29 abril 2012

Autenticidade à flor da pele

Imagem extraída do blog O velho nem sempre é clássico

A atividade obrigatória dessa semana é em parceria com o blog Rock memória e história, discentes do segundo semestre de 2011, cujo um dos integrantes é o monitor Daniel Montserrat.
A atividade é individual e deverá ser realizada até sexta-feira(04/05) às 18:59.
Acessem aqui o link da atividade e postem os comentários neste post (aqui no blog-mãe), lembrem-se de embasar a argumentação no texto da Luciana Duranti sobre autenticidade, não se intimidem em acrescentar citações.

Boa semana e bom feriado!!



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Héllen Moura


40 comentários:

  1. Aluno DTD - Dyenison Pereira - 100049281

    Atividade de autenticidade

    A diplomática se ocupa de aspectos importantes relacionados ao documento segundo Duranti que assim os destaca: “... el hecho y la voluntad que ló origina, en cuanto se relacionan al propósito y a la consecuencia; el desarollo de su processo genético y el caráter de su forma física e intelectual.” Desta forma tenta-se identificar o autêntico ingresso atentando-se para a compreensão ampla sobre o documento como todo, a partir da análise das circunstâncias em que foi produzido, da compreensão de seu conteúdo a partir dos diferentes elementos e das características físicas que traz.
    Pode-se assim julgar conveniente a atenção com as características externas, com os suportes e a forma de seus códigos (letras ou não). Assegurar-se da validade documental, do ingresso no caso, é conferir as possíveis padronizações e, em relação a uma comparação qualquer, verificar assim se as letras estão iguais em tamanho, se o material que suporta todas as informações do ingresso estão corretas, se seguem um mesmo perfil em termos de dimensão e/ou em termos de espessura, entre outras características.
    Deve-se notar a importância deste ponto trazido por Duranti que foi por ela denominado “... la circunstancia de la escritura” fundamental para a análise mais correta dentro do campo diplomático, que ajuda a não se enganar. Deve-se perceber as características documentais que trazem confiança a respeito das condições de produção do documento (as circunstancias de sua gênese), especificamente do fato de a pessoa que produziu e o emitiu ter ou não ter a competência para tanto. A autenticidade, citada pela autora como um dos maiores motivos do estudo diplomático, precisa ser atestada na compra deste ingresso e a certificação da validade do mesmo, através desses importantes aspectos, sejam físicos ou pela compreensão ampla do conteúdo, é importantíssima para se ter o privilégio de se usufruir do show.
    Os ingressos assim poderiam ser identificados por meio de fatores bastante importantes na Diplomática. Saber perceber as características que permeiam o aspecto físico do documento, as suas indicações, seus elementos, que dão base para entender o documento autentico, a compreensão ampla de seu conteúdo, que ajuda nesse entendimento, e os aspectos que dão credibilidade ao documento quanto a sua produção e pessoas envolvidas na sua genética “... su processo genético... “ e emissão, é importante para a pessoa que compra ter melhor compreensão dos aspectos de autenticidade e maior clareza quanto a validade do documento que vai adquirir. Com esse tipo de entendimento e observação que vai das pessoas envolvidas e seus sinais por meio de assinaturas, carimbos ou logomarcas até a percepção dos aspectos físicos materiais pode-se certamente ter mais segurança na hora da compra de um ingresso e com mais tranquilidade assistir a um mega show de Rock.

    Referências
    DURANTI, Luciana. Diplomática : usos nuevos para una antigua ciência. Carmona (Sevilla), S&C 1996,166p.

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  2. O propósito da diplomática consiste em identificar a autenticidade dos documentos, todo o seu significado de existir e sua razão de criação com fim de atestar seus direitos e a veracidade dos seus propósitos.
    Duranti afirma que: “Documentos legalmente autênticos son aquellos que soportan uma prueba sobre sí mismos, a causa de la intervención durante o después de su creación, de um representante de uma autoridad pública que garantiza su genuinidad.” Resaltando que a definição de autentico para a autora de acordo com a lei é: “debidamente dotado com todas lãs formalidades necesarias y legalmente valido”.
    Os ingressos do Rock in Rio são falsos, pois “se refiere a la presencia de elementos que no corresponden a la realidad”(DURANTI).
    Para poder identificar os falsificados os interessados poderiam analisar os aspectos externos do documento em questão, sua forma física e a forma intelectual, ou seja, a disposição das informações nele contida. O ingresso verdadeiro era coberto por película plástica com desenhos holográficos além de código de barras e tinta anticópia. Na parte da frente havia um desenho de uma guitarra. Identificar esses elementos, as cores, as possíveis falhas, o layout em si, ajudaria a apontar a falsificação dos tíquetes para o show.
    Uma simples observação nos ingressos poderia ter evitado toda essa confusão. Sim, a diplomática pode salvar sua vida!
    Lição: evite comprar de cambistas!

    Referências:

    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5).

    VEJA RIO.Como reconhecer um ingresso falso. Disponível em:http://vejario.abril.com.br/blog/rock-in-rio/altos-baixos/como-reconhecer-um-ingresso-falso. Acesso em: 01 de maio de 2012.

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  3. Blener Araujo Carvalho 100008305
    A diplomática é a ciência que trata da identificação da autenticidade dos documentos, através da análise das características intrínsecas e extrínsecas dos documentos, além do entendimento do contexto de sua tramitação. Para durante o objeto de estudo da diplomática é o documento arquivístico, aquele que é uma evidência de feito e que é produzido seguindo padrões que o dotam de fé e crédito. Sendo assim para se identificar o ingresso falsificado, por ele ser de uma alta similaridade com o original, além das características físicas como tamanho, suporte, qualidade do papel, relevos, selos, tarjas de segurança e etc, seria necessário se analisar o conteúdo, comparar o posicionamento das informações, e sobretudo o conteúdo propriamente dito, mas principalmente seria necessário conhecer exatamente como o ingresso original deveria ser, e claro a melhor maneira de evitar a falsificação seria comprar em ponto de vendas autorizado, mas como isso as vezes não acontece, fica a dica, análise com cuidado o ingresso que você está adquirindo.

    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5).

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  4. Duranti, ao falar sobre o propósito da diplomática, incita os três tipos de documentos autênticos: podem ser históricos, legais e diplomáticos. O documento histórico e diplomático quando não validados por uma autoridade pública podem ser considerados como autênticos, porém, os documentos legais nunca serão autênticos se assim não forem apontados por autoridades competentes. “Documentos legalmente auténticos son aquellos que suportan una prueba de sí mismos, a causa de la intervención durante e después de su criación, de un representante de una autoridad pública que garantiza su genuidad”(DURANTI, 1996). No caso dos ingressos do Rock in Rio, os documentos não são autênticos porque autoridades competentes não atestaram sua autenticidade. A fraude dos ingressos faz com que eles sejam documentos pseudo-originais e são simplismente uma transcrição das informações. A fraude pode ser comprovada ou não somente através do levantamento de toda a documentação do processo de produção dos ingressos, do testemunho de peritos para dizer se o processo estava regular ou não durante a sua produção, ou seja, não há como saber na hora da compra dos ingressos além de comparar visualmente com outros ingressos a fim de analisar as disposições das informações, comparar fontes, tamanho da escrita, elementos de segurança, cores, desenhos, entre outras características. A idéia é que os ingressos sejam, sempre que possível, comprados de fontes confiáveis como vendedores oficiais do evento a fim de que esse tipo de situação não ocorra. Do contrário, a análise diplomática seria útil, até mesmo para explicar para os seguranças que te barrarem na entrada... vai que eles entendem!

