Copiado de Folha de S. Paulo |
Muitas vezes erros grosseiros cometidos revelam à primeira vista falsificações quase que cômicas. A falta crassa de cultura dos falsários, somada à similar ignorância de alguns acabam por dar alguma sobrevida a esse tipo de situação antes que a mascara caia e que a imprensa seja chamada, para deleite da sociedade. Há, no entanto, alguns procedimentos adotados por diversos órgãos e instituições para prevenir esse tipo de ação evitar danos maiores às organizações, os quais comprometem a imagem, com efeitos muito mais devastadores do que o ônus financeiro em si. Daniela Larcher, trabalha como períta na análise de documentos destinados à viabilização de empréstimos bancários e apresentou uma interessante contribuição à essa tematica.
__________
André Lopez
__________
André Lopez
Análise de documentos
em um contexto bancário.
Daniella Larcher
(especial para o blog de Diplomática e Tipologia Documental)
A análise de documento realizada em um contexto bancário tem como base a necessidade do controle de risco por parte das instituições. Reforçada pela legislação vigente, a obtenção de crédito ou a realização de serviços bancários é primordialmente reforçada pela necessidade de comprovação continua de diversas situações. Nossos avós, ou até mesmo nossos pais se lembram de épocas em que ir ao banco e pedir um empréstimo era um processo menos burocrático, e em que o relacionamento entre o empregado no guichê do caixa e o cliente era mais pessoal.
Em 1974, os dirigentes dos bancos centrais do mundo chamado G10 se reuniram na cidade de Basiléia (Suíça) e criaram um comitê com a finalidade de regulamentar as práticas das instituições bancárias dos países membros, este comitê, embora não tenha autoridade de supervisão supranacional formal, trabalha com as autoridades de cada um dos países membros para que as propostas sejam implementadas nos sistemas financeiros de cada país. O acordo da Basiléia foi publicado em julho de 1988, com o delineamento das regras que os bancos devem seguir para o gerenciamento dos riscos de crédito e de mercado. Posteriormente, em junho de 2004 foi publicado o acordo da Basiléia II, e, em 2010, o Basiléia III.
Motivados pelo caso do Banco Barings, em que um único funcionário foi capaz de solapar uma das instituições bancárias mais tradicionais da Inglaterra levando o banco à falência em 1995 (existem até filmes sobre o caso) o comitê da Basiléia formulou em suas regras formas de controle de risco e análise documental – chamadas risco operacional - que protegem o sistema financeiro, o banco, os investidores, os empregados e quem diria: o cliente
O risco operacional foca especialmente em três elementos de risco: o erro humano, as fraudes praticadas por terceiros ou empregados e as falhas nos sistemas ou processos. Exemplos de erros que geram situações de risco são os erros de digitação, a falta de segregação de atividades, as falhas nos sistemas, extravios de documentos, falta de treinamento e descumprimento de regulamentos, entre outros. Visando cumprir o acordo da Basiléia, e tendo como foco a redução de prejuízos, os bancos instalaram a conformidade legal e normativa, que pode ter nome diferenciado em diferenciadas instituições, mas se traduz na aderência às leis, normas internas e externas e regulamentos diversos. Seu objetivo é assegurar que as atividades exercidas dentro do contexto bancário estejam de acordo com as determinações dos órgãos reguladores, sejam eles quais forem.
No Brasil, os manuais de regras dos bancos eram impressos em formato livro durante a década de 1980 e meados de 1990. Os volumes extensos e pouco fáceis de manusear em função da grande quantidade de informação contida, eram considerados quase que sagrados pelos empregados. Uma espécie de bíblia bancária, muito reverenciada e pouquíssimas vezes realmente lida. As normas atuais são disponibilizadas em forma de biblioteca eletrônica a todos os empregados para consulta. Também foram criados sistemas de acompanhamento e conformidade de processos, papéis e documentos. Estes sistemas contêm listas pré-fixadas de verificação que devem ser feitas de acordo com a operação pretendida. Sua finalidade é, de fato, verificar a qualidade do trabalho exercido nos pontos de atendimento (agências ou outros canais).
A tramitação do processo se dá de acordo com as normas estabelecidas pelo banco. Um exemplo seria a obtenção de um empréstimo por um cliente: O cliente procura o ponto de atendimento, solicita o empréstimo especificando – ou não – o destino do recurso. Comprova, através de documentação pertinente, dados como identidade, residência, capacidade de pagamento e idoneidade. Esses dados são inseridos no sistema de risco e analisados juntamente com pesquisas realizadas de forma automatizada. Esta análise do sistema é então submetida à análise da conformidade. Inserido no sistema de conformidade o dossiê passa por uma análise manual realizada por um empregado habilitado. Em termos gerais, a listagem de um processo médio tem 28 quesitos, cada quesito possui cerca de 10 a 15 itens a serem analisados. Dos sinais de validação como carimbo de empregado da instituição e assinatura, da expressão “confere com o original” aposta por empregado, até dados de capacidade legal, a análise de documentos exercida pelo responsável pela conformidade na esfera da instituição financeira é feita em minúcia. Isso requer treinamentos específicos feitos pela empresa na capacitação dos empregados em reconhecimento grafoscópico, legislação, e um extenso conhecimento das normas aplicáveis a cada situação.
A vivência dos empregados empenhados na realização da conformidade dentro do ambiente bancário é quase sempre a mesma: são empregados especializados em reconhecer padrões de adulteração que nem sempre são visíveis a quem está no atendimento dos clientes, ou envolvido por eles. A análise técnica da documentação é alheia ao relacionamento com o cliente, e isto é benéfico, ma medida que a maior parte das tentativas de fraude ocorre ainda no nível de comunicação pessoal. Os fraudadores se valem de diversas artimanhas, mas nenhuma se compara ao carisma. A análise tende a ser mais acurada por se desvencilhar dos efeitos ilusórios, do charme e de outras artimanhas dos fraudadores, porém ainda resta um forte empecilho: a análise técnica não tem acesso ao documento original, e sim a cópias fornecidas pelos empregados que realizaram o atendimento do cliente. Não há como se afirmar que o documento é falso, e sim que é suspeito – mesmo que as tentativas de forja sejam grosseiras. Um exemplo recente, que foi amplamente divulgado pela mídia, é o da identidade com a foto de um ator famoso. Um agente de conformidade poderia dizer que o documento é suspeito, mas cabe aos legisladores definir se se trata ou não de fraude, uma vez que somente quem emite um documento pode negar sua autenticidade.
Outro exemplo muito conhecido é o de numerário falso. Quando reconhecido a cédula ou moeda suspeita, a mesma deve ser recolhida e enviada ao Banco Central, órgão responsável pela Casa da Moeda Brasileira. A análise e definição de se o numerário é ou não falso só pode ser realizada pelos especialistas do Banco Central, ainda que a forja seja de má qualidade ou óbvia. Cabe ao órgão emissor a negativa de autenticidade.
