma legislação equivalente no país, como era a formação de pessoas que já atuavam na área e, caso haja a referida legislação, como fica a situação de quem já atuava na área anteriormente?

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  15. Pablo Nascimento Soares

    Considerando que esta formação é nova na Colômbia e que no Brasil há a lei nº 6546/78, que regulamenta as profissões de Arquivista e Técnico em Arquivo, me surgiu a curiosidade: Existe alguma legislação equivalente no país, como era a formação de pessoas que já atuavam na área e, caso haja a referida legislação, como fica a situação de quem já atuava na área anteriormente?

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  16. Lecionar, passar para frente o conhecimento adquirido é uma tarefa de grande responsabilidade. É de extrema importância que o corpo docente de qualquer curso superior tenha especialização na área. Em relação ao curso de Arquivologia da Universidad de Antioquia na Escuela Interamericana de Bibliotecologia, como comentado em sala de aula, além do corpo docente ser composto por um quadro instável de professores, o que gera descontinuidade no aprendizado dos discentes, estes professores, em muitos casos, possuem apenas a graduação, sem devida especialização na área, sem uma devida carga de conhecimento arquivístico.

    Como motivar efetivamente e ressaltar a importância da especialização para estes professores universitários, os quais lidam com a instabilidade de seus empregos em meio a um curso relativamente novo no país e ainda com pouca valorização da profissão?

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    1. Ver minha resposta à Andreia.

      A instabilidade de cargos, principalmente dos professores não concursados na EIB-UdeA de Arquivologia gera problemas de solidez e continuidade do curso.

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  17. A profissão de arquivista vem conquistando o mercado em um ritmo moderado. Tanto aqui no Brasil como em outros lugares. Assim como mostra o texto postado no blog Bieau, somente em 2012 que surgiu o curso de Arquivologia. Através da leitura do texto, percebe-se que a duração do curso para a formação do profissional arquivista é de sete anos, já aqui no Brasil o máximo são cinco anos. Ou seja, o fluxo de matérias deve ser bem mais extenso com matérias diferentes das que compõem o currículo do curso de Arquivologia na Universidade de Brasília. Minha dúvida é:

    Profissionais arquivistas formados em outros países, como o Brasil por exemplo, que seguem carreira acadêmica podem lecionar, mesmo com a diferença de tempo e provavelmente de matérias curriculares, em outras faculdades de outros países?

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    1. Ver minhas respostas à Andreia e à Verônica.

      Uma coisa é ser profissional de arquivos, outra é ser docente...

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  18. De acordo com o post, é interessante ressaltar que o curso de Arquivologia é muito recente na Colômbia porém tem sido lembrado por quem atua na área e que, provavelmente, tem noção do quanto é essencial um profissional de arquivo. Percebe-se que a Colômbia ainda tem muito a enfrentar para adquirir o reconhecimento deste curso assim como no Brasil, porém o primeiro passo já foi dado.

    QUESTÃO: Como era feita a gestão de documentos antes do curso? E se a lei prevê o reconhecimento do profissional de arquivo como uma profissão necessária no país?

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  19. O MENC, oferece um Registro Qualificado para um novo programa profissional da arquivologia. Esse documento concede a licença para a formação dos arquivistas juntamente para dar-lhes a licença em realizar com competência o gerenciamento de documentos, gerenciamento de pesquisa, impactando na tecnologia da informação e comunicação no mundo dos arquivos. Uma das bases do conhecimento de arquivo, de acordo com o programa é a articulação entre o currículo e o conhecimento administrativo, bem como patrimonial, histórico, tecnológico da informação e da comunicação, bases para o trabalho em um arquivo.

    Através do Registro Qualificado cedido pelo MENC, o curso dar-se-á de forma eficiente aos futuros profissionais? De onde vem o conteúdo da arquivologia já que o curso era embasado na Biblioteconomia?

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  20. Com a leitura e análise do post foi possível compreender que o Ministério de Educação Nacional da Colômbia concedeu, através da resolução N° 12322 de 28 de setembro de 2012, o registro de curso de forma específica para arquivista na Escola Interamericana de Biblioteconomia, por entender que a arquivologia a possui objeto de estudo próprio e está ambientada na concepção de arquivo em sua totalidade, incluindo os arquivos de gerenciamento, central e históricos.
    Levando em consideração que esta resolução é bem recente, como era a organização da base de formação desse curso anteriormente, existia também a preocupação na articulação do conhecimento administrativo, histórico e noções de patrimônio juntamente com a tecnologia da informação para criação e fundamentação de sua grade curricular ou essa percepção veio somente após as discussões e análises sobre a arquivologia?

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  21. No post podemos destacar um recente programa do Ministério da Educação Nacional da Colômbia, que junto com a resolução nº 12322 de 28 de setembro de 2012, trouxe a licença e o registro do profissional em arquivística, com qualificações específicas em Arquivo.
    Questão:
    Quais métodos, mecanismos utilizados que, garantam a preservação dos documentos em formatos digital são adotados pelo profissional que, cursa Arquivologia na Colômbia ? E gostaria de saber, quais são as disciplinas que são cursadas pelo mesmo?

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  22. Visto que o certificado de graduação foi decidido por um comitê de acordo com a epistemologia e o currículo do curso em outros locais, gostaria de saber se a procura pelo curso na época foi grande, e atualmente, qual a demanda?

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  23. O texto fala sobre a implementação dos cursos de Arquivologia e Biblioteconomia na Colômbia. Na UnB, nosso departamento (a Faculdade de Ciência da Informação) oferece ambos cursos, porém todas as pós-graduações são em 'Ciência da Informação'. Como funcionam essas pós-graduações na Colômbia e como é abordado o âmbito da Ciência da Informação na universidade?

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    1. Na América Latina em geral a formação em nível de pós em relação aos arquivos é bem problemática. No Brasil, mesmo com ênfase em CI, a Arquivologia vem ganhando terreno formal e nunca deixou de estar atuante. Ver, por exemplo:
      https://youtu.be/V5aZdnTnOVc
      e
      http://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/archeion/article/view/17124/9747

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  24. O texto fala sobre a implementação dos cursos de Arquivologia e Biblioteconomia na Colômbia. Na UnB, nosso departamento (a Faculdade de Ciência da Informação) oferece ambos cursos, porém todas as pós-graduações são em 'Ciência da Informação'. Como funcionam essas pós-graduações na Colômbia e como é abordado o âmbito da Ciência da Informação na universidade?

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