    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996.

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  5. Mariana Nascimento2 de mai. de 2012, 14:48:00

    Esse tipo de golpe ocorre com bastante frequência em ambientes de shows. Como foi citado no blog rock, memória e história, no momento da euforia muitos se esquecem de se ligar nos pequenos detalhes e muitas vezes podem ser prejudicados. Podemos aproveitar então a diplomática - que estuda os documentos como uma unidade e não como componente de uma espécie documental e ainda é válida universalmente- para tentar criar uma tática para não cairmos nesse tipo de golpe. Ainda mais porque essa disciplina é de grande valia para entendermos se o documento é autentico ou não. Para identificarmos se o ingresso comprado com o cambista é verdadeiro ou não, é necessário que nos atentemos a pequenos detalhes. Primeiramente devemos reparar se o suporte e o layout das informações são realmente compatíveis com os originais, o tipo de material em que foram confeccionados os ingressos e a forma que as informações estão dispostas são pontos que revelam na hora quando um documento é falso. Cores, fotos, assinatura, timbres, marcas d´agua e símbolos, ou seja, aspectos externos (físico e intelectual) são itens que podem ser analisados sim na euforia do momento.

    Mariana Nascimento de Medeiros – 10/0036147

    Referência:
    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5).

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  6. A questão da autenticidade e da veracidade de documentos está presente em várias situações de nossas vidas, no caso em questão os ingressos para um festival de rock.
    Nessa situação é preciso ficar atento aos caracteres que formam o ingresso, tanto os internos, o próprio conteúdo do ingresso, as datas, os shows,os nomes ( de que comprou, se houver), quanto os externos, como o tamanho do papel, a espessura,textura ,os sinais de validação (figuras, hologramas, código de barras, símbolos, etc.), ou seja, pequenos detalhes que fazem o ingresso ser autêntico e verídico. O ingresso falsificado não é autêntico porque não seguiu toda a tramitação para se tornar realmente autêntico e nem foi emitido por pessoa competente, tanto que o comprador não conseguiu entrar com o ingresso “falso”, foi preciso explicar a situação pra conseguir permanecer na cidade do rock. E não é verídico porque os caracteres e a qualidade dos mesmos não são compatíveis com o original, o que tira a qualidade de ingresso genuíno. No caso em questão houve falsificação, e segundo Duranti “El concepto de inautenticidad se refere a La ausência de lós requisitos que otorgan autenticidad. El concepto de falsedad se refiere a La presencia de elementos que no corresponden a La realidad. Estos elementos pueden no ser verdaderos, de inteno o por negligencia o no verdaderos por error o acidente, cuando se ejerció um razonable cuidado” (1996). No ingresso falsificado a impressão é diferente, as figuras ficaram defeituosas, o código de barras foi alterado pela tinha da impressão, ou seja, são questões que tiram a veracidade e autenticidade de um documentos como explicita Duranti em seu texto.

    Referências

    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5).
    VEJA RIO. Como reconhecer um ingresso falso. Disponível em < http://vejario.abril.com.br/blog/rock-in-rio/altos-baixos/como-reconhecer-um-ingresso-falso> .Acesso em 1 de maio de 2012.
    GOMES,Augusto; SEDA, Vicente.IG Ultimo Segundo. Falsificação profissional faz juizado dar ingressos a vitimas de estelionato. Disponível em . Acesso em 1 de maio de 2012.

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  7. Segundo Duranti, a Diplomáica e a Paleogragia nasceram como ciências, respondendo a necessidade de analisar criticamente documentos que eram tomados por falsificação. Sendo que os estudos para resolver os problemas de distinguir documentos genuinos de falsos estão presentes há muito tempo em nossa história. Duranti também fala sobre a origem da Diplomática que está extremamente vinculada á necessidade de determinar a autenticidade dos documentos com a meta final de averiguar os direitos ou a veracidade dos fatos representados neles. Dessa forma, pode-se determinar através de estudos diplomáticos que o ingresso do Rock in Rio não era autêntico, pois ele não foi autentificado pela pessoa ou órgão competente e os procedimentos para a sua confecção também não foram corretos para o tonar autêntico. Na hora de comprar o ingresso é preciso ficar atento a TODOS os detalhes, como: suporte, disposição das informações, símbolos, tarjas, carimbos, códigos, espessura e também não pode deixar de esquecer de analisar com quem você está comprando, mas para evitar problemas é melhor comprar em um local aonde as vendas dos ingressos são confiáveis e autorizadas. O ingresso não possui veracidade porque até mesmo as informações contidas nele não são verídicas, contendo o código de barra e qualidade das informações alterados, possuindo elementos que não correspondem com a realidade.


    Referência:

    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5).

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  8. Aluna: Isabella de Mendonça Ribeiro Pereira
    Matrícula: 10/0013082

    O termo “diplomática” é um moderna adaptação do latim res diplomatica, expressão essa que se refere à análise documental. A transformação da análise critica dos documentos é uma disciplina completa e autônoma- segundo Duranti.
    A diplomática e a paleografia segundo Duranti surgiu com a necessidade de analisar criticamente os documentos que eram falsificados.

    Não são todos os documentos escritos que a diplomática estuda somente os documentos arquivísticos, ou os documentos criados ou recebidos por pessoas física ou jurídica.

    Quando se analisa um documento arquivístico percebe-se que há muito mais informações do que as características extrínsecas (suporte, forma, formato, conteúdo). Deve- se analisar as questões básicas como, por exemplo: qual a é o propósito do documento, o fato pelo qual foi criado.

    Atualmente os documentos são criados com diferentes marca d´água, papel de segurança, selos, códigos de barra e tantas outras prevenções para evitar o que ocorreu no evento “Rock in Rio”. O convite falso ele não é autêntico por não passar pelo trâmite necessário para torna-lo legítimo e não é verídico por não apresentar informações conforme o original.

    Um exemplo de documento, atual, que possui marca d´água, papel de segurança e itens que impossibilitem a falsificação é a nova certidão de nascimento.

    É muito importante quando recebemos qualquer documento observarmos os símbolos, marcas, registros, códigos e analisar todas as informações contidas no documento para assim não sermos enganados.



    Referência:

    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5).