O tratamento dos documentos recebidos é dificultado pela falta de padrão, dada a multiplicidade de órgãos capazes de emitir um mesmo documento, e pelos padrões variados apresentados em um mesmo documento, muitas vezes com variações oriundas das gráficas utilizadas. A CNH (Carteira Nacional de Habilitação, documento que comprova a permissão para dirigir veiculo automotor), por exemplo, pode ser emitida por diferentes órgãos: DNT, DETRANs e CONTRAN, todos os órgãos públicos relacionados ao trânsito. Embora o documento mantenha padrões de tamanho e algumas informações, existem diferenças notáveis entre um e outro como, por exemplo, a cor dos formulários, a assinatura dos responsáveis, a sequência de numeração dos documentos etc.. Conhecer essas variações evita, em primeira análise, à suspeitar de documentos que apresentam pequenas variações em relação ao padrão local e corrente, enquanto seu perigo é não prestar atenção em variações e entender que todos os documentos são legítimos. O importante, na análise documental bancária ‑ insisto em frisar ‑ é bem conhecer o documento, tendo sobre ele informações capazes de propiciar uma análise por meio de padrões informativos, geográficos e temporais.
No universo bancário, os casos de fraude, embora comuns, não são divulgados, basicamente por dois motivos. Em primeiro lugar as fraudes reconhecidas em ambiente de agência normalmente não são reportadas uma vez que o ato não chegou a ser praticado, como é o caso, por exemplo, da identidade falsa pega no guichê de caixa. Uma atitude conhecida é pedir “um minutinho” enquanto finge analisar o documento e ver o falsário fugir deixando pra trás sua prova de fraude. Esse tipo de ocorrência é bastante comum em guichês de caixa de todo o Brasil, mas não gera uma informação registrada, uma vez que a tentativa foi frustrada, sem dano para a instituição. O outro motivo é o processo burocrático pelo qual passam as tentativas que obtiveram êxito. Vale lembrar que, no Brasil, há grandes bancos públicos, o que caracteriza a subtração de numerário como crime contra o erário publico, desembocando em um processo de apuração de responsabilidades de acordo com a legislação administrativa. Quando finalizado, a Policia Federal e a Justiça são notificadas. A quantidade de burocracia envolvida é variável de acordo com o delito. Ainda há outros problemas no levantamento sistemático da ocorrência de fraudes (e tentativa de fraudes) como: a extensão da rede de atendimento, a vergonha dos empregados em assumirem que foram ludibriados, além do próprio interesse institucional em não causar alarde a respeito de tais situações, evitando a insegurança dos funcionários e mantendo íntegra a imagem das instituições bancárias perante a sociedade.
SURPRESA! O primeiro comentário não poderia deixar de ser o primeiro exemplo para que vocês possam fazer a análise. Em referencia à atividade postada segue uma situação: Como vocês bem viram no texto acima, eu trabalho com a análise de documentos e recebi de um cliente uma comprovação de endereço utilizando um boleto de pagamento de tarifa da Igreja do Ovo Divino. O documento não se presta a comprovação de residência, uma vez que para tal é necessário que seja emitido por uma concessionária (de água, luz, telefone, gás) ou instituição de grande porte. Em pesquisa, eu descobri que a Igreja do Ovo Divino não existe (pelo menos não em Brasília, mas achei uma em outra cidade). Segue o questionamento: Qual a análise sobre a veracidade e autenticidade que vocês fariam sobre este documento?
ResponderExcluirNão se esqueçam das orientações contidas no post da atividade. Qualquer dúvida, entrem em contato!
Beijocas!
Parabéns Daniella!!!
ExcluirPRISCILA MEDEIROS PEREIRA RODRIGUES
ResponderExcluir10/0119913
Ao analisar a autenticidade do documento em questão não podemos levar em conta seu caráter legal, já que não há uma autoridade que o assegure e por tal motivo não serve como comprovante de residência. Devemos lembrar também que muitos documentos, tanto antigos quanto modernos não dependem de assinatura de seus autores para valerem como originais. Diplomaticamente não sabemos se o mesmo é autêntico por restarem dúvidas se foi escrito no tempo e lugar definidos em seu texto, e os elementos formais reproduzem imperfeitamente as práticas do contexto, o que pode provar que o documento específico não foi emitido por onde alega ter sido. E historicamente falando, não conseguimos identificar se a informação é verídica, se o conteúdo do boleto não foi falsificado e se realmente existe a mencionada Igreja. Por outro lado, tirando a suspeita de fraude, poderíamos considerar que se trata apenas de um erro de digitação, sendo, por exemplo, Igreja do Povo Divino.
NOVA SITUAÇÃO:
Um rapaz precisava sustentar sua família e para tal precisava conseguir um emprego. Não havia concluído os estudos, então digitalizou o Certificado de Conclusão do Ensino Médio de seu irmão e alterou no computador o primeiro nome do formado e imprimiu. Conseguiu o cargo que queria apresentando o novo documento. O mesmo é legalmente e diplomaticamente autêntico? E historicamente é genuíno? Trata-se de um original, um rascunho ou uma cópia? Podemos levantar outras questões a respeito?!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAluna: Ingrid Cordovil
ResponderExcluirmatrícula: 10/0012876
Respondendo a este questionamento baseio-me no texto de Duranti que ao falar de autenticidade afirma que para um documento ser autêntico deve apresentar todos os elementos que fornece-lhe autenticidade."Un documento es auténtico cuando presenta todos los elementos para proceerlo de autenticidad". Segundo a Wikipédia, “a autenticidade é a garantia de que você é quem diz ser”. Ou seja, podemos dizer que somos sem não ser. Não é uma verdade absoluta, apenas afirmamos. Portanto, o documento citado acima é considerado sim um documento autêntico,mas falso por conter informações que não condiz com a realidade, no caso o nome do formando. “El concepto de falsedad se refiere a la presencia de elementos que no corresponden a la realidad" (DURANTI).Ele é diplomaticamente falso.É também, não considerado historicamente genuíno pelo fato das informações não serem verdadeiras comparando as informações do verdadeiro formando com a do falsificador.Trata-se de um documento de registro original porque foi digitalizado e não havia sido anteriormente mas a partir do momento que foi impresso tornou-se uma cópia.
NOVA SITUAÇÃO:
Para Maria abrir uma conta bancária foi pedido que ela apresentasse um comprovante de endereço. Mas, como Maria é inquilina de um apartamento , ela apresentou uma cópia de contrato de locação autenticada com o nome do proprietário. Ao observar um pequeno erro em seu nome (no campo que constava o nome do locatário) ela mesmo quis fazer as modificações necessárias. Dessa forma, também digitalizou o contrato, corrigiu o erro e fez a impressão. Neste caso, o documento perdeu sua autenticidade? E quanto a sua veracidade?
Maria Helena de Souza
ResponderExcluirMatrícula-10/0130640
Segundo Duranti, documentos diplomaticamente autênticos são aqueles que foram escritos de acordo com as práticas do tempo e lugar indicados no texto e assinado com o nome de pessoas competentes para criá-los.
Diante da nova situação exposta depreende-se que conforme os critérios estabelecidos pela diplomática o comprovante em questão mesmo passando pelo processo de digitalização continua apresentando os requisitos e a estrutura formais necessários que lhe garante a autenticidade. Para Durante, os documentos verídicos devem corresponder com a realidade, portanto o documento é verídico por conter nele informações condizentes com a realidade apresentada pelo autor.
NOVA SITUAÇÃO
Uma servidora de uma instituição pública precisou faltar ao trabalho por ter sido acometida por uma grave enxaqueca, porém como já dispunha de uma receita anterior ela decidiu não retornar ao médico e para justificar a sua falta usou um modelo de atestado médico disponível na internet e pediu para que sua filha que é enfermeira conseguisse uma assinatura para o documento. Como podemos classificar esse documento quanto a sua autenticidade e veracidade diplomática e legalmente?
Marina Scardovelli de Souza
ResponderExcluirMatrícula - 11/0157133
Pelo aspecto legal, a servidora poderá sofrer as penalidades disciplinares e cabíveis ao se considerar a natureza e a gravidade de sua infração. Sua filha, enfermeira, também estará sujeita às sanções de seu conselho profissional. Diplomaticamente, trata-se de uma falsificação do atestado médico, não só da assinatura, mas também de um carimbo e um número de registro profissional de médico, não se tratando de um documento autêntico e verídico, um documento que é o que diz ser.
NOVA SITUAÇÃO:
Carlos é apaixonado por cinema, cultura e teatro, mas acha abusivo os preços cobrados nos ingressos. Desse modo, Carlos resolve comprar uma carteirinha estudantil, mesmo sem estar cursando nenhuma instituição de ensino, faculdade ou cursinho, apenas com o intuito de pegar meia de entrada. Nessa situação, a carteirinha de Carlos é autêntica e fidedigna?
Fernando Medeiros de Oliveira, 10.0101283
ResponderExcluirO Dicionário Antônio Houaiss da Língua Portuguesa define autenticidade por qualidade, condição ou caráter de autêntico; ou, como termo jurídico, por propriedade daquilo a que se pode atribuir fé; legitimidade. O mesmo Dicionário define veracidade por um atributo ou qualidade do que é verdadeiro ou corresponde à verdade ou pela capacidade de ser verdadeiro ou de dizer a verdade.
Sim, são definições repetitivas e, no contexto diplomático, que nos interessa agora e aqui, talvez vagas. Mas o Dicionário de Biblioteconomia e Arquivística, de Murilo B Cunha, define o conceito de Autenticidade, veja só, da mesmíssima maneira que define o Houaiss. Uma cópia. Surpreendente! E para Veracidade, nada! Também surpreendente!
Desta forma, completando ou definindo a autenticidade, Luciana Duranti afirma que, numa tradução livre, um documento é autêntico quando apresenta todos os elementos para preenchê-lo de autenticidade, ou seja, são autênticos quando são escritos de acordo com as práticas do tempo e lugar indicados no texto e assinado com o nome de pessoas competentes para criá-los. Assim, cita a importância de uma, por assim dizer, autoridade. Uma autoridade competente que o avalie como tal, reconhecendo suas características e elementos.
De maneira que a carteira estudantil da situação proposta tenha tudo ou quase tudo para ser autêntica, já que provavelmente apresente uma assinatura, carimbo da instituição que a emitiu, etc, porém não é verdadeira, porquanto a veracidade, por sua vez, se defina pelo contrário do que é falso, reproduzindo-se aqui aquilo que nos lembra a Wikipédia, não sendo o que aconteceu na situação proposta, não sendo portanto nem autêntica nem verdadeira.
NOVA SITUAÇÃO
Um trabalhador de empresa privada para não ir trabalhar, entrou no site da Polícia Civil e prestou queixa, pela internet de um acidente de carro que nunca aconteceu, no qual estaria supostamente envolvido, marcando a hora de tal “acidente” na mesma sua hora de trabalho. Imprimiu o documento e apresentou ao departamento responsável de sua empresa. Além de estelionatário, o seu documento pode ser visto diplomaticamente como autêntico ou verdadeiro?
Gabriel SPEZIA 10/0101950
ResponderExcluirSituação Boletim de Ocorrência
Atualmente a Polícia Civil possibilita o registro de boletim de ocorrência (documento policial) pela internet. O que gera um documento autêntico. Entretanto dependendo das informações que o documento contempla, no caso, o falso acidente, certamente ele não é verdadeiro. Mas diplomaticamente ele atende a intenção do estelionatário e pois trata-se de um efetivo boletim de ocorrência com a chancela da polícia civil, autoridade competente para tal.
A verificação do conteúdo que a polícia ou o departamento da empresa em que o indivíduo trabalha pode constestar as informações contidas no BO e assim comprovar a falsidade. Mas sem o devido procedimento, o documento possui fé pública, uma vez que é chancelado por instituição estatal e original.
NOVA SITUAÇÃO:
Ao comprar um produto eletrônico em uma loja, o consumidor e o vendedor entraram em um acordo para coloca um valor abaixo do real na nota fiscal do produto para que ele pagasse menos imposto e pudesse dar um desconto maior ao cliente. Essa nota fiscal é autêntica e verdadeira, mesmo com valor acordado mais baixo que o item vendido?! E se o produto der algum problema e o cliente precisar da nota fiscal para ser ressarcido?! Divirta-se próximo amiguinho!
Érika 10/0099831
ResponderExcluirSe observarmos que o preço do produto não condiz com o preço em que que foi vendido e declarado na nota fiscal, pode-se concluir que as informações presentes no documento são falsas, logo ele é inverídico.
Agora, se considerarmos que para um documento tornar-se autêntico necessite de um produtor competente, o documento acima é autêntico, uma vez que o vendedor é um agente e habilitado a emitir tal documento, apesar do teor das informações apresentadas em tal não condizerem com a verdade.
Tal observação acima vai de encontro com a concepção de Luciana Duranti (1994) ao afirmar que" El concepto de inautenticidad se refiere a la ausencia de los requisitos que otorgan auteticidad. El concepto de falsedad se refiere a la presencia de elementos que no corresponden a la realidad.", sendo assim o documento acima é autêntico porém inverídico.No que concerne ao âmbito legal, os envolvidos neste caso são passíveis de punições por orgãos competentes se descoberta a fraude.