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  9. Jéssyca Cardoso Silva 10/0054528

    Para que não caiamos em golpes como esse, ingresso falsificado, devemos estar atentos aos mínimos detalhes, como o suporte, a disposição das informações, o formato, o material utilizado para a fabricação do ingresso. Nomes, datas, ilustrações, códigos de validação devem ser estritamente analisadas. O ingresso não é autêntico, pois não passou pela tramitação necessária e nem foi expedido pela pessoa competente. Segundo Duranti “El concepto de inautenticidad se refere a la ausência de lós requisitos que otorgan autenticidad. El concepto de falsedad se refiere a la presencia de elementos que no corresponden a la realidad. Estos elementos pueden no ser verdaderos, de inteno o por negligencia o no verdaderos por error o acidente, cuando se ejerció um razonable cuidado” (1996). Segundo Duranti, a diplomática estuda o documento arquivístico, aquele que tem fé, que seguem padrões. As vezes não é possível a compra ingresso em postos de vendas autorizados pelo evento, ou até mesmo quando se vai comprar já está esgotado, isso faz com que as pessoas recorram aos cambistas, que é muito frequente, por isso para se evitar o constrangimento de comprar um ingresso falsificado e ser barrado como no Rock in Rio é de extrema importânticia conhecer o ingresso original, aquele que foi vendido nos pontos de vendas autorizados.

    Referência:
    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5).

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  12. Primeiramente, respondendo as perguntas propostas, podemos ressaltar que para atestar a autenticidade dos documentos, poderíamos fazer a comparação dos sinais de validação presentes no próprio ingresso, solicitando a outra pessoa que tenha comprado o ingresso de uma fonte realmente segura(sem ser na mão de cambistas é óbvio, senão os "sinais de validação" seriam os mesmos, e você acharia que era autêntico, não teriam elementos dissonantes).
    Perpassando um pouco pelo texto agora, Duranti começa com um panorama geral sobre a origem da diplomática e da arquivistica, distingue e correlaciona a diplomatica geral (que seria o conjunto de conceitos) e especial (que seria a aplicação dos mesmos), que seriam segundo ela "La teorya (general) y la critica (especial).
    Retira-se do texto a comparação entre dipplomática e paleografia, e sobre sua origem comum, com o objetivo de reconhecer através da análise, "documentos" falsificados ou inautênticos. Mais tarde apresenta definições do que é diplomática e segue de um conceito mais genérico como "o estudo dos documentos" até o conceito mais complexo que segundo duranti seria o estudo " do fato e intenção que o origina, de modo que se relacionam com o seu propósitos e seus usos. Seu desenvolvimento com o tempo e caráter de sua forma física e intelectual, assim como o estudo da autenticidade, da veracicidade e da autoridade do documento, e a plena compreensão do seu conteúdo.

    Bibliografia:
    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5)., presente sob o domínio da rede CID em meio digital.

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  13. O objeto do exercício refere-se a um “pseudo-original”, como diz Duranti, o ingresso falso foi criado com uma intenção fraudulenta de imitar o documento original para enganar os compradores. Se a falsificação não fosse descoberta, seria historicamente genuíno, pois teria dado direito à entrada no show que o ingresso especificava em horário e local descritos, mesmo não sendo autentico, pois este não faz parte do lote dos tickets que foram emitidos pela organização do evento. Poderia também ser tido como verdadeiro se alguém que comprou o ingresso original fez uma cópia fiel e perdeu o original, mesmo não sendo autentico daria ao dono o direito que é inerente a ele por ter comprado o original, mas não foi emitido por quem detinha competência para tal. Temos ainda, que a autenticidade se refere à requisitos como hologramas, código de barras, papel e o conceito de falsidade se refere a dados como data, nome da banda, nome do organizador como diz Duranti no texto: “El concepto de inautenticidad se refere a La ausência de lós requisitos que otorgan autenticidad. El concepto de falsedad se refiere a La presencia de elementos que no corresponden a La realidade” (1996). Importante lembrar que para uma análise eficiente desses requisitos é necessário fazer também uma boa análise do conteúdo do documento original, para fazer as devidas comparações e não ser enganado.

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  14. André Matheus
    10/0025005

    A grande explosão da informação que iniciou-se nas últimas décadas, trouxe consigo uma diversificação altíssima dos documentos produzidos hoje dentro da esfera da informação.

    Para tanto, alguns dos aspectos mais importantes a serem analisados são os trazidos por Duranti em sua obra, como por exemplo a autênticidade e veracidade documental.

    Duranti coloca em seu texto que a autenticidade é marcada pela presença de requisitos necessários para comprovar ou outorgar o seu trâmite. E dentro da ideia de veracidade ela traz que o documento torna-se verídico quando o mesmo carrega consigo elementos/itens que correspondem à realidade, impedindo a falsificação. A exemplo disto esta o caso do ingresso citado na atividade.

    O recomendado, nestes casos, é sempre que possível, fazer uma análise documental dentro dos aspectos citados pela autora para que possa-se filtrar ao máximo casos onde ocorra a violação dos termos diplomaticos e tipológicos.

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  15. Como já dito pela maioria dos colegas anteriormente, uma das tarefas intrínsecas da Diplomática é atestar a autenticidade dos documentos. O autor do texto citou que para nós, que somos leigos, era quase impossível saber que se tratava de um documento falsificado a olho nu. Obviamente, haveria aparelhos e pessoal especializado para ter certeza da fidedignidade dos ingressos. Um leigo não saberia identificar, que como Duranti diz, o documento "não suporta uma prova de si mesmo". É bem provavel que todos os consumidores que foram enganados tiveram contato já com algum tipo de ingresso do RIR, sendo que a análise dos fatores externos, como suporte, formato, tamanho e afins tivessem passado despercebidos. Talvez um olhar mais profundo, com uma luz negra portátil ou até uma simples análise de texturas nas linhas os tivesse ajudado, ou uma olhada na resposta do holograma conforme mudança de ângulação. Como era uma falsificação decerto bem feita, os fatores internos, como conteúdo e coisas do tipo deveriam estar corretos e com uma disposição lógica e física idêntica ao de um original. É como comparar uma nota falsificada com uma original: principalmente texturas e marca d'água entregarão a falta de autenticidade. Importante de analisar também, obviamente, é qual foi o "trâmite" desse documento. Quem é acostumado a ir em shows e concertos aprende a ter um "pé-atrás" com cambistas e vendedores ambulantes, sendo que o bom senso sempre nos avisa a ter cuidado sobre o que compramos e com quem compramos. O ingresso apresentado foi falsificado, e de fato foi uma concessão que a polícia fez aos consumidores enganados ao deixarem-nos entrar, já que legalmente eles não tinham direito àquela hora para assistir aos concertos.

    Referência:
    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5).