Nova situação:
Juliane está prestes a se formar pela UnB, não obstante gosta muito de sair com seus amigo de faculdade e sabe que não mais pagará meia entrada nos eventos que costuma frequentar. Neste caso, já escaneou o comprovante de matrícula atual, e fez algumas alterações nas datas do semestre e , como conhece o moço que trabalha na secretaria pediu a ele que carimbasse e assinasse o comprovante. No próximo semestre ela o utilizará juntamente com sua carteirinha estudantil.
E agora, o documento é verídico e autêntico?
Tuila Barros - 10/0125808
ResponderExcluirSegundo Duranti, os documentos diplomaticamente autênticos são aqueles que foram escritos de acordo com as práticas do tempo e lugar indicados no texto e assinados com os nomes das pessoas competentes para criá-los, desta forma, pode-se dizer que o documento mencionado no comentário acima, é um documento autêntico, pois a pessoa que trabalha na secretaria do curso é competente para produzir tal documento.
Contudo, não se pode dizer que o documento seja verídico, pois, segundo Duranti, o documento é verídico por conter nele informações condizentes com a realidade apresentada pelo autor.
NOVA SITUAÇÃO
Joana tem 15 anos e queria frequentar uma festa para maiores de 18 anos. Então, ela resolveu digitalizar sua identidade e mudar a data de de nascimento. Joana conseguiu entrar na festa e se divertir.
O que se pode dizer da carteira de identidade? É verídica? É autêntica?
ALUNO: ARMANDO WEILER NETO - MAT.:100093558
ResponderExcluirSegundo DURANTI, um documento para ser autentico e veridico deve possuir, alem da funcao do documento e a vontade de quem o produziu, elementos obrigatorios, como forma, suporte e conteudo. No exemplo ilustrado acima, o documento perde todas as suas caracteristicas tanto da sua genese (vontade e funcao), como de seus elementos caracteristicos, tais como forma e conteudo, tendo em vista que se trata de um papel comum, sem marca d'agua e padroes graficos de tinta da assinatura, marcas no papel etc... Alem de perder sua veracidade e autenticidade quando transmite informacoes que nao condizem com a sua certidao de nascimento. portanto, nao e nem de longe veridica ou autentica. boa festa pra ela.
NOVA SITUACAO
UMA PESSOA PRECISA REALIZAR UMA COMPRA DE IMOVEL E UM DOS REQUISITOS PRINCIPAIS PARA SE AVALIAR SUA CAPACIDADE FINANCEIRA E A SUA DECLARACAO DE IMPOSTO DE RENDA. ENTRETANTO, AS INFORMACOES QUE ESSA PESSOA INSERIU EM SUA DECLARACAO NAO SAO VERIDICAS, POREM, ATE O PRESENTE MOMENTO NAO FORAM CONTESTADAS PELA RECEITA FEDERAL. PORTANTO, ESSE DOCUMENTO E VERIDICO E AUTENTICO? EXISTE ALGUMA FORMA DE SE COMPROVAR ESSAS INFORMACOES?
OBS, TECLADO SEM ACENTOS (DESPADRONIZADO E APAGADO), DESCULPE QUALQUER ERRO DE ACENTUACAO.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAline Pereira Pacheco - 10/0128912
ResponderExcluirSabendo que, segundo Duranti, para um documento ser autêntico, basta que este demonstre o que realmente está transmitindo, mesmo que o seu conteúdo abranja algumas informações não verdadeiras, vistas que estes dois elementos são independentes entre si, e que a veracidade é confirmada, se no documento contiver informações condizentes com a realidade apresentada pelo autor. No caso apresentado, o documento é autêntico, por apresentar seus elementos característicos, tais como forma e conteúdo, porém inverídico, por conter informações que não correspondem à realidade.
Situação:
Carlos é um comerciante que não possui uma boa índole, ele viu em um cheque recebido de cliente uma grande oportunidade de ganhar dinheiro fácil, se aproveitou do espaço que tinha entre as palavras “quarenta” e “reais” e acrescentou a palavra “mil”, e por descuido, quem emitiu o cheque não preencheu o espaço vazio do valor numérico, facilitando ainda mais o trabalho do golpista. Carlos conseguiu assim, fazer um cheque de quarenta reais virar um de quarenta mil reais. O que pode ser concluído quando a autenticidade e a veracidade do documento?
Um dos propósitos da Diplomática é a determinação da autenticidade e veracidade dos documentos. E a análise diplomática deve ser feita a partir desses pressupostos. Duranti aborda em seu texto que documentos autênticos, em termo gerais, são aqueles que foram escritos de acordo com as práticas do tempo e lugar indicados no texto e com a assinatura daqueles com competência para cria-los, e ainda, quando apresenta todos os elementos que se tem estipulado para prova-lo de autenticidade, a partir percebe-se que o pode ser considerado autêntico por possuir todos os elementos estruturais que o caracterizam como uma folha de cheque, seja a partir de número de conta bancária até a assinatura do titular do cheque. E no tocante a veracidade Duranti afirma que o documento é verídico quando este refletir a realidade que foi apresentada pelo autor, e no caso acima não há correspondência com a realidade uma vez que o preenchimento do cheque foi alterado, isto é, o autor estabeleceu um valor e este foi alterado por Carlos ao acrescentar um termo que o benefeciaria.
ResponderExcluir_________________________________________________________
Situação:
Guilherme faltou ao trabalho para poder sair com os amigos. Ao chegar no outro dia em seu escritório ele alegou que havia ido à uma consulta ao seu médico. Logo após ele entregou um atestado médico que ele mesmo elaborou a partir de modelos que ele possuía em casa para usar em situações semelhantes. E então? O que podemos inferir sobre a autenticidade e veracidade do documento apresentado por Guilherme?
O documento não é autentico, pois não foi elaborado por quem tem competência. Não é também verídico, pois as informações que constam no documento não condizem com o documento. Tal afirmação vai de encontro com a concepção de Duranti, ao afirmar que um documento é autêntico quando apresenta todos os elementos que são estipulados para prover sua autenticidade. Um documento é "genuíno" quando é verdadeiramente o que se propõe ser.
ResponderExcluirSITUAÇÃO HIPOTÉTICA: No ano passado Daniel comprou uma geladeira com garantia de um ano, o prazo de garantia, logo se encerrará. Visando maior benefício,foi a loja em que comprou o produto na qual seu amigo trabalhava e que havia o atendido. Sendo assim, entrou no registro de compra de Daniel, alterando os dados referentes a prescrição da garantia. O que se pode dizer da autenticidade e veracidade deste documento?
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirO documento não é autentico, pois não foi elaborado por quem tem competência. Não é também verídico, pois as informações que constam no documento não condizem com o documento. Tal afirmação vai de encontro com a concepção de Duranti, ao afirmar que um documento é autêntico quando apresenta todos os elementos que são estipulados para prover sua autenticidade. Um documento é "genuíno" quando é verdadeiramente o que se propõe ser.
ResponderExcluirSITUAÇÃO HIPOTÉTICA: No ano passado Daniel comprou uma geladeira com garantia de um ano, o prazo de garantia, logo se encerrará. Visando maior benefício,foi a loja em que comprou o produto na qual seu amigo trabalhava e que havia o atendido. Sendo assim, entrou no registro de compra de Daniel, alterando os dados referentes a prescrição da garantia. O que se pode dizer da autenticidade e veracidade deste documento?
JÉSSICA SAMPAIO DE ARAÚJO.: 100106986
Maiara Coutinho – 10/0113757
ResponderExcluirApesar de estar de acordo com os padrões, a garantia é pre-estabelecida na hora da compra qualquer alteração posterior no prazo, que não foi por erro ou equivoco, torna-o falsificado diplomaticamente e fazendo com que não seja um documento autentico. Segundo Durantti, a diplomática estuda:” el hecho y a vontade que lo origina, em cuanto se relacionan al proposito y a la consecuencia; el desarrollo de su proceso genético y el carácter de su forma física e intelectual”.
O documento também não pode ser considerado verídico historicamente, porque o descrito no registro auterado de fato não é verdadeiro. É um “original falsificado”, mas que infelizmente pode ser aceito pela instituição por falta de provas que ele não é autentico e/ou verídico. Bem que nesse caso, acredito que é mais fácil de comprovar que ele foi alterado pelo desgaste do produto (normalmente, a primeira garantia tem um prazo padrão do fabricante) e pela falta desse registro financeiro (normalmente se paga pela garantia extendida, no ato da compra) no caixa da loja.
Situação: Tito, servidor publico federal, faltou mais de 25% das aulas de um curso oferecido por seu órgão que ele mesmo se inscreveu. De acordo com as normas do órgão, nesse caso ele deve pagar o valor integral do curso. Durante o prazo para recurso, ele alegou que não faltou e sim foi autorizado pela coordenadora dos cursos a assistir as aulas em outro período, e ele inclusive tem o email impresso com a resposta da coordenadora, mas a versão on-line, certificada, ele teve que apagar por falta de espaço em sua caixa de email. Então, podemos considerar esse email impresso como um documento autêntico e/ou verídico a fim de anexa-lo ao processo administrativo e salvar o Tito de pagar o curso?
Vinicio Luis - 10/0126707
ResponderExcluirNa situação em questão, o email impresso não é autentico por se tratar de uma cópia do documento virtual e original, em termos legais, às qualidades não o legitimam para que possa exerce sua função administrativa. Quanto ao conteúdo, que facilmente pode ser forjado, pode até ser considerado verídico caso o órgão prossiga com trâmite do email impresso, mas a informação contida no documento é duvidosa, até porque o documento virtual e original foi apagado, sendo assim, o email torna-se não verídico.
________________________________
Situação hipotética:
Um jovem resolveu comprar um carro. Através de um amigo descobriu uma maneira ilícita, fácil e rápida de conseguir um veículo de sua preferência. Esse amigo roubava o carro escolhido, pegava um modelo com características semelhantes com o carro roubado, clonava toda a documentação e a placa através de um funcionário do Detran e vendia por um preço inferior ao do mercado. E assim, o jovem conseguiu comprar seu carro.
Ao parar em uma blitz, a documentação apresentada pelo jovem ao policial é diplomaticamente autentica e verídica ?
Ana Maria C. da Silva 10/0092322
ResponderExcluirNeste caso, o documento impresso por Tito pode sim ser considerado autêntico e verídico se for realmente a cópia impressa do documento original, que é de suporte digital, pois ele irá conter as mesmas informações que o e-mail como data, horário, remetente e destinatário. Quanto a este documento salvar Tito de pagar o curso, penso que será uma decisão a ser tomada pela pessoa do órgão responsável por estes cursos, que haverá de decidir entre seguir a normas do órgão idependente do acordo feito entre Tito e a coordenadora do curso, ou verificar se Tito realmente compareceu ao curso no período combinado com a coordenadora, o que faz com que ele tenha tenha presença nas aulas e o abone de pagar o valor integral do curso.
Situação:
Julio teve a infelicidade de provocar um acidente acertando o carro de Maria enquanto ela estava parada em um semáforo vermelho. O dois foram para o juizado de pequenas causas e ficou decidido que Julio indicaria uma oficina para consertar o carro de Maria. Porém Maria não gostou dos serviços oferecido e pediu nesta oficina o orçamento do valor e formas de pagamento aos quais Júlio iria arcar, e levou novamente à justiça para que Júlio repasse o valor para Maria ao invés de fechar negócio com a tal oficina. Julio não feliz em fazer tal pagamento à Maria, foi a oficina de seu amigo, e pediu que ele fizesse um orçamento diferente do primeiro entregue à Maria, com um valor menor, formas de pagamento mais facilitadas, mas esqueceu de colocar a data, e levou este orçamento à Justiça alegando que o orçamento de Maria era falso. O orçamento entregue posteriormente por Júlio, pode ser considerado Autêntico e /ou verdadeiro? Este orçamento servirá como prova contra Maria?
LUIS ANDRÉ DOS SANTOS MONTEIRO - 12/0056844
ResponderExcluirAnálise da situação exposta por Ana Maria C. da Silva
Na situação acima, com base no texto de Duranti, pode-se dizer que o documento apresentado no segundo momento por Júlio não apresenta autenticidade diplomática. Segundo a autora, para que o documento seja assim considerado, se faz necessária a presença de todos os elementos que foram estipulados para provê-lo de autenticidade. Data seria um desses elementos, visto que o orçamento pode não ter sido criado naquele contexto e situação. Do ponto de vista histórico, o documento de Júlio é autêntico pois, segundo descrito acima, as informações que carrega são verdadeiras.
Ainda na visão da mesma autora, o documento seria verdadeiro, pois na situação, Júlio possui um documento com informações que correspondem à realidade.
Para efeitos jurídicos, o orçamento de Júlio não seria aceito. A autenticidade é essencial para que aquele seja utilizado como prova. Além de transcrever a realidade, o documento deve conter em si mesmo fatores que impliquem em sua produção autêntica, afim de que seja utilizado como real registro dos fatos.
_________________________________________________________
Situação:
Frederico acerta com seu chefe (Antônio) que irá trabalhar num dia de folga em sua repartição. Tal situação foi pedida por Antônio, pois naquele dia o setor não poderia ficar sem funcionários.
No dia combinado de folga para Frederico, Antônio volta atrás no acordo e solicita a presença de Frederico alegando que cortará o ponto do mesmo em caso de falta.