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  16. O ingresso apresenta uma forma externa, ou físicas (o formato, o suporte, material e modo de registro da informação, disposição das informações, e etc.), uma forma intelectual e conteúdo. A forma física dos ingressos falsificados, normalmente, são cópias “fiéis” dos ingressos autênticos, isso leva o comprador a pensar que o ingresso não é falso. A melhor maneira de não correr o risco de comprar um ingresso falsificado é analisar a sua procedência, compra-los em locais de venda oficial, que garante que os ingressos foram produzidos por pela instituição competente, afinal os cambistas, podem até vender ingressos autênticos, mas isso não é uma garantia. No caso de shows muito grandes, como no caso do Rock in Rio, que ingressos se esgotaram rapidamente, era claro que muitos ingressos vendidos por terceiros não apresentariam todos os elementos que se tem estipulado para provê-lo de autenticidade.
    Houve uma divulgação de como observar se os ingressos eram falsos, como por exemplo, observar se a imagem da guitarra no ingresso não estava falhada caso isso ocorresse o ingresso não era autêntico. A pessoa que buscava comprar ingressos deveriam se atentar para as orientações prestadas pela mídia e pelos organizadores do evento. A segurança do evento foi muito rígida, para evitar o cambio de ingressos a organizadora do evento limitou a compra de quatro ingressos por CPF. O melhor é não deixar para última hora e pensar que muitas vezes o barato se torna mais caro.

    Referência:
    http://vejario.abril.com.br/blog/rock-in-rio/altos-baixos/como-reconhecer-um-ingresso-falso Acessado em 03 de maio de 2012-05-03

    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996.

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  17. Como citado no texto, a diplomática possui uma necessidade de determinar a autenticidade dos documentos com a finalidade de averiguar os direitos ou a veracidade das ações neles representados. Assim, a falta de autenticidade dos ingressos vendidos no Rock In Rio ocasionou a perda do direito de alguns indivíduos, que compraram estes ingressos, de ver o show. Como citado no texto da Duranti, um documento é autêntico quando apresenta todos os elementos que foram estipulados para que ele seja autêntico. Contudo, um documento que é falsificado dificilmente possui todas essas características, diferenciando-se em detalhes que muitas vezes podem ser percebidos com facilidade, neste caso a diferença dos ingressos estavam no fator pigmentação da confecção. Alterações que foram ocasionadas pelo fato de não terem sido produzidos no lugar e pelas pessoas competentes para criá-los.

    Referência:
    Juizado do Rock in Rio dá ingresso para vítimas de falsificação; aprenda a diferenciar. Disponível em:< http://especiais.br.msn.com/rock-no-rio/artigo.aspx?cp-documentid=30766132&page=2>. Acesso em: 03 maio 2012.

    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996.

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  18. Abaixo, segue a minha análise da atividade da semana, proposta pelo monitor Daniel Monteserrat, no blog Rock, Memória e História,no link http://rockmh.blogspot.com.br/2012/04/opaaa-polemica.html#comment-form

    A questão de autenticidade e falsidade permeiam o mundo desde a antiguidade. Aos arquivistas, como nos diz DURANTI, uma questão é posta: o que constitui o núcleo que pertence e identifica a profissão? Ela nos diz ainda que “sem dúvida, os princípios, conceitos e métodos da diplomática são universalmente válidos e podem oferecer sistema e objetividade ao estudo arquivístico das formas documentais, isto é, uma mais alta qualidade científica”(tradução nossa). Complementando ainda suas ideias, ela fala que estamos envoltos por uma variedade e multiplicidade de informações. No caso dos ingressos falsos, tão parecidos com os originais, frutos das mais altas tecnologias e habilidades humanas, há aspectos que podem identificá-los como não originais, como por exemplo, textura, selo de autenticidade, relevo, papel, dentre outros, que certamente foram analisados pelos policiais/peritos, que assim os reconheceram como cópias, por mais perfeitas que fossem. Conhecedores de técnicas que assemelham s originais das cópias, creio eu, os investigadores certamente valeram-se de alguma forma de análise diplomática. DURANTI nos diz que o corpo de princípios e métodos diplomáticos não necessitam ser reformulados, apenas reexaminados e adaptados, adequando-se ao contexto e à época tais princípios capacitam os profissionais a identificarem aspectos de autenticidade, dadas as regras que regem a gênese documental por meio de crítica. A autora afirma também que o estudo de princípios e métodos diplomáticos dão a quem tratar da formulação as indicações claras de elementos que são significativos e que devem ser desenvolvidos, considerando-se que hoje em dia os tipos documentais são definidos, às vezes, em relação à natureza legal da ação que lhes dão origem e em outras em relação à sua forma. A identificação da falsidade, como já dito anteriormente, pode ser feita analisando-se os aspectos que atestem aos ingressos sua condição de autênticos: selo de autenticidade, relevo, papel, dentre outros. Antes mesmo de estar diante do show de sua banda de rock favorita, no ato da compra do ingresso, os aspectos ditos anteriormente devem ser cuidadosamente observados. Sem contar o fato de que os ingressos vendidos por cambistas são de origem duvidosa, logo, deverão ser comprados pelos vendedores autorizados a comercializarem os ingressos, já que são fonte segura de procedência dos ingressos originais.

    Referência:
    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para uma antigua ciência. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevila): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5)

    José Mauro Gouveia de Medeiros, 10/0032541

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  19. Então, vamos lá. O ingresso falsificado, mesmo dando à pessoa ingresso na cidade do rock não pode ser considerado como autentico ou veridico. Apesar de ser similar ao original e apresentar dados corretos, lhe faltam os sinais de validação que o fariam autenticos. As pessoas enganadas, essas sim, comprovaram que não houve má-fé ao adquirir um ingresso que consideravam legitimo. O que eu questiono seria algo mais ou menos assim: eles tiveram o acesso garantido porque foram enganados,de boa-fé, mas esse acesso não foi garantido simplesmente porque tinham o ingresso. Sendo assim, não há no ingresso nenhum elemento que possa confirmar que ele era o que se proporia a ser. Os ingressos de show hoje em dia, especialmente em grandes festivais, são dotados de vários sinais de validação, marca d'agua, são feitos em papel moeda e tem inumeras outras marcas que os validam. Acredito que dentro da tecnologia existente a inclusão de fotos da banda em relevo seria uma técnica de dificil cópia, e proporia isso como identificação dos ingressos como tentativa de diminuir as chances de fraude.

    Daniella Larcher 090110374

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  20. Flávio Costa Santiago4 de mai. de 2012, 10:21:00

    Para tentar evitar esse tipo de coisa, a melhor coisa é não adquirir ingressos nas mãos de cambistas, procurar comprar antecipadamente ou procurar o local próprio de vendas, no desespero para assistir a banda favorita é possível que se faça muitas coisas sem pensar nas consequências, mas um possível modo de não cair em um 'golpe' desses, é sempre procurar as marcas de validação do documento, fazer com que o interessado pela venda acompanhe-o até uma pessoa que saiba se é autêntico ou não, como os vendendores na bilheteria, os que controlam as entradas, pois as falsificações são invisiveis para os leigos, como foi citado no blog Rock, Memória e História, no caso, os compradores, mas não para os organizadores do evento.
    As falsificações não são de hoje, a muito tempo vem acontecendo e antigamente era pouco combatido, Luciana Duranti traz uma possível causa, "todos en el mundo antiguo de que la autenticidad no era un carácter intrínseco a los documentos sino que les advenía por el hecho de su preservación en un lugar destinado a ese fin", a discursão da veracidade dos documentos logo pode ser analisada nesse trecho, porque não importava a autenticidade e sim a finalidade que seria destinada a informação, conceito deixado de lado atualmente e não poderia ser diferente. Neste sentido a diplomática aparece como um meio importante para combater tais práticas de falsificações, visto que informações de extrema importância eram facilmente adulteradas e manipuladas de acordo com os interesses, segundo Duranti, "...es la autenticidad, la validez, la autoridad y plena comprensión del contenido lo que la diplomática se esfuerza en averiguar".
    O caso dos ingressos logo poderia ser resolvido segundo uma descrição diplomática bem feita, mas o problema é conseguir fazer isso em meio a adrenalina de estar a poucos minutos de curtir o show, por isso a melhor forma de evitar as fraudes, viria dos organizadores, acrescentando algo que seja de fácil visualização por parte dos compradores e divulgando as possíveis falsificações e alertando sobre os sinais de validação, claros no ingresso.

    Referência:
    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5).

    Flávio Costa Santiago - 10/0029451

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  21. Camila Silva Gomes4 de mai. de 2012, 10:49:00

    Em relação a como identificar o ingresso, primeiramente acredito que a pessoa interessada a ir em um evento independente de ser um show deveria comprar o ingresso em locais credenciados, para quando chegar a hora do tão esperado evento não receber uma surpresa tão desagradável como essa!
    Porém se for para identificar o ingresso na hora do show comprando com "cambistas" a pessoa deve procurar saber antes de ir comprar como é o ingresso, seu layout, se possuí hologramas, código de barras, no caso do ingresso do Rock in Rio na parte do código de barras os números eram prateados e ingressos falsos rapidamente poderiam ser identificados desse modo. No texto da Duranti ela fala que "los princípios, conceptos y método de la diplomática son universalmente válidos" portanto qualquer pessoa em qualquer parte do mundo pode ter acesso a esse tipo de informação. Com certeza iria facilitar a vida de muita gente.
    De acordo com Duranti os documentos escritos na forma diplomática são feito de acordo com regras e que essas regras refletem estruturas políticas, legais, econômicas etc e que os documentos ao mesmo tempo são físicos (aparência externa) e intelectuais(que Duranti chama de "articulação interna"), o que me fez refletir que esse ingresso falsificado pode possuir a parte física grotescamente é claro mas não a intelectual e a mensagem que ele carrega do seu conteúdo é falsa. Além disso segundo a autora a diplomática estuda também a vontade que da origem a um documento o que leva a uma segunda reflexão de como esses cambistas que falsificaram esses ingressos agiram com a intenção de fraudar o evento.
    Voltando ao ingresso, podemos concluir que obviamente ele não é autêntico, pois não foi feito por uma unidade competente, e é apenas meio verídico, pois algumas informações contidas nele são verdadeiras e outras não como é o caso do código de barras.

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    2. Referência

      DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5)

      Veja Rio, Como reconhecer um ingresso falso disponível em Acesso em 4 de maio de 2012 ás 10:00 horas.

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    3. http://vejario.abril.com.br/blog/rock-in-rio/altos-baixos/como-reconhecer-um-ingresso-falso

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    4. Primeiramente uma análise sobre a autenticidade seria desnecessária se o cidadão consciente comprasse seu ingresso de forma correta. Através dos meios oficiais do evento, foi possível comprar os ingresso com mais de 6 meses de antecedência. Quem comprou na "mão de cambistas" contribuiu para a existência desse mercado e deveriam ter sido punidos, com a proibição de adentrar no evento. É impressionante como é a justiça desse país, um estelionatário falsifica, vende e ganha $$ sem problema algum. E os organizadores do show que arquem com as consequências da entrada de "não pagantes". Ora decisões como essas que alimentam a falsificação. A partir do dia que os compradores forem "punidos" o quadro será revertido. Enfim voltando a questão da autenticidade o ingresso não é autêntico então o cidadão deveria ter seguido os ensinamentos de Duranti(1996, p.16 tradução Vázquez): "Un documento es auténtico cuando presenta todos los elementos que se han estipulado para proveerlo de autenticidad." Se pessoas resolveu arriscar comprar o ingresso de um cambista, deveria procurar saber quais eram todos os elementos que garantiam a autenticiade do ingresso tais como(suposição): sinais de validação,marca d'água, foto holográfica, código verificador, papel utilizado, textura etc. Assim esse tipo de situação ou constrangimento seria evitado.

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  22. Luciana Duranti busca uma melhor compreensão da diplomática e um entendimento mais aprofundado dos componentes a serem estudados no documento, como por exemplo, suas características internas e externas.

    Essa análise irá levantar o documento numa visão mais particular, observar apenas para o documento em si, seus princípios extrínsecos como, por exemplo, o suporte, signos especiais e anotações administrativas e ainda seus elemento intrínsecos como os elementos intelectuais. Esse modelo de análise não atua de modo a contextualizar o documento dentro de uma atividade da instituição ou em sua estrutura organizacional, pois o documento é analisado á parte, ou seja, será somente caracterizando como diplomática, sem tratar de sua tipologia.

    Referência

    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5).

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  23. Primeiramente uma análise sobre a autenticidade seria desnecessária se o cidadão consciente comprasse seu ingresso de forma correta. Através dos meios oficiais do evento, foi possível comprar os ingresso com mais de 6 meses de antecedência. Quem comprou na "mão de cambistas" contribuiu para a existência desse mercado e deveriam ter sido punidos, com a proibição de adentrar no evento. É impressionante como é a justiça desse país, um estelionatário falsifica, vende e ganha $$ sem problema algum. E os organizadores do show que arquem com as consequências da entrada de "não pagantes". Ora decisões como essas que alimentam a falsificação. A partir do dia que os compradores forem "punidos" o quadro será revertido. Enfim voltando a questão da autenticidade o ingresso não é autêntico então o cidadão deveria ter seguido os ensinamentos de Duranti(1996, p.16 tradução Vázquez): "Un documento es auténtico cuando presenta todos los elementos que se han estipulado para proveerlo de autenticidad." Se pessoas resolveu arriscar comprar o ingresso de um cambista, deveria procurar saber quais eram todos os elementos que garantiam a autenticiade do ingresso tais como(suposição): sinais de validação,marca d'água, foto holográfica, código verificador, papel utilizado, textura etc. Assim esse tipo de situação ou constrangimento seria evitado.

    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5).