Revoltado, Frederico procura sua irmã que é médica e forja um atestado médico alegando impossibilidade de trabalhar naquele dia. Antônio é obrigado a aceitar o documento e, naquele dia, Frederico ficou em casa de "folga".
O atestado médico de Frederico é autêntico? Verdadeiro? Antônio teria direito de cortar o ponto de Frederico mesmo assim?
Rubens Arri Polastro – 10/0039952
ResponderExcluirAnálise da situação exposta por Luis Andre dos Santos Monteiro
Baseio-me no texto de Duranti que ao falar de autenticidade afirma que para um documento ser autêntico deve apresentar todos os elementos que fornece-lhe autenticidade."Un documento es auténtico cuando presenta todos los elementos para proceerlo de autenticidad". Ou seja, o atestado parece ser autêntico pois deve ter apresentado todos os elementos.
Se Antonio souber que a irmã fraudou o atestado, devido à mentira de uma doença, embora o atestado seja autêntico, será inverídico o conteúdo da informação - doença e em conseguindo provar a fraude poderá cortar o ponto. Caso não saiba que a médica é irmã e fraudou o atestado, o mesmo passará por autêntico e verídico.
Situação
Alberto, funcionário de um banco e passando por dificuldades financeiras e sem limite de crédito para novos empréstimos solicita um CDC em seu computador do local de trabalho. Como o precisa de liberação do empréstimo de um funcionário comissionado acima dele, vigia e decora a senha eletrônica de seu chefe e despacha o empréstimo. Tempos depois fica inadimplente e não consegue pagar as parcelas. Seu chefe imprime o contrato e vê que consta sua senha eletrônica no despacho.
O contrato é autêntico? É verdadeiro? O chefe deve ser responsabilizado?
Jessica de Queiroz Alves (10/0106692)
ResponderExcluirAnálise da situação proposta por Rubens Arri Polastro.
Baseando no conceito de autenticidade de Duranti, que afirma que o documento será autêntico quando apresentar todos os elementos que foram estipulados para este dispor sua autenticidade, o contrato da situação proposta é sim um documento autêntico. Isto porque mesmo que a atitude do funcionário tenha sido de burlar o procedimento de liberação do crédito, este foi feito com a senha da pessoa responsável pela atividade. Logo, a forma com que o crédito foi despachado é legal, com a liberação da senha da pessoa competente.
Porém, este documento não pode ser considerado verídico, já que segundo Duranti a veracidade de um documento se dá quando este possui informações condizentes com a realidade apresentada pelo autor. Como as informações dispostas no contrato não são reais, pois o funcionário já não teria condições de abrir um novo empréstimo por não haver mais limites de créditos a ele, isto faz com que o contrato disponha de informação inverídicas.
Caso o chefe não consiga provar de alguma maneira que não foi ele quem liberou o empréstimo, a responsabilidade cabe a ele, por sua senha constar no contrato.
NOVA SITUAÇÃO:
Em uma empresa, o chefe de um departamento vai entrar de férias e deixa seu funcionário tomando conta das atividades. Antes de se ausentar, ele passa para o funcionário que durante a semana chegaria uma documentação importante, um grande contrato, que deveria ser assinado por ele, chefe. Como já estaria viajando, mandou o funcionário assinar o contrato em seu lugar. Dias depois, assim como o chefe havia dito, chegou um grupo de pessoas com o contrato a ser assinado. Assim como lhe fora ordenado, ele assinou o contrato com seu nome no local que cabia a assinatura do chefe.
Este contrato pode ser considerado um documento autêntico? E quanto a sua veracidade?
Para que um documento seja autêntico necessita que seja criado por uma autoridade competente e possuir elementos que garantam sua existência, provando que o autor assume e concorda com o conteúdo ali presente. Duranti afirma que “documentos diplomaticamente autênticos são aqueles que foram escritos de acordo com as práticas do tempo e lugar indicados no texto e assinado com o nome das pessoas competentes para criá-los”. Neste caso o contrato não é autêntico, pois deveria ser assinado apenas pelo chefe, apesar deste saber disto, ainda pediu que seu funcionário se passasse por ele; devendo tanto o chefe quanto o funcionário saber que este é um ato ilegal. É verídico, pois as informações presentes no documento condizem com a realidade, somente a assinatura foi falsificada.
ResponderExcluirSITUAÇÃO: Caroline sempre tirou boas notas na escola, porém em um bimestre não se saiu muito bem em história e ficou abaixo da média. Ao se ter uma nota baixa é necessária assinatura do responsável para retirar o boletim escolar. Ela então pediu que a mãe de uma amiga assinasse a lista de retirada de botim, e esta assim fez. A diretoria da escola não confere as assinaturas, e não perceberam a fraude. Caroline escondeu o boletim para que sua mãe não o encontre. Esta lista de retirada de boletim pode ser considerada um documento autêntico e verídico ?
Tayna Oliveira Alves - 100124526
ResponderExcluirAnálise da situação exposta por Diana.
A lista em questão pode ser considerado autêntica, mas não verdadeiro. Pode ser considerada autentica já que emissão feita pela escola foi feita em seu trâmite legal, sendo esta reconhecida como verdadeira dona do documento. Agora a responsável de fato por Caroline não à assinou, tendo esta sido feita por uma terceira pessoa que teria, ao meu ver, fraudado a assinatura da mãe da menina, se fazendo passar por ela sendo que na verdade não é, comprometendo então a veracidade do documento. A tal lista pode servir como prova e comprovar que realmente o boletim teria sido retirado por sua responsável, mas se sua mãe, responsável e interessada de fato na situação resolvesse aparecer na escola para saber o desempenho escolar de sua filha, descobriria que a escola não à informou sobre o ocorrido e não tinha conhecimento sobre a fraude.
SITUAÇÃO
Em um formal contrato de licitação, feito por Pregão vários interessados em ganhar o contrato para a Construção de uma rodovia, enviam suas propostas à cada segundo. Sendo feito o Pregão, e todo seu processo de seleção pela internet, os interessados ao enviarem suas propostas dão a chamada "assinatura digital". Diante do exposto tal documento pode ser considerado autêntico e verídico? Existe algum embasamento em lei que explique ?
ResponderExcluirSegundo Duranti,a lista de assinatura criada pela direta da escola é uma lisa autêntica, pois foi escrita de acordo com as práticas do tempo e lugar indicados no texto e assinados com os nomes das pessoas competentes para criá-lo - a diretora por exercer tal função pode criar vários documentos, entres a lista de assinatura.
A assinatura contida na lista referente aluna Caroline não é verídica, pois a sua mãe ´que deveria ter assinado.
SITUAÇÃO:Astolfo, estava precisando de dinheiro, como estava desempregado seu vizinho falou que era possível fazer cópias de cédulas de reais. Para isso era necessário uma boa máquina copiadora, pois ele queria que a nota fosse muito semelhante e não fosse descoberto a sua fraude. A nota produzida por Astolfo é uma nota autêntica e verídica?
Jéssica Oliveira Gomes – 10/0106897
ResponderExcluirAnálise exposta por Diana
O boletim é um documento diplomaticamente autêntico, pois, foi feito por uma pessoa que era competente para criá-lo, Luciana Duranti diz que “documentos diplomáticamente aunténticos son aquellos que fueron escritos de acuerdo a las prácticas del tiempo y lugar indicados en el texto y firmados con el o los nombres de las personas competentes para crearlos”. O boletim é um documento legalmente falso porque foi assinado por uma pessoa que não era responsável pela menina, Duranti diz que um documento legalmente falso, quando a assinatura e o selo são falsificados.
Nova situação:
Thais era menor de idade e queria ir a uma festa para maiores de 18 anos, criou uma identidade alterando sua data de nascimento. O documento é autêntico e verídico?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMatheus Apolinario de Andrade
ResponderExcluir10/0115772
Analise exposta por Raissa
As cédulas de reais produzidas por Astolfo não serão autenticas, pois ele não tem autoridade para cria-los e também não serão verídicas porque ele não tem como falsificar as cédulas 100% por não possuir o papel utilizado na casa da moeda e por não ter como reproduzir a marca d'água, entre outros.
Situação:José ganhou um Vídeo-game de natal de seus pais, porém não que comprar jogos originais por serem muito caros, então decidiu pesquisar como gravar jogos piratas, ele percebeu que era muito fácil, bastava comprar mídias virgens e baixar os jogos da internet e copiá-los, ele entendeu o processo e começou a falsificar jogos de vídeo-game e vender para os colegas. Os jogos produzidos por José serão autênticos e verídicos?
Douglas Pitombo - 09/0111303
ResponderExcluirSituação da Jéssica Oliveira
Esse documento da Thais não é autêntico e nem verídico. Segundo DURANTI, um documento para ser considerado autêntico deve deve ter como característica, além da sua função administrativa do documento. Já a sua veracidade do documento não está ligadoe a vontade e a realidade de quem o criou, já que a idade dela foi adulterada.
________________
Situação:
Um professor esqueceu de pegar a lista de frequência na secretaria. Quando notou que tinha esquecido, pediu para que um aluno tirasse uma folha de caderno e passado para os outros alunos assinarem, de forma a substituir a lista de frequência. Essa nova lista, pode-se dizer que é autêntica e verídica?
Mariá Menezes - 100114521
ResponderExcluirAnálise da situação de Jéssica Oliveira
Thais era menor de idade e queria ir a uma festa para maiores de 18 anos, criou uma identidade alterando sua data de nascimento. O documento é autêntico e verídico?
O documento não é verídico pelo fato de não ter os caracteres essenciais que comprovam o valor probatório deste (marca d'água, assinatura do diretor, suporte específico), como também não é autêntico por não ter apresentado a tramitação exigida para comprovação de autenticidade.
João e Eduardo são primos, em uma determinada escola destinada ao prepatório para concurso surgiu a seguinte promoção: "Irmãos que realizarem a matrícula do período do dia 14 de dezembro ao dia 30 de dezembro, será concedido desconto de 50% no curso escolhido." Com o intuito de conseguir o desconto Eduardo alterou um de seus sobrenomes com a criação de uma identidade para que ficasse igual aos sobrenomes de João , documento solicitado no momento da matrícula. O documento criado por Eduardo é autêntico e verídico?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLuis Eduardo Pereira de Souza 10/0112579
ResponderExcluirSituação exposta por Matheus Apolinário
Nesse caso o jogo seria Verdadeiro, pois conteria a mesmas características do Original, mas não seria Autêntico, pois se trata de uma violação. Considerando que o regime de proteção previsto na 9.609/98 (Lei de Direito Autoral) vale como regra geral, segundo o art. 184 do Código Penal “violar os direitos de autor e os que lhe são conexos” e comina a pena de “detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa”, que pode ser aumentada para “reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa” caso haja “intuito de lucro direto ou indireto”.
Caso: Um aluno que precisava de uma declaração de sua faculdade para fazer estágio, como o prazo estava apertado e ele não tinha tempo de enfrentar a fila da secretaria, resolveu imprimir uma declaração que constava no site da Instituição mais ela só possuía uma assinatura digital. Será que ele vai conseguir ser contratado? Será que esse documento é válido?
Lucas Leal de Souza 10/0130429
ResponderExcluirSituação da Mariá Menezes
João e Eduardo são primos, em uma determinada escola destinada ao prepatório para concurso surgiu a seguinte promoção: "Irmãos que realizarem a matrícula do período do dia 14 de dezembro ao dia 30 de dezembro, será concedido desconto de 50% no curso escolhido." Com o intuito de conseguir o desconto Eduardo alterou um de seus sobrenomes com a criação de uma identidade para que ficasse igual aos sobrenomes de João , documento solicitado no momento da matrícula. O documento criado por Eduardo é autêntico e verídico?
O documento exposto por joão não é autentico pelo fato do mesmo não conter caracteristicas e marcas emitadas somente pelo produtor legal de tal documento. O documento também não é veridico por não conter informações verdadeiras para o produtor de tal documentação e competente por esse.
CASO : Pedro recebeu um comprovante da secretaria de diplomas comprovando que ele havia recebido o seu diploma. Na hora de pegar o comprovante o mesmo não se atentou ao carimbo que sempre é expedido junto com a assinatura no comprovante. Pedro acabou perdendo o seu diploma , caso ele queira requerer uma copia ou entrar com o pedido para novo diploma , o seu comprovante será autêntica para tanto? e veridico ?
Douglas Mendes Zica de Oliveira 10/0098851
ResponderExcluirSituação exposta por Lucas Leal de Souza
O comprovante da secretaria de diplomas não é autentico pois DURANTI, um documento deve apresentar todos os elementos que foram estipulados para este dispor sua autenticidade, no caso o comprovante da secretaria não continha um dos fatores exenciais para comprovar a sua autenticidade, o carimbo e a assinatura, então não é autêntico, poderia ser expedido pelo próprio pedro em sua casa. por ser expedido pela universidade e conter informações verdadeiras de pedro é veridico, porém não é autentico.
CASO: Miguel acabou de passar no vestibular de uma universidade federal, e necessita do comprovante de alistamento militar ou não será efetivada a sua matrícula, ele acabou esquecendo do período de alistamento e poderá se alistar apenas no ano seguinte, miguel acabou adulterando o seu comprovante de alistamento militar, e a universidade acabou aceitando, o documento feito por miguel é veridico e autênctico?