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  24. Essa questão da venda de ingressos falsos por cambistas é cada fez mais recorrente e parece não ter fim... No festival Rock in Rio não foi diferente. Uma enxurrada de ingressos falsos foi vendida por cambistas nas proximidades do festival. As vítimas chegaram a pagar 350 reais pelo tíquete. As cópias eram tão fiéis que dificilmente poderiam ser reconhecidas. Muitos ingressos, principalmente de grandes eventos como o Rock in Rio apresentam sinais de validação que os diferenciam dos ingressos falsos e de procedência duvidosa. É preciso estar muito atento ao layout do ingresso... O papel utilizado em ingressos verdadeiros é na maioria das vezes diferente do papel utilizado em ingressos falsos. No caso do ingresso do Rock in Rio, o papel do bilhete original foi feito especialmente para o festival e é coberto por película plástica com desenhos holográficos. O tíquete tem ainda hologramas, código de barra e tinta anticópia que são sinais que validam a autenticidade do documento. Em seu texto, Luciana Duranti aponta os propósitos da diplomática, e explica que a origem da diplomática se encontra estreitamente vinculado a necessidade de determinar a autenticidade de documentos, com o objetivo final de averiguar a veracidade e autenticidade contida nos documentos. A autora mostra ainda que a autenticidade diplomática não coincide com a autenticidade legal e que documentos legalmente autênticos que contém uma prova. Duranti também cita que um documento é autentico quando apresenta todos os elementos que estipulam e atestam que ele é realmente autêntico. Outros sinais como selos e relevos no documento também auxiliam na hora de atestar que um documento é falso. O que ocorre é que as falsificações atualmente são tão bem feitas que um leigo no assunto só iria conseguir encontrar as diferenças entre um ingresso falso e um verdadeiro, com o auxilio de uma pessoa especializada. A lição que fica é que devemos sempre comprar ingressos em bilheterias e postos de venda autorizados, para não correr o risco de pagar um alto preço em um ingresso e ficar sem ir ao evento desejado. Caso seja necessário, não custa nada procurar um ponto de venda autorizado ou fazer contato com a organização do evento e verificar os sinais que validam o ingresso e pedir informações para conseguir diferenciar um bilhete verdadeiro de um bilhete falso.

    Renan Viana – 090130588


    Duranti, Luciana. Diplomática: usos nuevos para uma antigua ciência. Trad: Manuel Vázquez. Carmona: (Sevilla) , 1996. (biblioteca archivística, 5)

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  25. Concordo com o Fernando, a compra indevida do ingresso pelo cidadão abre um leque de possibilidades para que tal problema ocorresse. Entretanto, como foi citado no blog, as pessoas dificilmente reconheceriam o ingresso original do vendido pelos cambistas (falsos).
    O que se aborda aqui é a autenticidade, e como já visto na diplomática, esse assunto é bastante comentado. E como afirma Duranti,"los princípios, conceptos y metodo de la diplomatica son universalmente validos y pueden sistema y objetividad al estudio archivistico" que é o que buscamos.
    Enfim, o ingresso não é autentico e apesar de sua dificuldade de ser visto como falso, vários fatores externos, como descritos pelo meus colegas ("película plástica com desenhos holográficos além de código de barras e tinta anticópia", holograma, o código de barra do ingresso, dentre outros.) colaboraram para os que sabiam reconhecer a autenticidade do documentos (fiscais que trabalharam no dia, na porta do Rock in Rio). No meu caso, no dia que fui ao R.I.R, a mulher nem sequer olhou meu ingresso pra ver se era autentico, mas eu vi que existia um aparelho para comprovar a autenticidade do documento.(Ps: meu ingresso era verdadeiro e autentico viu gente? :D)

    Duranti, Luciana. Diplomática: usos nuevos para uma antigua ciência. Trad: Manuel Vázquez. Carmona: (Sevilla) , 1996. (biblioteca archivística, 5)

    VEJA RIO.Como reconhecer um ingresso falso. Disponível em:http://vejario.abril.com.br/blog/rock-in-rio/altos-baixos/como-reconhecer-um-ingresso-falso. Acesso em: 01 de maio de 2012.

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  26. Victor Valente 10/00217014 de mai. de 2012, 13:11:00

    Antes de tudo, acredito ter havido um pequeno equivoco por parte dos que postaram anteriormente. Os ingressos eram verídicos porque continham as mesmas informações que os originais. Não eram autênticos porque não foram produzidos por pessoas competentes a produzi-los. Na situação em questão, não há nada a se fazer, pois como o sujeito vai poder afimar que comprou um ingresso falsificado, sem conhecer o original? É impossível, por mais que alguém argumente coisas como "veja a marca d'água, selos...." se o cara não souber como é o orignal, ele nunca vai saber distinguir um do outro. O Banco Central sempre que mexe nas cédulas de real, ele divulga os sinais que validam as cédulas como originais. No caso em questão, não houve nenhuma divulgação a esse respeito.
    Um trecho bem interessante do texto diz o seguinte: "Documentos legalmente auténticos son aquellos que soportan una prueba sobre sí mismos, a causa de la intervención durante o después de creaciónm de um representante de una autidad pública que garantiza su genuinidad", ou seja, somente uma autoridade pode afirmar se algo é ou não de fato genúino, pois mais adiante a autora coloca o seguinte "Un documento es 'genuino' cuando es verdadeiramente lo que se propone ser". Os ingressos em questão, se propõem a ser geníúnos (ao ponto de enganar pessoas comuns), contudo foi preciso que uma autoridade competente questionassem sua autenticidade para tal. Neste caso, não existe nada a ser feito, tão pouco uma fóruma mágica para ajudar quem está em dúvida. O que existe é divulgação do ingresso original com todos os seus mecanismos para assegurar sua autenticidade e mesmo assim, dependendo da falsificação, só com equipamentos especias (luz negra, microscópio...) é possível afimar se o documento é autêntico ou não.
    Nesses casos, vale lembrar que cambismo é crime contra a Economia Popular (Lei 1.521/51), ou seja, não compre ingressos de cambistas em hipótese alguma.

    Fonte: Duranti, Luciana. Diplomática: usos nuevos para uma antigua ciência. Trad: Manuel Vázquez. Carmona: (Sevilla) , 1996. (biblioteca archivística, 5)

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  27. A falsificação de ingressos é um problema que assombra a todos os interessados de última hora. Como não poderia ser diferente, no Rock In Rio muitas pessoas acabaram tendo transtornos graças à má fé dos cambistas estelionatários. Para amenizar a confusão e nos auxiliar em uma identificação eficaz, Duranti explica que Diplomática e a Paleografia, surgiram para realizar a análise dos documentos de modo a evitar a falsificação destes. Baseando-se nisso surge à pergunta: O que torna um ingresso de show autêntico e verdadeiro? Como discutido em sala de aula, sabemos que um documento pode ser tanto autentico e não ser verdadeiro, como ser verdadeiro e não ser autentico. Isso depende das informações contidas no documento e o responsável pela sua emissão. No caso dos ingressos as informações são verdadeiras, mas não há autenticidade, pois ele não foi emitido pelos produtores responsáveis pelo evento. Isso nos leva a um documento pseudo-original, ou seja, que possui sua aparência física semelhante ou até mesmo idêntica a original, mas cuja emissão não garante direitos a quem o possua. No Rock In Rio, com a mídia envolvida nos acontecimentos, dicas para um rápido reconhecimento de falsificação foram dadas, como a falha na impressão da logo marca do evento, letras prateadas no código de barras, espécie de areia impressa no ingresso, o papel plastificado, entre outros. Mas nem isso intimidou os falsificadores e nem impediu que pessoas fossem enganadas. Acaba que no final, a melhor dica para não adquirir um ingresso falso e perder o show da sua banda favorita, é comprar o ingresso com antecedência e em um lugar credenciado ou com pessoas responsáveis pela realização do show. Afinal, do que vale identificar que o ingresso é falso depois de ter pagado por ele?