O comprovante de Pedro não é auntêntico, uma vez que para sê-lo, é condição necessária ter a marca/carimbo/chancela do expeditor, porém o documento é verdadeiro pois, segundo Duranti "documentos históricamente auténticos son los que atestiguan que sucedió lo que verdaderamente tuvo lugar o informan lo que es verdad", ou seja, é verdade que Pedro recebeu seu diploma.
ResponderExcluirNOVA SITUAÇÃO
Carlos comprou uma televisão pela internet com a promessa da loja de que o objeto seria entregue em no máximo 10 dias úteis. Somente passados mais de 20 dias úteis que o produto chegou. Carlos ficou muito irritado e quis prejudicar a loja que lhe vendeu o produto e enviou à empresa uma carta em que ele afirmava não ter recebido o produto almejando receber mais uma TV para reparação dos danos que acredita ter sofrido devido à demora na entrega. Carlos, como trabalha nos Correios, alterou os dados do Aviso de Recebimento do produto no sistema, para que a loja vendedora não descobrisse seu intento.
Assim sendo, a carta de Carlos é autêntica e verdadeira? Analisando pela ótica da empresa vendedora e pelas formas que ela pode comprovar a autenticidade e veracidade daquele documento, ela seria verdadeira e autêntica?
João Paulo R. Berrêdo 11/0032322
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA carta emitida por Carlos é autentica, a partir do proposto por Duranti identifica-se que houve a intenção de compor o texto, em formato oficial, enviada de forma legal, e assinada pelo autor, o conteúdo apresentado pelo autor não é verdadeiro para ele, mas para a empresa será até que se prove contrario.
ResponderExcluir__________________
Nova Situação:
Ao ser convocada para realização de exames admissionais para posse em instituição pública a candidata não comparece e envia em seu lugar sua irmã, supondo que não haja verificação de seus documentos previamente a realização dos exames e a irmã se passe pela candidata aprovada, os documentos médicos emitidos a partir daquela avaliação são autênticos e verdadeiros?
Rodrigo de Freitas Nogueira - 10/0122469
Autenticidade e Veracidade: 2/2014
ResponderExcluirAtividade realizada pelo blog A Diplomática do Diploma.
Acesso: http://diplomaticando.blogspot.com.br/
Desafio postado em:
ResponderExcluirhttp://oconselhodasquatromeninas.blogspot.com.br/2014/09/atividade-03-pegue-me-se-puder.html#more
Autenticidade/Veracidade
ResponderExcluirAtividade realizada pelo blog passaarq em:
http://passaarq.blogspot.com.br/
Autenticidade e Veracidade: 2/2014
ResponderExcluirAtividade realizada pelo blog A Diplomática do Diploma.
Acesso: http://diplomaticando.blogspot.com.br/
O blog Desvendando a Diplomática irá responder esse desafio.
ExcluirAutenticidade/Veracidade em Potinho Vermelho.
ResponderExcluirhttp://potevermelho.blogspot.com.br/
O blog passaarq vai responder esse desafio.
ExcluirAutenticidade e Veracidade
ResponderExcluirDesafio Arquivoraz: http://arquivoraz.blogspot.com.br/
O blog Diplomática em Performance irá responder esse desafio.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAutenticidade x Veracidade
ResponderExcluirDesafio postado no blog Diplomática em Performance. http://diplomaticaemperformance.blogspot.com.br/2014/09/autenticidade-x-veracidade.html
Atividade Autenticidade/veracidade
ResponderExcluirDesafio do blog Desvendando a Diplomática em: http://desvendandoadiplomatica.blogspot.com.br/2014/09/analisando-um-caso-de-autenticidade-e.html
O blog Diplomaticando irá responder o desafio.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAtividade Autenticidade/Veracidade
ResponderExcluirDesafio do Blog O Homem Documentado postado:
(http://diplomatica-thel.blogspot.com.br/2014/09/atividade-de-autenticidadeveracidade.html)
Atividade 03 - Autenticidade/Veracidade
ResponderExcluirhttp://tipologicamentefaland0.blogspot.com.br/2014/09/autenticidadeveracidade.html#links
Atividade Autenticidade/ Veracidade
ResponderExcluirhttp://terminologiasqn.blogspot.com.br/
Atividade extra (desafio) para Daniella Lacher
ResponderExcluirBlog: Passaporte na mão e pé na estrada
http://passaarq.blogspot.com.br/2014/09/blog-post_10.html#comment-form
http://desvendandoadiplomatica.blogspot.com.br/
ResponderExcluirDesafio para Daniella do blog Desvendando a Diplomática em: http://desvendandoadiplomatica.blogspot.com.br/2014/09/de-acordo-com-atividade-proposta_10.html
ResponderExcluirDesafio para Daniela. Blog Diplomaticando: A Diplomática do Diploma
ResponderExcluirhttp://diplomaticando.blogspot.com.br/2014/09/desafio-para-daniela.html
Desafio para Daniela.
ResponderExcluirhttp://senhoresdoarquivo.blogspot.com.br/2015/09/atividade-autentico-e-veridico-desafio.html
Atividade - Grupo Senhores do Arquivo
ResponderExcluirhttp://senhoresdoarquivo.blogspot.com.br/2015/09/atividade-autentico-e-veridico-desafio.html
OBS: também postamos a url na página :
http://diplomaticaetipologia.blogspot.com.br/2015/09/autentico-e-veridico.html
http://documentacaohistoricafem.blogspot.com.br/2015/09/enganando-daniela.html
ResponderExcluirhttp://prevenidosdadiplomatica.blogspot.com.br/2015/09/atividade-4-autentico-e-veridico.html
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirhttps://arquivoxdiplomatica.wordpress.com/sobre/
ResponderExcluirhttp://diplogia.blogspot.com.br/2017/04/atividade-enganando-daniella.html
ResponderExcluirQUARTETO DIPLOMÁTICO
ResponderExcluirhttps://diplomaticaunb.wixsite.com/quartetodiplomatico/single-post/2017/04/28/Documento-falso
Grupo De Volta Para o Passado
ResponderExcluirhttps://devoltaparaopassado.wixsite.com/2017/single-post/2017/04/28/Documento-falso-ou-não
https://devoltaparaopassado.wixsite.com/2017/single-post/2017/04/28/Bizagi-sobre-uma-postagem-do-grupo
Grupo: C&A - Comitê Estudantil de Arquivologia (UnB)
ResponderExcluirAtividade documento dúbio.
Link:
http://acervocea.blogspot.com.br/2017/04/atividade-6-documento-dubio.html
Grupo Alpha - Exercitando Diplomática
ResponderExcluirhttp://grupoalphadiplomatica.blogspot.com.br/2017/04/6-atividade-enganando-daniela.html