    Fontes: Duranti, Luciana. Diplomática: usos nuevos para uma antigua ciência. Trad: Manuel Vázquez. Carmona: (Sevilla) , 1996. (biblioteca archivística, 5)

    http://tudoglobal.com/blog/capa/153295/fuja-dos-ingressos-falsos-no-rock-in-rio.html

    http://vejario.abril.com.br/blog/rock-in-rio/altos-baixos/como-reconhecer-um-ingresso-falso

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  28. Analisando toda questão levantada e reportada, fica claro que os ingressos vendidos por cambistas não eram nem autênticos nem verídicos, pois não possuíam os sinais de validação que o original possui, não tinham sido produzidos por pessoa ou instituição competente, nem tinha os elementos que diferenciam um ingresso original de uma cópia, tais como marca d'água, holograma, pigmentação do material, etc. Dessa forma é possível relacionar com o que explicita Luciana Duranti em seu texto, quando ela diz "O conceito de inautenticidade é referente a ausência de requisitos que proporcionam a autencidade. O conceito de falsidade relaciona-se com a presença de elementos que não correspondam com a realidade". E outra relação com o texto é a questão de que “os conceitos diplomáticos são universalmente válidos e podem oferecer objetividade ao estudo arquivístico das formas documentais”, o que mostra que a diplomática auxilia no trabalho de identificação das características que carregam os documentos.
    Também a partir do entendimento do caso, e da observação dos comentários dos colegas, é compreensível acreditar que as pessoas que compram os ingressos com cambistas estão suscetíveis a esse tipo de constrangimento tendo em vista que a prática de falsificação pelos cambistas é comum. Também concordo com o Fernando, quando ele diz que acha errado a justiça brasileira conceder o direito de entrada no evento para as pessoas que compram os ingressos com cambistas, porém como observei na reportagem feita pelo msn, essa estratégia da polícia visa encontrar os responsáveis pela falsificação, sendo que o requisito para entrada é a entrega da pessoa que vendeu pra ela.
    Referências:
    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciência. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5).
    Juizado do Rock in Rio dá ingresso para vítimas de falsificação; aprenda a diferenciar. Disponível em: < http://especiais.br.msn.com/rock-no-rio/artigo.aspx?cp-documentid=30766132&page=2>. Acesso em: 04 de maio 2012.

    Nome: Leonardo de Sousa Braga - 10/0015280

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  29. Patti Marline G. Costinhas - 10/0018831


    Concordando com o Vitor, realmente não havia como as pessoas saberem que o ingresso era falso, já que não conheciam as características do original. Os ingressos falsificados eram verídicos, pois continham informações verdadeiras compatíveis com as do original, porém não eram autênticos, visto que quem os produziu não possuía competência para tal, em conformidade com Duranti quando diz que “Un documento es ‘auténtico’ cuando presenta todos los elementos que se han estipulado para proveerlo de autenticidad. Un documento es ‘genuino’ cuando es verdaderamente lo que se propone ser”. E, segundo a autora, a diplomática estuda o documento arquivístico e sua origem está vinculada a necessidade de determinar a autenticidade dos documentos com o objetivo de averiguar os direitos e a veracidade dos fatos neles representados.
    Com o uso de altas tecnologias é possível fazer um ingresso praticamente igual ao original, assim como os do Rock in Rio 2011, mas a sua distinção do original só pode ser feita juntamente a este. Para minimizar as chances de estar comprando um ingresso falso é importante verificar seus dados (data, local, distribuição de assentos, etc), suporte, material de fabricação, a disposição das informações, os códigos de validação, antes de efetuar a compra (de preferência em locais autorizados). É necessário estar atento às informações disponibilizadas sobre o evento e, se possível visibilizar o ingresso original para que não ocorra esse tipo de situação.

    Referência:
    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5).

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  30. Um ingresso falso como é um documento com conteúdo não verídico e sem autenticidade, suas informações apesar de serem quase idênticas as informações contidas no ingresso original não foram emitidas por aqueles que de fato possuem a devida competência e autoridade para fazê-los. A observação é a única ferramenta para verificação da autenticidade do ingresso na hora da compra, o que de certa forma é muito difícil para uma pessoa com experiência pois, se ela não possuir conhecimento sobre as marcas de autenticação do ingresso também poderá cometar o equívoco de comprar algo inválido, de fato, o que é possível é utilizar de meios para reconhecimento comuns como por exemplo data, comparação se acaso houver como ter acesso a um ingresso de fonte confiável para fazê-lo mas, o mais indicado seria comprar diretamente da bilheteria, agência, credenciada para vender.

    Fontes:

    Duranti, Luciana. Diplomática: usos nuevos para uma antigua ciência. Trad: Manuel Vázquez. Carmona: (Sevilla) , 1996. (biblioteca archivística, 5)

    http://cidadesaopaulo.olx.com.br/ingressos-rock-in-rio-2011-iid-216615123

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  31. Nome: Juliana Lima de Sousa 10/0032826

    A situação descrita é revoltante. Como uma pessoa pode agir de grande má fé com as outras pessoas para benefício próprio? Tenho certeza que todos nos poderíamos estar nessa mesma situação, pois a euforia de querer ver o show da banda que adoramos seria um motivo para nos cegar a respeito de detalhes (falsificações) que poderiam ser facilmente perceptíveis. Como solução para uma análise de um documento, como o ingresso, para verificação de sua autenticidade e veracidade, poderíamos visualizar alguns elementos, tais como assinatura, carimbo, marca d’água, pigmentação, tarjas holográficas, etc. Pois a autenticidade é o conjunto de elementos que caracterizam a confiabilidade de um documento, ou seja, ele necessita ser criado por uma entidade competente e possuir elementos que garantam sua existência. Esses elementos iram validar o documento, concretizando a sua veracidade e autenticidade desse instrumento de prova. Se esses elementos sofrem falsificação, rompem com a integridade e exatidão do documento. Segundo Duranti, para um documento ser autêntico tem que demonstrar o que realmente está transmitindo, mesmo que seu conteúdo abranja informações não verdadeiras. Então, quando um documento é autêntico e verídico simultaneamente, podemos considera-lo como um instrumento de prova genuinamente arquivístico. Outra sugestão para não comprar ingresso falso, é pesquisar antes de ir ao evento, sobre como é o ingresso e as características que ele deve conter. Depois de tudo isso é bom ficar com os olhos bem abertos!!!

    Referência bibliográfica

    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para uma antigua ciência. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5).

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  32. Pollyanna Lorena - 10/00194124 de mai. de 2012, 16:51:00

    De acordo com a situação acima vimos que foi emitidos uma grande quantidade de ingressos falsos e o que é pior sem a menor percepção dos compradores, sabemos que a empolgação é grande quando estamos prestes a ver os nossos ídolos, mas podemos tomar alguns cuidados ao comprar esses ingressos como: sinais de validação ( marca d'aguá, data, local, tipo do papel), e se for possível comprar somente em lugares autorizados. Pois de acordo com o texto da Luciana Duranti ela fala que se analisarmos cuidadosamente um documento arquivístico, descobrimos que hà muito mais que um simples suporte, uma forma ou um conteúdo.
    E falando um pouco mais sobre autenticidade e veracídade esses ingressos não são autenticos pois não foi o orgão autorizado que os produziu, mas posso considera-los verdadeiros pois fizerão um cópia identica do original. No texto da Luciana Duranti relata também que diplomática estuda o documento arquivístico, aquele que tem fé, que seguem padrões,o que não acontece com os ingressos falsificados eles não seguem esse padrão de autenticidade. Por isso é necessário estarmos sempre atento em tudo que formos comprar não somente nos ingressos, para assim não sermos enganados.

    Referência:
    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5).

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  33. Pois bem! Ao contrário do que o post do blog que postou a questão indica, as questões relativas à autenticidade e veracidade de documentos não são “assunto um pouco ultrapassado”. Ao contrário, cada vez mais se discute a respeito do tema, seja no meio acadêmico, seja em outras áreas direta ou indiretamente relacionadas à problemática.

    A identificação de documentos não autênticos (também chamados de falsos) cada vez mais se torna uma tarefa difícil e importante, tendo em vista a crescente sofisticação utilizada pelos falsários. Nesse sentido, identificar a autenticidade de documentos é tarefa cada vez mais relegada a especialistas.

    E o que se entende por autenticidade? Resumidamente, autenticidade pode ser compreendida como um conjunto de dados e elementos capazes de caracterizar a confiabilidade formal de um documento. Assim, para que um documento seja considerado como um documento autêntico é necessário que o mesmo seja criado por órgão competente e possua elementos mínimos confiáveis que possam garantir sua existência enquanto documento. Os referidos elementos de validação atestarão o documento apresentado.

    Autores como Gico Junior (2000) apresenta a autenticidade de um documento como o grau de confiabilidade que pode ser retirado deste comprovante, contestando se quem assinou é de fato seu verdadeiro criador. Já Lopez (2005) defende que enquanto a autenticidade está voltada para o processo de criação do documento, a veracidade está ligada diretamente a qualidade das informações que compõem este certificado.

    Já para Luciana Duranti (1996), para que um documento seja considerado autêntico é necessário que o mesmo demonstre o que realmente está transmitindo, mesmo que seu conteúdo abranja algumas informações não verdadeiras, visto que estes dois elementos são independentes entre si. Daí surge a conclusão de que quando em dado documento estão presentes estas duas características – autenticidade e vericidade – se está diante de um instrumento de prova arquivístico.

    Referências:
    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5).
    GICO JUNIOR, Ivo Teixeira. O arquivo eletrônico como meio de prova. Repertório IOB de Jurisprudência, caderno 3, 1ª quinzena, n.15, ago. 2000, p.321-329.

    Blogs consultados:
    http://diplomaticaunb2009.blogspot.com.br/2009/06/autenticidade-e-veracidade-dos.html. Acesso em 01MAI2012.
    http://rockmh.blogspot.com.br/2012/04/opaaa-polemica.html. Acesso em 01MAI2012

    Wilton Borges

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  34. Maurício de Araujo Matos - 10/0036821


    Analisando a situação narrado pelo monitor Daniel Montserrat, no Blog Rock, Memória e História, através da leitura do texto da Luciana Duranti e dos debates feitos em sala a respeito de autenticidade, nos vemos diante de um problema que corriqueiro que acontece no dia-a-dia de muitos brasileiros e que pode acontecer com qualquer um de nós. Como narrado pelo próprio colega de curso “As cópias eram tão fiéis que dificilmente poderiam ser reconhecidas por leigos (nós)”, desse modo seria necessário fazer uma análise minuciosa do documento com o intuito de analisar seus caracteres externos de maneira a caracteriza-lo como autênticos ou não. Segundo Luciana: “Documentos diplomaticamente autênticos son aquellhos que fueron escritos de acuerdo a las práticas del tempo y lugar indicados en el textos y firmados com el o los nombres de las personas competentes para crearlos” (1996), desse modo, para conseguir identificar se o ingresso era não autêntico, seria necessário analisar o formato, cor, disposição das informações, se havia selos de validação , fonte da escrita, material, figuras, código de barra e varias outras características que o definem. E para isso seria necessário conhecer necessário saber as informações sobre o documento original para ter recursos de comparação. Mas apesar de toda a análise que pode ser feita num ingresso de cambista, a euforia e ansiedade para ver o show de sua banda de rock preferida poderia dificultar o processo de identificação, fazendo que com isso ainda possa acontecer equívocos, como foi o caso, desse modo, a melhor maneira de evitar esse tipo de golpe e recorrer aos pontos de venda que tem essa competência e que podem assegurar a autenticidade do documento. E já que é sua banda de rock preferida, não custa nada se antecipar e evitar transtornos.

    Referências

    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5).

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  35. Ao passo que a venda de ingressos falsos aumenta, cresce a dificuldade de fraudá-los, mas infelizmente essa prática é contínua. A decepção que se tem ao observar a fraude faz muitos compradores aprenderem com o erro. A partir do momento que um indivíduo se presta a comprar um ingresso de um cambista, ele também corrobora para esse mundo criminal abominável.
    A identificação do ingresso em questão é essencial, uma vez que se deve observar alguns elementos primordiais, como: o papel utilizado, holograma, o código de barras, a película plástica, a impressão, a textura, bem como as informações contidas.
    Dessa forma, a autenticidade do ingresso foi comprometida, uma vez que o produtor não é uma unidade competente pelo evento e a veracidade se dá já que informações condizem o correto.
    Esse caso exemplifica uma das vertentes de como a matéria de Diplomática pode nos auxiliar. O assunto abordado, isso é, a autenticidade e a veracidade é digno de um minucioso conhecimento sobre documentos, que se mostra de extrema importância na nossa área de atuação.

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  36. O documento tratado apesar de ter característica muito parecidas com o original, não é autentico e nem verídico, pois há ausencia de requisitos,elementos que comprovam sua autenticidade impedindo-o de passar pela segurança qualificada do evento, dessa forma ficando claro que não foi produzido pela mesma produtora. Temos que fcar atentos em eventos como esses, reparar na textura, no material do ingresso e nas informações contidas no mesmo.
    O fato que ocorreu no Rock In Rio é totalmente normal, pois é uma das coisas que mais acontecem em shows e por muitas vezes a pessoa crente que vai acabar saindo mais barato comprando nas maos dos cambistas, percebe que o que ocorre é o oposto pelo fato de além de você correr o risco de o ingresso ser falso, em muitos casos os cambistas cobram preços exorbitantes, chegando ao dobro do preço encontrado nas bilheterias autorizadas. Logo o recomendado seria comprar o ingresso do seu show favorito antecipado e em lojas autorizadas.

    Referência:
    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para uma antigua ciência. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5).


    Denise Nascimento - 10/0027971

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